quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

PORTUGUES E ESPANHOL

Numa povoação pequena, mesmo junto à fronteira entre Portugal e Espanha, a Igreja fica cheia para a missa das 10h: portugueses, espanhóis, o presidente da junta, etc.. O padre começa o sermão:

"Irmãos estamos hoje aqui reunidos para falar dos Fariseus... Aquele povo desgraçado como esses espanhóis que aqui estão..."
Ohhhhhhh !!!!

O maior tumulto tomou conta da igreja. Os espanhóis ofenderam o padre, houve porrada na porta da igreja.
O presidente da junta levou as mãos à cabeça, indignado.Acabada a confusão, o presidente da junta foi falar com o padre na sacristia:
- Sr. Padre, vá devagar, os espanhóis vêm para este lado, gastam nas lojas, nos restaurantes, trazem divisas para Portugal. Não faça mais provocações."
Durante a semana a conversa entre todos era a mesma:
- o padre e o sermão do Domingo. Aquele zum-zum-zum todo foi fazendo com que as pessoas ficassem curiosas e a querer saber mais sobre o que tinha acontecido.Finalmente, chega o domingo.
O presidente da junta chega à sacristia e fala com o padre: "
- Padre, o senhor lembra-se da nossa conversa, não? Por favor, não arranje nenhum problema hoje, ok?"
Vem a missa e o padre começa o sermão:

"Irmãos... Estamos aqui reunidos, hoje, para falar de uma pessoa da Bíblia: Maria Madalena. Aquela mulher, prostituta que tentou Jesus, como essas espanholas que aqui estão ."

Caldeirada geral: pancadaria na igreja, partiram velas nos corredores, chapadas, socos e alguns internamentos no SAP da povoação. O presidente da junta foi novamente ter com o padre:
"- Padre, o senhor não me disse que iria com mais calma? ... se o senhor não amansar, vou escrever uma carta ao Bispo e pedir a sua retirada imediata."
Naquela semana, o tumulto era maior ainda. As conversas eram maiores ainda.Ninguém iria perder a missa do próximo domingo nem que a vaca tossisse. Na manhã de Domingo, o presidente da junta entra na sacristia com a polícia e adverte o padre:
" -Sr. Padre, não provoque desta vez, senão acuso-o de provocação de tumulto e vai dentro!!"
A igreja estava abarrotada. Quase não se conseguia respirar de tanta gente. Começa o sermão :
"- Irmãos... Estamos aqui reunidos hoje, para falar do momento mais importante da vida de Cristo: a Santa Ceia" (O presidente da junta respirou aliviado...)
- Jesus, naquele momento, disse aos apóstolos :
"Esta noite, um de vós irá trair-me.' Então João pergunta:
"Mestre, sou eu?"
e Jesus responde:
"Não, João, não serás tu". Pedro pergunta:
"Mestre, sou eu?"
e Cristo responde:
"Não, Pedro, não serás tu."
Então Judas pergunta:
"Mestre, soy Yo?..." ........PANCADARIA GERAL !!!!!

O REINO DE DEUS... EM PRIMEIRO LUGAR

“Mas buscai primeiro o reino de Deus” (Mt 6:33)

O que significa colocar o Reino de Deus em primeiro lugar na sua vida? Significa 12 coisas. Leia-as cuidadosamente, e depois pergunte a si mesmo: «Como eu estou a sair-me?»

(1) Obediência a Deus. «Todo aquele que obedece às leis de Deus e as ensina, será grande no Reino dos Céus» (Mt 5:19).

(2) Amor. «Amai vossos inimigos... Se amais somente aqueles que vos amam, que virtude há?» (Mt 5:44,46).

(3) Justiça. «Deus abençoa aqueles que têm fome e sede de justiça» (Mt 5:6). (4) Paz. «Deus abençoa os pacificadores» (Mt 5:9).

(5) Vida de santidade. «Assim resplandeçam as vossas boas obras diante dos homens, para que glorifiquem a vosso Pai que está nos céus» (Mt 5:16).

(6) Integridade. «Seja o vosso sim’, “sim, e o vosso “não’, “não”» (Mt 5:37).

(7) Generosidade. «Quando der algo a algum necessitado... faça isso em secreto, e o seu Pai, que vê em secreto, o recompensará» (Mt 6:2,4).

(8) Integridade espiritual. «Existe algo mais valioso que a sua alma?» (Mt 16:26).

(9) Conhecimento bíblico. «Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus» (Mt 22:29).

(10) Fé em Deus. «Se vossa fé fosse do tamanho de um grão de mostarda... nada vos seria impossível». «Mas com Deus, todas as coisas são possíveis» (Mt 17:20; Mt 19:26).

(11) Abençoar pessoas. Jesus não apenas ensinou isto, mas a sua vida constantemente curando, treinando e servindo as pessoas demonstrou como fazê-lo.

(12) Fazer discípulos. «Portanto, ide e fazei discípulos em todas as nações» (Mt 28:19). Segundo Jesus, esta é a única prioridade digna da nossa vida — e, se necessário, da nossa morte!

(13) Misericordioso e doador da graça. «Deus abençoa os misericordiosos». «Pare de julgar os outros, e não será julgado» (Mt 5:7; Mt 7:1).

(14) Reconciliador. «Se... um amigo tem algo contra si... vá e desculpe-se, e reconcilie-se com Deus» (Mt 5:23-24).

(15) Ensinável. «Todo aquele que ouve o Meu ensino e Me obedece é sábio» (Mt 7:24).

(16) Corajoso. «Eis que vos envio como ovelhas no meio de lobos.., não temais» (Mt 10:16 e 26).

(17) Submisso. «Todo aquele que faz a vontade de Meu Pai que está nos céus é Meu irmão, e irmã, e mãe» (Mt 12:50).

(18) Rendido. «Se qualquer de vós deseja ser Meu seguidor, ponha de lado a sua ambição egoísta, tome a sua cruz aos ombros, e siga-Me» (Mt 16:24).

(19) Arrependido. «A não ser que vos arrependais de vossos pecados e vos tomeis como crianças, jamais entrareis no Reino dos Céus» (Mt 18:3).

(20) Humilde. «Mas aqueles que se exaltam serão humilhados, e aqueles que se humilham serão exaltados» (Mt 23:12).

(21) Ter a mente de servo. «Mas não deve ser assim entre vós. Aquele que dentre vós deseja ser líder, deve ser aquele que serve» (Mt 20:26-27).

Se está disposto a fazer Jesus Senhor da sua vida, faça da Sua Palavra a última palavra em todos os aspectos e busque a plenitude do Seu Espírito - também deve viver esse estilo de vida!

COLOQUE SUA FAMÍLIA EM PRIMEIRO LUGAR


“Existem os que amaldiçoam seu pai e não abençoam sua mãe” (Pv 30:11).

O Dr. Christian Barnard, mundialmente famoso cirurgião de transplantes de coração, conta-nos sobre a sua saída de Mineápolis e seu retorno ao lar, para sua esposa e filhos, na Cidade do Cabo, após ter estado fora por meses. «Eu não estava preparado para a recepção que recebi de minha mulher. Por que voltou? Não havia mais um sorriso nos seus olhos. Oh, Deus, pensei, cometi o pior erro de toda a minha vida! Não fique tão surpreso disse ela, Desistimos de si. Eu respondi: Foi só um pequeno atraso. Eu escrevi-lhe a este respeito. Não, escreveu uma vez para dizer que não viria para casa’. Ele respondeu, “Mas estávamos a fazer válvulas para as veias da aorta com o fim de salvar vidas”. “Não, você estava a construir uma família. Isto é, até deixar tudo em cima de mim”, disse ela amargamente. “Deixámos de existir para si”. Eu queria dizer que havia voltado para casa porque a amava e aos meus filhos. Queria fazer isso porque era o que sentia, mas o que eu poderia dizer naquele momento que não soasse sem sentido?».

O Dr. James Dobson escreveu, «Uma professora do segundo ciclo que dava aulas num bairro de classe média alta ficou chocada ao ver o resultado de uma redacção sobre a família, dada aos seus alunos. Algumas de suas frases diziam: “Gostaria que minha mãe não tivesse um namorado”. “Gostaria de tirar só notas altas para que o meu pai me amasse...” “Gostaria de ter uma mãe e um pai para que as crianças não troçassem de mim...“ “Tenho três mães e três pais, e eles fazem da minha vida um inferno”».

Pais, acordem! Coloquem a vossa família em primeiro lugar para que não venham a arrepender-se!

A LIDERANÇA DO SERVO

(1)

“Não ajam como dominadores dos que vos foram confiados.” (I Pd 5:3)

Foi chamado para ser um líder em casa, no trabalho, ou na igreja? Almeja a liderança? Entenda isto: a geração de hoje não está disposta a submeter-se ou a seguir aqueles que praticam o velho estilo de liderança de cima para baixo, que dizem «Eu estou no comando, e quanto antes você entender isto, melhor». Não exija liderança; conquiste-a a cada dia. Como? Sendo servo! Colocando os outros em primeiro lugar e a si mesmo por último. Foi isto que Jesus ensinou e praticou. Você não foi chamado para estar no topo da pirâmide.

O modelo de liderança do Novo Testamento é uma pirâmide invertida onde você está na parte inferior, apoiando os outros, mantendo-os de pé, trazendo para fora o que há de melhor neles, deixando de lado o seu próprio conforto e desejos para servir àqueles que foi chamado para liderar para que o trabalho possa ser feito, sempre melhor. Isto significa corrigir erros com mansidão e «suprir deficiências» enquanto as pessoas aprendem. Também significa pôr a mão na massa e acumular um pouco de sujidade debaixo das unhas.

A.W. Tozer escreveu: «Um líder verdadeiro e seguro provavelmente será aquele que não tem o desejo de liderar, mas é forçado a uma posição de liderança pela pressão interior do Espírito Santo, e pela pressão da situação externa. A pessoa que tem ambição por liderança está desqualificada como líder. O verdadeiro líder não terá desejo de dominar a herança de Deus, mas será humilde, gentil, capaz de sacrificar-se e ao mesmo tempo tão pronto a seguir quanto a liderar, quando o Espírito deixar claro que um homem mais sábio e talentoso que ele apareceu».

(2)

“Cristo… esvaziou-se a si mesmo.” (Fp 2:5-7)

Se aquele que é chamado «Senhor dos Senhores» tornou-se servo de todos, como pode você, em seu juízo perfeito, pensar que deveria ser servido por aqueles a quem lidera? Paulo escreveu: «Cristo... esvaziou-se a si mesmo» (Fp 2:5-7). A reputação é importante demais para nós. Queremos ser vistos com as pessoas certas, lembrados da forma correcta, viver no bairro certo e conduzir o carro certo. Mas Cristo não agiu assim, ao contrário, Ele esvaziou-se a si mesmo. Se é obcecado pelo tamanho da sua congregação (ou de seu negócio), pelas pessoas famosas que pode contactar com um simples telefonema, pelas maravilhas de seu estilo de vida ou pela imagem que cultivou cuidadosamente, leia o capítulo 13 de João. Jesus desceu o suficiente para lavar os pés de rudes pescadores da Galiléia, e depois disse, «Eu dei o exemplo para que vós façais como eu fiz» (Jo 13:15). De quem eram os pés que Ele lavou? Eram pés de pessoas comuns. Certamente aquelas pessoas saíram dali transformadas, humilhadas por uma lição que jamais esqueceriam — uma lição que todos nós precisamos aprender!

Pedro escreveu: «Tenho uma preocupação especial quanto a vós, líderes da igreja... Eis minha preocupação: que pastoreiem o rebanho de Deus com toda a diligência de um pastor. Não por obrigação, mas porque desejam agradar a Deus. Não calculando o que podem ganhar com isso, mas espontaneamente. Não como dominadores, dizendo aos outros o que fazer, mas ternamente mostrando-lhes o caminho... Deus opõe-se aos orgulhosos, mas agrada-se de pessoas justas e humildes. Portanto, estejam contentes com o que são, e não se ensoberbeçam. A poderosa mão Deus está sobre vós; Ele os exaltará no devido tempo» (1 Pe 5:1-6).

APRENDENDO A DELEGAR

PRECISA APRENDER A DELEGAR

“É melhor ter companhia do que estar sozinho, porque maior é a recompensa do trabalho de duas pessoas.” (Ec 4:9).Snoopy está deitado no telhado da sua famosa casa de cachorro, a reclamar por ter coisas demais para fazer. No último quadradinho da história, ele diz: «Odeio ser o beagle (raça canina a que pertence o Snoopy) número 1!». Se gosta dos privilégios de ser o beagle número 1, mas não das responsabilidades, provavelmente não aprendeu a arte bíblica da delegação (At 6:1-6). D.L. Moody disse, «Pode fazer o trabalho de dez homens, ou mandar que dez homens façam o trabalho».

Então, por que não podemos (ou não queremos) delegar?

(1) Por medo de perder a nossa autoridade. Alguns de nós preferiríamos procurar pessoas condescendentes para realizar os nossos desejos.

(2) Por medo de que o trabalho seja mal feito. Em alguns casos, nós temos razão! Mas geralmente a nossa hesitação deve-se ao facto de não querermos permitir que os outros façam o trabalho à sua maneira.

(3) Por medo de que o trabalho seja feito de forma melhor. Isso é orgulho! Você deve cercar-se de pessoas que têm potencial para fazer um trabalho ainda melhor, só assim o seu trabalho terá continuidade mesmo sem a sua presença.

(4) Por nos recusarmos a aguardar o tempo necessário. Pessoas ligadas em tarefas simplesmente querem ter o trabalho feito. Elas têm pouca paciência quando se trata de esperar que outros aprendam através da tentativa e do erro e se tornem capazes.

(5) Por falta de treino e de experiências positivas. Ninguém nunca acreditou em nós para delegar-nos coisas, por isso, aprendemos a trabalhar de maneira independente. Isso pode ser fatal. Theodore Roosevelt disse, «O melhor líder é aquele que tem bom senso para escolher pessoas boas para fazer o que ele quer que seja feito, e auto-controle suficiente para não se intrometer enquanto fazem.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

NÃO TOQUEIS NOS MEUS UNGIDOS (2)


Continuação de "NÃO TOQUEIS NOS MEUS UNGIDOS (1)"
3 - Não devemos presumir que todas as pessoas que se dizem ungidas de facto o sejam. Lembremos o que Jesus disse acerca dos "ungidos": "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade do Meu Pai, que está nos céus" (Mt 7:21). Na época do apóstolo Paulo também havia muitos "ungidos" ou que aparentavam ter a unção de Deus (II Co 11:1-15; Tt 1:1-16).
Cada vez mais líderes de igrejas andam atrás de popularidade, títulos, status, etc. Nada disso denota que alguém seja "ungido de Deus" e que esteja imune à contestação à luz da Palavra de Deus. Muitos enganadores, ao serem questionados quanto às suas pregações e práticas antibíblicas, têm citado a frase em análise. Para eles não há espaço para o debate teológico. A única interpretação é a dos líderes. Qualquer crítica é sinónimo de rebeldia, insubmissão, etc.
Se alguém, à semelhança de Saul, foi um dia ungido por Deus, não cabe a nós matá-lo espiritualmente. Entretanto, isso não significa que nos devamos silenciar ou concordar com todos os seus desvios do Evangelho (Fp 1:16; Tt 1:10,11). O próprio Jónatas reconheceu o desvio do seu pai e descumpriu, acertadamente, as suas ordens (I Sm 14:24-29).
O próprio Jesus tomou uma boa porção do Seu ministério para denunciar e confrontar aqueles que abusavam espiritualmente de outras pessoas.
Cada vez mais se vêem "cães" (ou "lobos" conf. Mt 7:15) que não têm interesse verdadeiro pelas ovelhas, despreparados, preguiçosos. Só se interessam pelo que podem conseguir do "rebanho". Pensam e agem assim porque sabem que os leigos os têm em alta estima e ninguém vai realmente querer peitar o "ungido do Senhor". Quando encontram resistência por parte de uma "ovelha", a atitude deles é acusá-la de insubordinação, insubmissão, rebeldia e falta de consagração a Deus. Pensam que são inatacáveis e não podem sofrer nenhum tipo de crítica ou censura. Qualquer pessoa que ouse criticá-los ou condená-los por práticas abusivas será severamente tratada.
David é um exemplo de "ungido do Senhor" que cometeu erros e sofria críticas. A unção na vida de David não era nenhuma garantia de que estava imune do poder do pecado, ou que não poderia ser criticado e que estaria isento da disciplina de Deus.
Existem muitos homens, mas muitos mesmo, que se intitulam de pastores, apóstolos, etc., são até mesmo ordenados, mas que na realidade não são pastores de verdade. Muitos gostam de pensar acerca de si mesmos como pertencendo a uma casta realmente separada e distinta de todos os outros irmãos. Eles adoram serem exaltados e tratados com toda a honra, toda a deferência e toda a pompa e circunstância.
Em suas mentes imaginam que os "títulos" que possuem os habilitam a dominar, governar e até reinar sobre o povo de Deus. No N.T. vemos que os títulos de Ef 4:11 são meros descritores de funções e não possuem nenhum tipo de conotação hierárquica ou de posição ou nível. Não existe nenhuma diferença posicional entre os crentes. O que existe são funções diferentes. Os termos que o N.T. usa de "pastor", "presbítero" e "bispo" não descrevem ofícios e sim as funções que precisam ser desempenhadas por aqueles chamados para cuidar do povo de Deus.
No reino de Deus não há hierarquia. Todos somos irmãos. Uns com responsabilidades espirituais, outros com responsabilidades materiais, etc., mas todos somos iguais. Como já vimos, os títulos de Ef 4:11, são meros descritores de funções. Contudo alguns fazem jus à hierarquia. Em muitos casos, não é permitido sequer chamar alguém com cargo importante pelo nome (tal seria uma desonra), mas sim pelo cargo que ocupa, por exemplo, “pastor fulano”, “bispo X”, “apóstolo Y”, etc.

4 - O verdadeiro sentido bíblico de "toqueis" e "maltrateis": O texto de Salmos 105:15, no original bíblico, em nenhum sentido próíbe o juízo de valor, o questionamento, o exame, a crítica, a análise bíblica de ensinamentos e práticas de líderes, pregadores, cantores, etc. Até porque o sentido de "toqueis" e "maltrateis" é exclusivamente quanto à inflição de dano físico.
TODOS NÓS, que somos filhos de Deus, FOMOS UNGIDOS DIRECTAMENTE PELO PRÓPRIO DEUS. A expressão "ungido" também é usada para se referir a todos os cristãos e indica que os mesmos são consagrados ou separados para o serviço de Deus (I Jo 2:20).

HÁ NECESSIDADE DE...
... verdadeiros pastores que cuidem e amem as suas "ovelhas", para que não sejam dispersas, abandonadas e devoradas por "feras". Que os tratem como filhos.
... que não sejam controladores, nem manipuladores, mas antes orientadores pelo ensino correcto da Palavra de Deus, pregada de uma forma genuína e não adulterada.
... caso haja erro, que peçam perdão. São humanos como todos os homens. Bob Mumford, um dos líderes do movimento de discipulado dos E.U.A. reconheceu seus erros graves, se arrependeu e pediu perdão. O orgulho tem cegado muitos!
“Sede pastores do rebanho de Deus, confiado a vós; cuidai dele, não por coação, mas de coração generoso; não por torpe ganância, mas livremente; não como dominadores daqueles que vos foram confiados, mas antes, como modelos do rebanho. Assim, quando aparecer o pastor supremo, recebereis a coroa permanente da glória.”

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

REDEFENINDO TERMOS



Novos termos têm vindo a ser redefinidos no novo Cristianismo. Gostaria de ponderar sobre eles convosco. São palavras acerca das quais estávamos absolutamente certos de conhecermos o significado, de forma precisa, mas que têm vindo a ser mudados a um nível que se tornam irreconhecíveis. A manipulação é tão extensa e profissional que chegamos a duvidar se alguma vez entendemos, realmente, o significado de certas palavras.
1 - AUTORIDADE
Não existe no meio do Cristianismo nenhuma outra palavra que tenha sido mais redefenida que a palavra "autoridade". O ensino bíblico é muito claro nas afirmações que faz de que autoridade significa poder exercido de maneira apropriada (Mt 9:6; Jo 1:12; Jo 10:17,18; Jo 17:2). Todo o exercício de poder de maneira imprópria, não é exercício de autoridade, e sim de abuso.
Alguns exemplos de abuso de autoridade no meio cristão:
- Estender a autoridade da liderança a áreas da vida que ultrapassam os limites representados por questões morais e de valores apresentados na Bíblia. Ex.: Quando a liderança quer determinar com quem uma pessoa pode namorar e até casar, interferência na profissão a seguir, etc.
- Impôr sanções quando não houver submissão ao ítem anterior.
- Promover um sentimento de culpa generalizado quando não existir conformação automática aos desejos manifestos da liderança.
- Rotular as pessoas que resistem a serem manipuladas de: insubmissos, orgulhosos, rebeldes, etc.
- Manipular e torcer a Palavra de Deus na vida das pessoas.
- Confrontar de maneira permanente o pecado na vida de todas as pessoas.
- Ensinar que as pessoas devem ser julgadas pelas opiniões que possuem acerca da liderança.
- Ensinar que não existe verdadeiro discipulado fora do redir em que a pessoa se encontra.
- Ensinar que Jesus não é mais todo suficiente - Jo 6:35 - e que é necessário seguir as as muitas invencionices, nenhuma delas bíblica, diga-se de passagem, que impõe sobre as pessoas.
- Ensinar que inúmeras coisas são pecaminosas quando a própria Bíblia nada diz acerca destes mesmos assuntos.
- Ensinar que ser um verdadeiro seguidor de Jesus significa colocar a vontade de outro, normalmente a vontade do próprio líder, acima da sua própria vontade, o que vai contra o 3.º nível de autoridade (consciência).
- Transmitir a sensação de que a pessoa está realmente afundando na fé quando ela começa a considerar abandonar o redil em que se encontra.
- Fazer com que pessoas rejeitem promoções no serviço, mudança de cidades ou novas oportunidades apenas para se manterem onde estão em completa submissão à liderança.
- Torcer de maneira perversa o uso de palavras como "obediência" e "submissão".
Se alguma destas coisas acontece consigo, ou na sua igreja, cuidado!
2 - INDEPENDENTE
Ser independente significa que temos a liberdade de vivermos não como queremos e sim como devemos (Gl 5:1-13). Mas este modo de vida é muito imprevisível para os dominadores. Eles preferem estabelecer regras fixas e rígidas para seus seguidores. Nenhuma independência ou liberdade como ensinada na Bíblia são toleradas. Na Bíblia, independência e pecaminosidade não mantêm nenhuma relação directa. Paulo era bastante independente por um lado e completamente dependente de Deus por outro.
3 - OBEDIÊNCIA E SUBMISSÃO
Estas palavras são verdadeiras "pedras-de-toque" no jargão dos abusadores. Obediência cega e submissão inquestionável à liderança são as maiores características dos discípulos da liderança religiosa abusadora. Amor, fé e esperança são secundários, apesar da Bíblia nos ensinar exactamente o contrário!

APRENDI...

Aprendi.... que ninguém é perfeito enquanto não te apaixonas.
Aprendi.... que a vida é dura mas eu sou mais que ela!!
Aprendi que... as oportunidades nunca se perdem aquelas que desperdiças... alguém as aproveita
Aprendi que... quando te importas com rancores e amarguras a felicidade vai para outra parte.
Aprendi que... devemos sempre dar palavras boas... porque amanhã nunca se sabe as que temos que ouvir.
Aprendi que... um sorriso é uma maneira económica de melhorar o teu aspecto.
Aprendi que... não posso escolher como me sinto... mas posso sempre fazer alguma coisa.
Aprendi que... quando o teu filho recém-nascido segura o teu dedo na sua mão têm-te preso para toda a vida
Aprendi que... todos todos querem viver no cimo da montanha... mas toda a felicidade está durante a subida.
Aprendi que... temos que gozar da viagem e não apenas pensar na chegada.
Aprendi que... o melhor é dar conselhos só em duas circunstancias... quando são pedidos equando deles depende a vida.
Aprendi que... quanto menos tempo se desperdiça...mais coisas posso fazer.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

EDUCAÇÃO SEXUAL no Ensino Básico

O Ministério da Educação vai lançar em Fevereiro uma avaliação nacional da forma como as escolas estão a abordar a educação sexual. Em 2007, as questões da sexualidade passaram a ser de abordarem obrigatória entre o 6.º e 12.º anos, devendo ser leccionadas na chamada área de Educação para a Saúde.
O PCP propõe que a matéria seja abordada obrigatoriamente, mas de forma transversal em várias disciplinas, "da História ao Português, por exemplo".A JS (Juventude Socialista) propõe a educação sexual no ensino básico, e o BE (Bloco de Esquerda) também é da mesma opinião, com aulas de 90 minutos semanais.
No Reino Unido, milhões de ingleses com idades compreendidas entre os 5 e 16 anos matriculados nos estabelecimentos de ensino públicos têm obrigatoriamente uma disciplina de saúde e do comporamento em sociedade, que inclui também aulas de educação sexual.

Contudo...
É a família que deve educar sexualidade dos filhos, segundo psicóloga. Educar a sexualidade tarefa fundamentalmente da família, onde se dá um «clima favorável» frente a «uma cultura fortemente condicionada pelos efeitos da onda de longo alcance da revolução sexual». Assim afirmou a doutora italiana Maria Luisa Di Pietro, professora associada de Bioética na Universidade Católica do Sagrado Coração de Roma e presidente da associação Scienza & Vita (Ciência e Vida).
«A redução da sexualidade a uma mera dimensão do instinto favoreceu também, em suas manifestações mais extremas e ínfimas, a difusão da pornografia e da violência sexual», acrescentou.
É urgente, portanto – explicou –, que as famílias assumam o papel primordial que têm na formação afectiva e moral de seus filhos. «A pressa por pular etapas está tornando cada vez mais difícil o amadurecimento afectivo dos jovens e está pondo em risco inclusive sua saúde», afirmou.
Segundo a doutora Di Pietro, a educação da sexualidade «deve ter como principal objectivo indicar e motivar a que se alcancem grandes metas», entre elas «a afirmação do eu, da autoestima, do senso de dignidade própria, da capacidade de autoposse e autodomínio, da abertura de projecto, da coerência e equilíbrio interior; a aquisição de uma grande atenção para os valores da procriação, da vida e da família».
«É necessária uma verdadeira formação dirigida à educação da vontade, dos sentimentos e das emoções – acrescentou. Conhecer-se equivale a ter um motivo a mais para aceitar com serenidade a própria realidade de homem ou de mulher e para exigir maior respeito e consideração por si mesmo e pelos demais.»
Os pais têm «a obrigação moral de educar a pessoa em sua masculinidade e feminilidade, em sua dimensão afectiva e de relação: educar a sexualidade como dom de si mesmos no amor, esse amor verdadeiro que sabe custodiar a vida».
Os pilares de toda educação baseada no amor à pessoa, segundo a doutora, são: por um lado, «que ideia se tem do homem», e por outro, «que projecto de homem se pretende realizar».
«Quando se renuncia à verdade sobre o homem (ao amor pela verdade), corre-se o risco de comprometer justamente a obra educativa. Se a liberdade não se introduz e arraiga em uma verdade integral da pessoa, pode conduzir o próprio homem a condutas e escolhas que reduzem o humano, ou pode converter-se em instrumento de prevaricação e de puro arbítrio ou levar a atitudes de resignação e perigoso ceticismo».
Neste sentido, acrescentou que é necessário educar a afectividade ao mesmo tempo que o sentimento moral, ou, o que é o mesmo, a «educação para a liberdade».
«A pessoa só se forma quando é capaz de responder à pergunta sobre qual pessoa deveria eu ser. O compromisso deve ser, então, o de ajudar o sujeito a crescer como pessoa virtuosa, ou seja, a adquirir uma aptidão permanente para fazer o bem e para fazê-lo bem.»
Os pais, especialmente durante a adolescência, devem «ajudar seus filhos a discernirem sua vocação pessoal, a descobrir o projeto que Deus tem para eles», acrescentou.
Devem também ser conscientes de que o dever de educar moralmente os filhos é «inalienável» e que não pode ser «nem totalmente delegado a outros nem usurpado por outros».
«De facto, não oferecer aos filhos um ambiente familiar que possa permitir uma adequada formação ao amor e à virgindade significa faltar a um dever preciso», acrescentou.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

(Família) COMO SER MELHOR MARIDO

Esta meditação é feita com o propósito de auxiliar o marido a verificar em que áreas do seu relacionamento com a sua esposa ele precisa de melhorar.


1 - Compreender que uma das necessidades básicas da esposa é sentir que tem importância para o marido. - Ef 5:25: “Maridos, amai (um amor altruísta, que se baseia em seu desejo de dar e não no interesse de conseguir seus próprios intentos) vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela.”


2 - Dar às opiniões da esposa o mesmo valor que dá às suas. - I Pd 3:7: “Maridos, vós igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher.”


3 - Valorizar os pontos positivos da personalidade da esposa. - Tg 4:11: “Não se critiquem nem falem mal uns dos outros, queridos irmãos. Se vocês fizerem isso estarão lutando contra a lei de Deus que ordena amarem-se uns aos outros e dizendo que ela esta errada…”


4 - Procure solucionar os problemas, em vez de tentar aconselhar a esposa. - Pv 23:23: “Procure os factos certos, custe o que custar, e segure firme todo o bom senso que você puder arrumar.” (Salmos e Provérbios Vivos.) - Gl 6.2: “Levai as cargas uns dos outros e assim cumprireis a lei de Cristo.” - I Co 13.7: “O amor… tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”


5 - Dar à esposa oportunidades e tempo suficiente para expressar suas ideias. - I Co 13:4: “Este amor de que falo, não perde a paciência; procura até ser construtivo. Não é invejoso; não procura impressionar nem alimenta ideias exageradas acerca de sua própria importância.”


6 - Manifestar sempre o pensamento de que ela o completa. - Pv 31:28,29: “Ele a louva com estas palavras: “Há muitas mulheres óptimas neste mundo, mas tu és a melhor de todas elas.”


7 - Passar bastante tempo em companhia da esposa, para descobrir o que é importante para ela. Aprender a ver as coisas do seu ponto de vista. - Fp 2:4: “E que ninguém pense apenas nos seus negócios pessoais, masaprenda a ver as coisas sob o ponto de vista dos outros.”


8 - Aprender a recusar firmemente convites para actividades e responsabilidades que o afastam do convívio da família nos momentos em que deve se dedicar a ela. - Ef 5:16: “Fazei bom uso do tempo apesar das dificuldades actuais porque os dias são maus.” - Sl 90:12: “Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio.”


9 - Definir as normas pelas quais os filhos serão disciplinados. - Ef 6:4: “E vós, pais, não provoqueis os vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor.”


10 - Dispor-se a empregar o tempo que for necessário para estudar com a esposa a preparação para qualquer inovação de importância drástica que for introduzida na família. - Pv 20:18: “Não vá adiantando seus planos antes de receber conselhos de outras pessoas.” (Provérbios Vivos.)


11 - Disciplinar seus sentimentos e atitudes para com a esposa. - I Ts 4:4 - “Cada um deve procurar dominar o corpo, conservá-lo puro e tratá-lo com respeito.”


12 - Continuar a desenvolver a sua liderança espiritual. - Ex 20:5: "“Porque eu sou o Senhor teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem.”


13 - Evitar fazer brincadeiras de mau gostou e gozar da esposa na presença de outras pessoas. - Ef 4:5: “Nem converseis acerca de obscenidades, tolices e vaidades, mas sim acerca de tudo aquilo que devemos a Deus.” (Cartas às Igrejas Novas) - Tt 2.6: “Quanto aos moços, de igual modo, exorta-os para que, em todas as coisas, sejam criteriosos.


14 - Perdoar as falhas passadas da esposa. - Mc 11:25: “E, quando estiverdes orando, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai, para que vosso pai celestial vos perdoe as vossas ofensas.”


15 - Reconhecer seus erros e confessá-los honestamente. - Tg 5:16: "Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados."


16 - Definir bem para a esposa suas responsabilidades básicas como marido. - I Tm 3:5: “Pois se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da casa de Deus?”


(Esta meditação faz parte de um seminário para casais.)

(Família) COMO SER MELHOR ESPOSA

Os pontos abordados são propostos no sentido de auxiliar a mulher a verificar em que áreas de seu relacionamento com o marido ela precisa se aprimorar.


1 - Aprender a confiar nas decisões tomadas pelo marido. I Pd 3:5: "Este era o segredo da beleza das santas mulheres de outros tempos, que confiavam em Deus e eram submissas aos maridos."


2 - Ter motivação correcta. I Tm 1.5: "O que no fim de contas interessa a um ministro cristão, é produzir o amor que brota de um coração puro, de uma consciência perfeita e de uma fé verdadeira."


3 - Reconhecer e valorizar as boas qualidades do marido. Fp 4:8: "Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há, e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento."


4 - Cultivar nos filhos a lealdade para com o pai. Ef 4:32: "Antes sde uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus em Cristo vos perdoou."


5 - Perdoar as faltas passadas do marido. Mt 6:14,15: "Porque se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tão pouco vosso Pai vos perdoar as vossas ofensas."


6 - Aprender a orientar as coisas em função dos planos e hábitos do marido. Ef 5:21,22: "E conformai-vos uns com os outros, por causa do vosso reconhecimento que Deus é o poder supremo sobre todos. Vós, esposas, deveis aprender a adaptar-vos aos maridos, tal como vos submeteis ao Senhor."


7 - Mostrar compreensão pela dedicação do marido ao seu trabalho. Pv 31:26: "Fala com sabedoria, e a instrução da bondade está na sua língua."


8 - Reanimar o marido quando ele se sentir abatido por causa de um erro. I Pd 3:1: "Do mesmo modo vós, mulheres casadas, deveis compatibilizar-vos com os maridos, pois mesmo que não obedeçam a Palavra de Deus podeis ganhá-los para Deus sem dizer uma palavra.”


9 - Pedir perdão sempre que cometer alguma falta contra ele. Hb 13:18: "Orai por nós, pois estamos persuadidos de termos boa consciência, desejando em todas as coisas viver com- dignamente.” - Pv 18:12: "Antes da ruína gaba-se o coração do homem, e diante da honra vai a humildade.”


10 - Ver nos traços negativos do carácter do marido qualidades em potencial que Deus deseja cultivar nele. Rm 8:28,29: Romanos 8.28,29: “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes imagem de seu Filho (isto é, cultivar qualidades semelhantes as de Cristo)…"


11 - Aprender a viver dentro do orçamento familiar. I Tm 6:8: “Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes.” - Fp 4.12: “Aprendi a ficar sempre contente, sejam quais forem as circunstâncias. Agora sei como viver nas horas de dificuldades e não ignoro como viver nas de franca prosperidade. E assim aprendi a enfrentar tanto a pobreza como a abundância em geral e especificamente.”


(Esta meditação faz parte de um seminário para casais.)





segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

O CORAÇÃO DO PASTOR

Ser pastor não é fácil! Liderar uma Igreja, ser pastor, é estar na frente do campo de batalha. Por isso I Co 4:9-16 mostra uma imagem de sofrimento. Contudo, é muito gratificante! Ver o Reino de Deus crescer, ser parte do crescimento espiritual das pessoas, da mudança das suas vidas, etc.

Graças a Deus pelos pastores que têm um coração ligado ao coração de Deus. Mas nem sempre isso se verifica...

Muitas vezes ser pastor é difícil, não por causa das perseguições, nem por causa da comunicação social que falam mal das igrejas e que as deixam mal vistas, mas sim porque um dos grandes inimigos da Igreja são algumas pessoas que se encontram dentro dela, que sem carácter, sem coração, sem tanta coisa, estão da Igreja. Algumas delas são pessoas que subiram na hierarquia da Igreja, e que em nome de Deus e da Igreja, agem de forma incorrecta, não dignificando o nome de Deus. São pessoas que não seguem os passos, nem a vida de Cristo. Dizendo-se cristãos, não vivem o cristianismo.

Quero, nesta breve meditação, mostrar algumas características que um verdadeiro pastor deve ter. Características essas que são características que Jesus.

1 - CORAÇÃO AMOROSO

Jo 10:14,15 - "Eu Sou o bom Pastor. Eu conheço as minhas ovelhas, e as minhas ovelhas me conhecem. Assim como o Pai me conhece, também Eu conheço o Pai, e dou a minha vida pelas ovelhas." - Jesus é o bom Pastor, cheio de amor.

Um pastor sem amor não conhece as suas ovelhas. Para uma liderança sem amor, as "ovelhas não passam de números. Um pastor com amor conhece os seus membros, porque é pai; os membros são filhos.

Jesus conhecia intimamente as suas ovelhas. Conhecia as suas necessidades.

2 - CORAÇÃO CORAJOSO

Jesus tinha um coração corajoso (sem receios). Ele sempre falava a verdade em amor. A verdade vem a cima de tudo. Jesus nunca lançou mão da verdade para atrair as pessoas.

O mundo não precisa de moralistas, mas de homens e mulheres corajosos que conhecem a verdade e a proclamam sem medo. Para os cobardes somente há um lugar - Inferno (Ap 21:8).

3 - CORAÇÃO BONDOSO

Numa cultura como a nossa, dá-nos a sensação de que ser bondoso é o mesmo que ser fraco, contudo esta qualidade indica força de carácter e auto-controlo.

A bondade é uma combinação de três elementos que devem estar na nossa vida, como pastores e líderes numa comunidade cristã: (a) consideração ou gentileza (levar em consideração os sentimentos dos seus liderados); (b) submissão (obediência aos níveis de autoridade); (c) ser ensinável.

4 - CORAÇÃO SINCERO

A tendência humana é torcer sempre os factos a favor pessoal. Jesus personifica a verdade, defende-e e nunca foge dela - Lucas 23.

Se as pessoas não acreditam nas nossas palavras, em quem irão acreditar?

5 - CORAÇÃO GENEROSO

Em Jo 6:1-14 vemos o coração generoso de Jesus. Ele podia ter mandado as pessoas embora, mas pegou no que havia e demonstrou generosidade provendo as necessidades das pessoas.

À proporção que um pastor se dá às suas ovelhas, produzirá melhores relacionamentos, e melhores seguidores de Cristo.

(Esta meditação faz parte de um seminário para liderança. Não pode ser copiada nem usada sem autorização do autor. Obrigado.)

PORQUE SENHOR TE CONSERVAS LONGE?

Num tempo difícil da sua vida, David disse a Deus: "porque Senhor, te conservas longe, e te escondes nas horas da tribulação?"


Todos nós passamos por momentos difíceis na vida, e até parece que Deus nem existe! Mas não é isso... Deus se mantém afastado por causa dos nossos pecados, e para nos proteger, para que a Sua santidade não nos destrua. Por isso Ele enviou Jesus Cristo para cuidar do problema do pecado, que nos afastava de Deus.


Pode parecer que sim, mas Deus jamais nos abandona! Ele apenas se demora! "Demora?!" Sim! Já explico! Seu maior prazer é estender e expandir os Seus momentos de intimidade connosco.


"BEIJOS DE DOMINGO NÃO SÃO SUFICIENTE!"


Hoje podemos estar contentes porque o abismo que nos afastava de Deus já não existe. Jesus resolveu isso e nos reconciliou com Deus. Hoje podemos ficar contentes por sermos filhos de Deus. Nosso maior desejo deve ser estarmos no colo do Pai. Se formos verdadeiros adoradores, Deus nos "encontrará!" Quando começamos a adorá-lO com todo o nosso coração, o coração de Deus move-O em nossa direcção. Ou seja, prendemos a atenção dEle e atraímos a Sua afeição.


DEUS SE ESCONDE, não com o propósito de ficar escondido. Deus não se esconde para que não possa ser encontrado, mas para que possa ser encontrado. Ele quer que O busquemos, assim como uma criança ao brincar "às escondidas" com seu pai, quer encontrá-lo, por isso tem que buscá-lo. Eu acho Deus super-divertido, até nisto!


Deus, como Pai que é, não Lhe é suficiente os beijos superficiais que Lhe damos aos Domingos, quando vamos à Igreja, por uma ou duas horas, e logo depois corremos de volta para a nossa vidinha em que durante a semana quase não nos lembramos dEle. Durante toda a semana Ele sente saudades nossas! Ele quer que nos demoremos na Sua presença.


CRISTIANISMO É UM CASO AMOROSO COM JESUS. Um caso amoroso frutífero e duradouro exige tempo. E tempo é coisa que não temos tido com Ele!


Se perseguirmos a Deus de uma forma apaixonada, iremos descobrir Deus de uma forma extraordinária.


Tiago 4.8 diz: "Chegai-vos a Deus e Ele se chegará a vós."


COMO VAI O SEU TEMPO COM DEUS?

O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA ?????


Como cristãos somo seguidores de Cristo, e vivemos "nEle". Isso inclui vivermos os Seus ensinamentos. Tenho pensado imenso em Cristianismo e observo que existem muitas coisas que temos acrescentado ao cristianismo, talvez para ficar mais rico. Cada vez precisamos mais de nos voltarmos para a Palavra, pois nela está tudo o que precisamos para vivermos uma vida "abundante" (Jo 10:10,11). Precisamos cada vez mais voltar à génesis do Evangelho, na sua mais pura essência. Precisamos de voltar ao início e começar daí. Pois talvez muitos de nós conhecemos, mas desdo o inicio não praticamos ou deixámos de praticar o Evangelho ao longo da vida.


Jesus expressou algo muito importante que está relatado em Jo 3:16: "Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida; ninguém vem ao Pai senão por Mim."


1 - Jesus é O CAMINHO. A Bíblia relata-nos que na realidade só existem dois caminhos, porque também só há dois destinos. Há o caminho que leva ao Céu (onde viveremos eternamente com Deus), e o caminho que leva ao Lago de Fogo (onde viverão todos aqueles que não aceitaram Jesus como Senhor e Salvador, e não O seguiram).


A tendência do homem é dar ouvidos ao seu "coração", ou seja, sua mente. Se sua mente não estiver renovada por Deus, então sairão más coisas da sua mente, e seus actos serão errados (Mateus 15:19).


O homem tem vivido numa ilusão. Hoje muitos foram feitos crer que não existe céu, nem inferno, que não existe Deus, que viemos da evolução do macaco, etc. O homem vive sem conhecimento real de que existe uma outra vida para além desta.


Jesus nos ensinou que não devemos amar o "caminho do mundo". O que é caminho do mundo? O caminho do mundo, é todo o ensinamento que não provém de Deus, que não agrada a Deus. São os pensamentos, as acções, decisões, atitudes, etc. que não agradam a Deus.


I João 2:15-17 - "Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência (desejo) da carne, a concupiscência (desejo) dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência (desejo); mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre."


O mundo está a ser governado pelo inimigo de Deus, Satanás. A ele foi-lhe dado o governo da terra, por Adão, quando pecou. Desde então tem implantado o seu ensinamento, os seus desejos, explorado o homem, colocado nele sentimentos e pensamentos contra Deus, ou até mesmo de ignorância quanto à Sua existência, etc.


Mas a Bíblia diz-nos que nós podemos vencê-lo! Para isso precisamos de ser filhos de Deus.


2 - Jesus é a Verdade.


Há duas verdades. Há a verdade absoluta, que jamais poderá ser contrariada; e a verdade relativa, que pode mudar de um momento para o outro. O contrário da verdade é... MENTIRA.


Jesus é A VERDADE, enquanto que Satanás é mentiroso e pai da mentira. Ele é inimigo da verdade. Ele não gosta da verdade.


Os mentirosos não irão para o Céu. Contudo, vemos imensos cristãos mentindo, até mesmo "mentiras de brincadeira". A Bíblia ensina que nossa conversa deve "sim, sim" ou "não, não". Quando é para dizer "sim", não podemos dizer "não". Temos que ser fieis à verdade.


Todas as mentiras têm perna curta. Mais cedo ou mais tarde se descobrirá.


O verdadeiro cristão, filho de Deus, está comprometido com a verdade.


Se na sua boca há mentira, ou "mentiras de brincadeira", peça perdão a Deus, e corrija a sua vida. Mentira é pecado, pois mais pequena que seja. Para Deus não há pecados menos importantes e mais importantes. Mentira e assassinato é pecado com a mesma medida para Deus!


3 - Jesus é a Vida.


Se queremos viver uma vida abundante, temos que a viver junto de Deus, cumprindo os Seus mandamentos. O contrário da vida é... MORTE. Isso é o que Satanás tem trazido ao homem, sem ele dar conta disso. Aos poucos, de uma forma desapercebida, o homem agarra no fruto, ou recebe o presente sem saber que tem uma bomba nas mãos.


O homem dando largas à "concupiscência (desejo) da carne", tem se alimentado mal, viciado em tóxicos, relações sexuais com parceiros doentes sem saberem, e outros comportamentos de risco. Sua vida tem ficado contaminada, doente. Vive hoje sem um propósito, um significado. Vive por viver. E quando a sua vida deixa de ter qualquer significado, então decide tirar a sua própria vida.


Contudo Jesus quer que tenhamos não somente uma vida feliz aqui, mas uma vida eterna junto com Ele.


A vida terrena é um "teste" para a eternidade. A nossa decisão aqui influenciará onde iremos passar a nossa eternidade. Recomendo-te que decidas hoje viver junto de Deus e obedecendo o Seus mandamentos para que possas viver eternamente junto dEle. Caso decidas viver segundo os desejos do mundo, em que os princípios que imperam não são de Deus, mas de Satanás, acredita que viverás eternamente com ele.


Hoje é o teu dia de escolha! Escolhe enquanto podes! Quem sabe um dia não possas mais escolher.


Se teu desejo é seguir Jesus, e precisares de ajuda, contacta comigo. Tentarei ajudar-te.



NÃO TOQUEIS NOS MEUS UNGIDOS (1)


No Salmo 105:15, encontramos o seguinte: "Não toqueis nos meus ungidos, e não maltrateis os meus profetas." Muitos líderes cristãos têm tomado este versículo, e outros semelhantes, para fazerem o que querem sem dar oportunidade a outros de não concordarem com eles, dando espaço a lideranças corruptas. Contudo, a correcta interpretação deste texto iremos ver de seguida.
1 - Todos os cristãos são os "meus ungidos", conforme poderemos ler nos versículos 12 a 15: "Quando eram poucos homem e números, sim, mui poucos, e estrangeiros nela; quando andavam de nação em nação e dum reino para outro povo; não permitiu a ninguém que os oprimisse, e por amor deles repreendeu a reis, dizendo: Não toqueis os meus ungidos e não maltrateis os meus profetas." Quem são os "meus ungidos" e os "meus profetas"? São o povo de Deus, neste caso, os líderes da nação de Israel. Este conceito é confirmado no Novo Testamento, em I Jo 2:20: "Vós [todos os cristãos] tendes a unção do Santo."
Há pastores que gostam de pensar de si mesmos como pessoas diferenciadas, acima das outras pessoas. Apesar de gostarem de se ver desta maneira, Deus não está nem por um segundo interessado em participar no jogo deles. Aqueles homens achavam que as posições que ocupavam, os títulos que tinham, eram tão dignificadores que os tornavam, automaticamente, isentos e imunes a toda e qualquer forma de crítica.
Os pastores, como diz o apóstolo Pedro, não passam de cooperadores submetidos ao Senhor Jesus, e irmãos juntamente com os leigos.
Porque existem pastores? Pastores, existem, primariamente, para apascentar as "ovelhas" (leigos). Para cuidar das "ovelhas". E devem executar essas funções sem condenar e sem brutalizá-las. Há pastores que brutalizam as suas "ovelhas" ("dominais sobre elas com rigor e dureza"). O interesse desses pastores está nos benefícios materiais, e outros, que podem obter delas, do que nos benefícios espirituais que poderiam e deveriam repartir no cuidado do rebanho. O interesse desses pastores está centrado no poder e no controlo que podem exercer sobre as "ovelhas" e não no amor e cuidado. Serão esses "ungidos" de Deus? Querem que as "ovelhas" façam as suas vontades, e se não fizerem, sofrem consequências.
Tanto gostam de controlar que se mentem em áreas particulares da vida das pessoas, sem serem chamadas para o assunto. Faltar em algum evento programado pela igreja, por motivos profissionais ou familiares é um pecado grave!

2 - Não devemos falar mal dos ungidos de Deus. Quanto a falar mal dos líderes da igreja (ou de quem quer que seja), a Bíblia nos proíbe tal prática - Tiago 4:11: "Irmãos, não faleis mal uns dos outros." Por outro lado, QUALQUER PESSOA da igreja - seja líder ou leigo - que estiver agindo incorrectamente, deve ser duramente disciplinada, conforme I Timóteo 5:20: "Aos que pecarem, repreende-os na presença de todos, para que também os outros tenham temor." Quanto aos idosos, I Tm 5:1.
Não devemos falar mal de ninguém, seja líder ou membro, pois todos os cristãos são "ungidos de Deus" e a Bíblia nos proíbe de falar mal dos irmãos, no entanto, se alguém está em pecado, ou a ir em direcção errada, deve ser repreendido (admoestado).

continua em... "NÃO TOQUEIS NOS MEUS UNGIDOS (2)"

OS MEUS PASTORES


Dou graças a Deus pela vida e família dos meus pastores Eunice e Jacinto Rosa, pois têm provado ter um coração submisso a Deus e de serviço ao Seu Reino. Podem não ser perfeitos - mas quem o é?! - e nem sempre terem tomado as melhores decisões ao longo dos tempos - mas quem nunca errou?! - mas são especiais!
Nem sempre fui o melhor membro, ou até mesmo o melhor pastor ajudante, a pessoa que eles esperavam que fosse. Sou falho e humano. Desiludo e sou desiludido. Para mim 2009 será um ano de mudança para melhor. Não quero ser o mesmo. Serei sem dúvida um melhor marido, um melhor pai, um melhor membro, um melhor pastor. É isso que a a minha família, minha Igreja, meus pastores, meus amigos esperam de mim. Lutarei para o conseguir. Se não conseguir pelo menos não podem dizer que não me esforcei para isso.
Queridos pastores, que Deus sempre possa protegê-los e guardá-los.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

IGREJA RESTAURADA - parte 4



PUREZA E SANTIDADE

Base bíblica: Apocalipse 2:18-29

A igreja em Tiatira tinha boas qualidades pois praticava acções simples e singelas. Era uma comunidade amável, cuidadosa e marcada pela comunhão, repleta de boas obras. Esta igreja não deixava desamparados os seus idosos e órfãos, acolhia o estrangeiro, matava a fome ao faminto, saciava a sede do sedento, vestia o nu, cuidava do doente e tinha um trabalho de visitação e apoio junto aos prisioneiros da cidade. Era na realidade uma igreja que praticava o amor – amor por Deus, pelos seres humanos e uns pelos outros.

Precisamos também destacar nesta igreja a sua fé. Eles colocavam em acção a fé. Eles sabiam que fé sem obras é morta, por isso a exercitavam.

A igreja de Tiatira era uma igreja que servia, pois seus membros estavam envolvidos em missões e evangelismo. Ela tinha consciência que tinha sido criada para servir e não para ser servida.

Era uma igreja que crescia em maturidade, em amor, na fé, no serviço e na perseverança.

Simplesmente crescer numericamente é insuficiente aos olhos do Senhor. É preciso que ela seja íntegra, possuindo uma fé coerente e auto-abandono na bondade de Deus. Crescimento numérico em si mesmo não é prova de saúde integral da igreja. É o crescimento integral em santificação e em pureza que o Senhor quer identificar, apreciar e reconhecer.

Mas, contudo, a igreja em Tiatira não era somente perfeição. No texto vemos que havia algo que Deus não apreciava nela: “No entanto, contra ti tenho isto: toleras a Jezabel, aquela mulher que se diz profetisa. Com os seus ensinos, ela induz os meus servos à imoralidade sexual e a comerem alimentos sacrificados aos ídolos. (…) Por isso, vou fazê-la adoecer e trarei grande sofrimento aos que cometem adultério com ela…”

Deslizes e declínios éticos, morais e doutrinários podem acontecer na vida da igreja. A ocorrência de escândalos no meu da igreja é inevitável (Mt 18:7; Lc 17:1).

Jamais poderemos tolerar libertinagem na igreja. A imoralidade e o desvio doutrinário devem ser banidos. Sem trato e sem correcção, as libertinagens, se forem toleradas, avolumam-se e desencadeiam um efeito dominó de ocorrências e de escândalos em série.

O problema desta igreja, como em muitas igrejas cristãs dos nossos dias, é que tolerava aqueles que trazem ensinos que induzem gradativamente cristãos sinceros a práticas enganosas e absolutamente incompatíveis com a ética e a moral cristã.

Os líderes desta igreja eram passivos, permitindo que o mal se instalasse em etapas, sem nada fazer e sem medir as consequências de seus desdobramentos.

Quando os líderes têm medo de dizer alguma coisa, geral a vulnerabilidade que a igreja precisa para abraçar e cair em qualquer coisa.

Nota: Satanás é nosso inimigo e inimigo da Igreja. Ele fará de tudo para a prejudicar. [Veja artigo “Acção maligna ao longo dos anos.] Ele tem sempre que arranjar um estratagema qualquer para prejudicar a Igreja de Cristo. Se os cristãos não estiverem com os seus olhos bem abertos (com maturidade na Palavra) ele lutará para fazer com que cristãos verdadeiros vivam um falso cristianismo, pensando sinceramente ser autêntico.

Toda e qualquer heresia não é uma negação completa da verdade, mas sim uma perversão da verdade. Uma mentira incompleta é mais perigosa do que uma mentira completa.

Os membros daquela comunidade foram enganados de tal forma que estavam convencidos de que aquilo que faziam era tão certo que valia a pena pôr fim à própria vida e à de seus filhos em nome do respeito e da obediência a seu líder. Foram convencidos, condicionados e conduzidos a crer erradamente.

Cuidado com as vozes que ouves! Analisa sempre para ver se tem base bíblica!!! Confiavam tanto na pessoa que os enganou que ninguém se deu ao trabalho de questionar ou conferir suas instruções pela Palavra de Deus, nem mesmo avaliaram as ordens de Jones à luz, pelo menos, do bom senso.

Contudo, para pesar nosso, este tipo de acontecimento não é coisa do passado, distante de nós, que somente acontece em outras cidades, outros países, em outras igrejas. Muitos e variados acontecimentos contemporâneos mais subtis, aparentemente de menor monta, guardam as mesmas características no que tange à força da influência (indução) para que pessoas e grupos pratiquem o que é errado.

Jezabel não era o nome da mulher que fala no vers. 20, contudo faz ligação às acções similares que Jezabel, esposa de Acab teve. A verdadeira Jezabel subverteu os princípios religiosos trazendo grande mal à nação, assim como esta mulher de Tiatira estava a trazer mal à igreja.

Esta mulher intitulava-se de profetiza. Porquê ela se intitulava de profetiza? Satanás é astuto e naquela época os profetas eram altamente valorizados. Eram vistos como os mais próximos dos apóstolos. Assim, ela aproveitou-se no status para trazer ensino. O ensino que trazia era o ensino de Nicolau. Este ensino dizia que os cristãos poderiam participar das festas e da imoralidade sexual do culto pagão. Sendo uma igreja no meio do povo gentio, facilmente os neófitos aceitavam, pois não teriam que fazer grandes esforços. Ela um ensino agradável aos seus ouvidos. Não seria preciso marcar a diferença, renunciar, ser diferente, ser criticado porque tinha deixado de assistir a esses rituais. Não teriam que renunciar.

Hoje também temos no meio das igrejas Jezabéis que precisam ser afastadas! Existem três tipos de Jezabéis: os enganadores cínicos, os enganadores equivocados, e os enganadores infernais. Estes últimos são mensageiros enganadores que procedem directamente do reino das trevas. Entram nas igrejas, “recebem” Jesus e vão crescendo até chegar à liderança ou até terem um grupo a quem possam contaminar. Eles contam os seus enganos, apresentando-os como se fossem a verdade.

[Tema a ser desenvolvido em seminário].


TODOS OS OUTROS PONTOS QUE A IGREJA PRECISA RESTAURAR PARA CUMPRIR O PROPÓSITO PARA A QUAL FOI CRIADA SOMENTE SERÃO ABORDADOS EM SEMINÁRIO.

(Não é permitida a cópia ou uso sem autorização do autor.)

Acção maligna ao longo dos anos...

"Sabemos que Jesus nasceu um pouco antes do ano zero, mas é importante manter-se dentro do calendário Gregoriano. Por isso, tão logo Lucifér conheceu o Cristo, no ano zero, iniciou-se aí também o seu plano contra esse enviado de Deus! Era necessário algo que viesse a neutralizar a estratégia de Deus. Nos primeiros 666 anos começou a ser revelado paulatinamente o que fazer. O pai começou a mostrar-se muito devagar... o exército satânico começou a ser organizado. E o inimigo — a recém inaugurada Igreja — começou a ser son­dada! Isso é primário, a estratégia de ataque ao inimigo dependeria muito de como seria a Igreja, de como se comportaria. Para que um ataque seja certeiro há que se conhecer em detalhes o oponente. A luta não depende apenas de nós, mas também das condições do inimigo. Era necessário saber de tudo, acompanhar, espionar: como estavam se desenvolvendo, o que eles sabiam, o que não sabiam, etc. Isto é muito intuitivo. Não se pode criar uma estratégia "da cartola", mas somente após a coleta de dados! Isso aconteceu basicamente no Primeiro Ciclo, foi feita uma monitoragem completa, um acompanhamento do crescimento do Cristianismo no mundo. E foi relativamente fácil plantar sementes malignas logo de cara. O sincretismo religioso, por exemplo, foi uma delas. O Apóstolo Paulo fundou Igrejas mas logo elas foram contaminadas. Ele mesmo teve que exortar tremendamente as Igrejas novinhas porque era muito fácil que algumas delas se desviassem rapidamente da rota. Vejam na época do Imperador Romano Constantino, que era pagão e adorador do deus sol invicto. No início do quarto século ele tornou o Cristianismo a religião oficial do Império Romano. Foi o fundador das bases da Igreja Católica Apostólica Romana. Mas o Decreto foi um golpe político. Constantino observou que os grupos Cristãos vinham corajo­samente subsistindo apesar da perseguição acirrada que teve início principal­mente na época de Nero. Quanto mais eram perseguidos, mais fortes pareciam ficar. Apesar de não serem maioria. Então era interessante obter o apoio daquele grupo em Roma. E através do Concilio de Nicéia, em 325, o Cristianismo tor­nou-se a religião oficial do Império. Mas vejam que golpe de mestre: quando deixaram de ser perseguidos, quando foi dado todo o aval para que cultuassem ao seu Deus... a coisa começou a ir por água abaixo. Constantino sugeriu, na verdade, uma unificação do Cristianismo com as religiões politeístas da época. Os Templos Pagãos foram modificados convenientemente, mas mantidos. Bem como as suas imagens de escultura, cujos nomes foram apenas modificados. Porque a essência daquele povo romano não poderia ser assim retirada do dia para a noite. Mas os Cristãos também tinham que sair contentes do acordo. A solução era um sincretismo com carinha mais Cristã do que pagã! E a partir daí foi só induzir mais e mais ao erro. A raiz da idolatria já existia dentro do Cristi­anismo. Paulo e Pedro curaram pessoas à distância. Alguns Cristãos dos primei­ros séculos fizeram a mesma coisa. De forma que havia peregrinações e visitas "místicas" aos túmulos dessas pessoas. Constantino deu um jeito de potencializar mais ainda esse erro: construiu Igrejas sobre os túmulos e incentivou a adoração de mortos e imagens dentro do Catolicismo. E esse foi apenas um dos erros cometidos! O batismo de crianças foi logo introduzido, uma maneira de não deixar escapar ninguém daquela nova estrutura religiosa. E como era Decreto do Imperador não havia como se esquivar: todos tinham que ser Cristãos, quises­sem ou não! É claro que logo as bases das doutrinas Cristãs começaram a ser deturpadas e violentamente impactadas. Mas sutilmente! E aquilo que tinha apa­rência de Cristianismo realmente ficou só na aparência. Estava feito! A partir daí iniciou o processo. A Igreja Católica realmente despontou como líder absoluta e começou a propagar para o mundo um sistema religioso deturpado e falido, anti-bíblico e cheio de engano. Isso foi estrategicamente bem planejado por Lucifér. Porque o Cristianismo puro não poderia crescer! O engano foi semeado... e floresceu, deu frutos que perduram até hoje. Como vocês sabem há Principados agindo por trás dos grandes Sistemas Religiosos. Principados que monitoram, comandam, regem e perpetuam esse enganos.

Novamente ele projetou os slides e continuou falando com muita proprieda­de e conhecimento.

— No Segundo Ciclo o interesse maior do Império das Trevas não foi em relação ao Cristianismo pelo simples fato de que ele estava totalmente contami­nado. O vírus do engano já tinha sido plantado dentro dele. O sistema religioso não oferecia qualquer perigo. Uma vez minada a base Cristã — pelo menos tem­porariamente — Lucifér usou o período do Segundo Ciclo para começar a organi­zar os grupos que viriam a trabalhar com ele. O fato da Igreja estar inoperante garantiu tempo para que fosse organizado e treinado o nosso próprio exército.

Na verdade, os "primórdios" desse exército! Nesse período a Irmandade come­çou a esboçar uma organização mais categórica. E o início da revelação estraté­gica do anticristo começou a ser repassado. No final do Segundo Ciclo, no ano 1.100, deu-se início às Cruzadas. Teria sido uma tentativa de levante Cristão? Ou algo bem diferente disso? Vejam por vocês mesmos: na época havia alguns líderes proeminentes dentro da Igreja Católica e que eram adoradores das Tre­vas. E tinham como função criar todo um desconforto em relação às atitudes dos Cristãos perante o mundo. E saboreiem a sábia artimanha! Tudo o que é imposto à força deixa de cumprir o princípio do Amor. As Cruzadas mais destruíram do que construíram... em nome do Amor! O rótulo negativo nunca mais foi tirado. Foi mais uma tentativa de Lucifér em causar amortecimento de todo e qualquer foco de Cristianismo autêntico. Porque as Cruzadas eram uma forma de imposi­ção de um Cristianismo dentro dos moldes de quem? Da Igreja Católica Apostó­lica Romana! Que cada vez mais distanciava-se da Verdade de Deus. Ou seja, qualquer um que porventura "achasse" diferente, que quisesse ler a Bíblia ou seguir um Cristianismo puro seria sumariamente destruído. Era importante con­tinuar semeando o erro. E por fim... o Terceiro Ciclo! Ele começou em 1332 e está para terminar. Foi um período bastante importante. A Irmandade de fato foi organizada a nível mundial. O projeto das doze Bases foi explicitado, desde aonde seriam elas até quando deveriam estar em pleno funcionamento; a rede satânica foi estendida sobre o mundo nas suas mais diversas ramificações; as culturas foram melhor permeadas; o príncipe deste mundo consolidou a vanta­gem do seu reinado. Em outras palavras: a doutrina Satânica alastrou-se pelo planeta disfarçada em milhares de formas diferentes! Mas nosso pai aproveitou também para consolidar a imagem negativa da Igreja Católica, que continuava sendo a única expressão de Cristianismo. Mais pedras de tropeço foram coloca­das. O mundo tinha que olhar para o Cristianismo e enxergá-lo desvirtuado! Naturalmente não há vantagem alguma em destruir o Catolicismo. É muito mais proveitoso torná-lo inoperante em termos de verdade Cristã. Alguma coisa nesse sentido foi conseguida através da Inquisição. Nessa época, a mesma coisa: havia pessoas da Irmandade incumbidas de fazer o Cristianismo Católico continuar perdendo a credibilidade. Quanto a isso dispensa-se comentários. A Inquisição foi uma "Caça às Bruxas", em outras palavras. Mas muita gente de bem morreu, sem culpa no cartório. Uma coisa eu lhes garanto: nenhuma Bruxa de verdade, que estivesse adorando de fato a Lucifér, foi morta. Porque a Inquisição nasceu no coração dele. Em nome de Deus queimaram-se milhares de inocentes! Não havia escapatória possível uma vez que fosse feita a acusação. Se a pessoa con­fessasse o "crime", morria mais rápido. Se não confessasse, morria lentamente sob tortura! Sei que todos vocês já viram os nossos troféus, não? Os instrumen­tos de tortura utilizados nessas épocas de glória para nós e humilhação completa Para os Cristãos. E hoje esse sangue está nas mãos deles, daqueles que dizem ter de si o Amor de Deus. Uma perversidade destas... torturar uma pessoa até a morte sendo que ela está ali, jurando de pés juntos, que é inocente! Realmente... que bela pegada de nosso pai na História. Ainda que nossa Organi­zação não existisse como uma Entidade Internacional o objetivo foi alcançado. Mas em 1523 surgiu um imprevisto... a Reforma Protestante! Martinho Lutero entrou em cheque com o Papa Leão X por causa da venda de indulgências cujos fundos iam para a construção da nova Basílica de São Pedro em Roma. Em 31 de outubro de 1517 Lutero afixou 95 teses na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg. Em linguagem que todo o populacho era capaz de compreender! E isso deu início à Reforma. E daqueles escritos brotou uma nova doutrina, uma doutrina que retomava a essência do Evangelho. Nisto veio uma mudança signi­ficativa, a princípio, e houve que se abafar novamente esta tentativa de retorno ao Evangelho verdadeiro. A Igreja Protestante também foi alvejada com sucesso nas suas bases porque logo rachou em duas e, a partir daí, surgiu uma gama incontável de ramificações dentro da denominação. O que só contribuiu para fazer desacreditada a sua doutrina. Se eles não conseguem entender-se entre si como podem querer evangelizar o mundo?! Hoje nossos esforços contra a Igreja Cristã restringem-se, vocês sabem, aos poucos Evangélicos que ainda têm a visão do Cristianismo Puro. Todas as outras linhas ditas "Cristãs" já não o são na realidade. E não oferecem mais o menor impedimento às nossas ações! A miscelânea foi total. Mas ainda que haja esse pequeno grupo dentro da Igreja Protestante — ou Evangélica — que de fato cultua ao Deus Vivo... eles estão com os dias contados."

(Extraído parcialmente do Livro "Filho do Fogo" - vol. 2)

Cardboard Testemonies

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http://www.youtube.com/watch?v=RvDDc5RB6FQ

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IGREJA RESTAURADA - parte 3


MATURIDADE NA PALAVRA
Base bíblica: Apocalipse 2:12-17.

Alcançar a fama e ganhar notoriedade pública no ministério, ou para a igreja, ou até mesmo a nível pessoal, parecem ser, de facto, fortes elementos de sedução. Já a Igreja de Pérgamo sofria deste mal, porque lhe faltava maturidade na Palavra de Deus, pois deixava que crescesse nela a promoção e valorização da celebridade pagã e o uso de magia em vez da centralidade cristã. A liderança da mesma deixava que ensinos estranhos operassem no meio dela – ensinos de Balaão (vers. 14) e dos nicolaítas (vers. 15).

Uma igreja fica em risco quando ela deixa que entrem outros ensinos que vão além da doutrina apostólica. Convém realçar que Satanás é astuto e que essas doutrinas erradas são introduzidas no meio da igreja como pequenas sementes que até parecem verdades, introduzidas tão sorrateiramente que com o tempo, sem darem por isso, já fazem parte do ensino da igreja.

Exemplo: Algumas igrejas para atrair crianças à sua EBD, realizam práticas de magia, ilusionismo, etc. Há igrejas que praticam os mesmos rituais que a Feitiçaria: sal grosso, rosa para tirar o encantamento lançado, água benta, broche, fita da sorte, etc. à A prática de magia geralmente se dá por meio de ritos ou rituais, símbolos e cerimónias, baseados na crença da força sobrenatural sobre o que se convenciona chamar de natural. (Por falta de espaço e tempo não me irei debruçar muito sobre este ponto, pois nos ocuparia imenso. O que nos convém realçar é a importância do conhecimento da Palavra de Deus.)

Por isso tudo, é muito importante a liderança, e não somente ela, possa estar bem preparados com conhecimento bíblico. Quando a liderança despreza o devido preparo e conhecimento, o povo tende a perecer por falta de conhecimento (Os 4:6).

A fragilidade teológica e doutrinária que as igrejas vivem é consequência directa da falta de maturidade bíblica.

Temos observado que pessoas com pouquíssimo tempo de conversão à fé evangélica, ou ainda sem o mínimo preparo teológico e até mesmo bíblico, auto-intitulam-se pastores oe/ou líderes, alugam um salão para o início das suas pregações e logo passam a ter um grupo de seguidores.

Muitas lideranças, com a ânsia de fazer crescer suas igrejas, tornam superficial o ensino correcto da Palavra de Deus, adaptando-a aos interesses dos seus ouvintes. Cada vez mais se ouvem mensagens que não implica necessariamente transformação de vida. Tem-se ouvido um evangelho sem cruz, que não requer renúncia ao pecado e nem exige compromisso.

É preciso reafirmar a suprema autoridade das Escrituras Sagradas sobre concepções e experiências. É preciso conduzir novamente a Igreja aos princípios bíblicos.

Ler, estudar e praticar os ensinos da Palavra de Deus farão com que a Igreja de Cristo não perca o propósito para o qual foi criada.

O próprio Jesus deu extrema importância na preparação dos Seus discípulos com os princípios de Deus, constituindo a Sua própria “escola de profetas”. Ele mesmo exerceu o papel de educador e de mestre de doze alunos por aproximadamente três anos, tendo a preocupação de bem treiná-los antes que fossem enviados ao campo. O apóstolo Paulo foi treinado por três anos e mais tarde criou um centro de treinamento de pastores e missionários, utilizando uma antiga escola de Filosofia: a “escola de Tirano” (At 19:9,10).

Hoje, mais do que nunca, vivemos um momento em que as igrejas cristãs precisam dar primazia ao investimento na formação bíblica e teológica da sua liderança e dos seus leigos. Investir em liderança leiga é fundamental para o desenvolvimento de um ministério pastoral produtivo, pois a igreja é o conjunto de sacerdotes que ministram a Deus e ao mundo. Pastores são sacerdotes com maior responsabilidade dentro da sua igreja.

Chega de imaturidade quanto à Palavra de Deus! Voltemo-nos para a Bíblia, para a revelação de Deus, e deixemos de lado o crescimento supérfluo que infla sem conteúdo e busquemos o alimento sólido que traz maturidade para uma vida cristã comprometida com os valores do Reino de Deus expressos em sua Palavra!
[TEMA A SER DESENVOLVIDO EM SEMINÁRIO]
(Não é autorizado o uso ou cópia sem autorização do seu autor. Obrigado.)
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AFIRMAÇÃO PESSOAL:
Acredito nos ministérios relatados em Efésios 4:11, contudo nos últimos anos tenho observado igrejas que “obrigam” seus leigos a tratarem seus irmãos pastores, como “pastor isto ou aquilo”. Todos somos sacerdotes! Ninguém é mais do que os outros, antes somos servos uns dos outros. Ninguém deve considerar-se superior aos outros, antes ser humilde e olhar-se como inferior ao seu irmão. Jesus disse aos seus discípulos que eles pertenciam a uma comunidade de pessoas que eram rigorosamente iguais e que não deveria existir nenhum tipo de interesse dominador por parte de uns sobre os outros, como estava implícito no pedido de Tiago e João. O desejo de dominar sobre outros conduz irremediavelmente a partidarismos, contendas, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensções, facções, invejas, bem como a abusos de toda a sorte (Gl 5:19-21). Deixemos a atitude de orgulho e autoritarismo que tem levado pastores a obrigarem outros a tratarem-nos de “pastores”. O cargo/título vem pelo reconhecimento. Pessoalmente não me importo se me tratam por “pastor” ou simplesmente por “irmão”. Em Cristo somos um! Sou sacerdote como todos os meus irmãos. «Quero ser só cristão. Um cristão integral!»

LIVRE-ARBÍTRIO


Uma das primeiras coisas que Deus deu ao homem foi a possibilidade de escolha - LIVRE-ARBÍTRIO. Deus não criou o homem como um robot pronto para obedecer a Deus sem desejo disso, para ser uma máquina obedecedora, sem livre escolha.

Assim estaremos a ver algumas considerações a respeito deste tema:

1 - Sendo Deus Todo-Poderoso, porquê não obriga os homens a seguirem os Seus propósitos? A resposta é muito simples: por causa do LIVRE ARBÍTRIO. Deus criou o homem e o predestinou, mas o homem tem livre arbítrio (vontade) e pode ou não atender à predestinação (aos pensamentos) de Deus para sua vida. [Extraído da pregação "As três Coisas Para as Quais Deus nos Predestinou" - Pr. Jacinto Rosa, CCFV Lagos]

2 -Embora os benefícios da redenção sejam universais, entretanto, só poderão ser experimentados pelo exercício do livre-arbítrio pessoal. Você tem a liberdade de escolha. Depende de si, desfrutar ou não dos benefícios da redenção.

3 - O LIVRE ARBÍTRIO (VONTADE) DO CRISTÃO (submissão à vontade divina). Deus não anulou a vontade do cristão!!! Contudo, é desejo de Deus que a vontade dele esteja em sintonia com a de Deus para Sua bênção e do Evangelho!!! (Rm 12.1; Gl 2.20; Fp 3.7; Sl 40.8 - “Deleito-me em fazer a Tua vontade, ó Deus meu; sim, a Tua lei está dentro do meu coração”; Sl 143.10 - “Ensina-me a fazer a Tua vontade; pois és o meu Deus; guie-me o teu bom espírito por terra plana”.; Mt 12.50; Jo 5.30; Mt 26.42; Ef 6.6; Hb 13.20,21; I Jo 2.17. O plano de Deus (a Sua vontade) para a nossa vida ou para o progresso do Evangelho dependem da nossa disponibilidade. E essa só surge quando renunciamos a nós mesmos!

4 - A verdadeira liberdade encontra-se no facto, de que tendo o homem liberdade ou livre arbítrio de fazer o que lhe apetece, ele decide, que podendo fazer tudo, só faz aquilo que lhe convém, aquilo que o dignifica, aquilo que o faz sentir-se bem consigo mesmo… João 8.32,36 – “… e conhecereis a Verdade, e a Verdade vos libertará. Se pois o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”. A verdadeira liberdade não é de fazermos o que queremos, mas a liberdade espiritual induzindo-nos, ou seduzindo-nos a agirmos contra as leis de Deus e a magoarmo-nos a nós próprios. Dois pensamentos: «O diabo só tem presentes envenenados; só Deus oferece verdadeira liberdade». «Não se aproxime demasiado do fogo, acabará por se queimar…»

5 - Deus, o Criador, decidiu voluntariamente fazer um ser humano à sua imagem e semelhança, dar-lhe capacidade de tomar as suas próprias decisões, capacidade de pensar, de sentir de falar e sobretudo de decidir e agir. Deus colocou o homem no Jardim do Éden, e lhe deu o senhorio de toda a criação (Gen. 1.28), apesar de saber da existência das duas vontades: a boa e a rebelde. O poder de decisão do homem o levará para um ou para outro reino. As consequências de suas decisões inclinarão a balança para um ou outro lado. O ser humano é a única outra fonte de senhorio ou autoridade, porque Deus lhe entregou e delegou isso.

6 - Autoridade é o direito de comandar exercendo poder. Jesus usou desse mesmo conceito de autoridade e poder que Lhe foi conferido pelo Pai sobre os demónios e sobre a natureza. Não usou dessa prerrogativa sobre o ser humano porque aos homens foi-lhes dado o livre-arbítrio e Ele não veio para escravizar o homem, mas para o tornar num ser livre (Jo 8:32,36).

7 - Nosso livre arbítrio só tem sucesso se Jesus estiver no centro.

8 - O livre arbítrio de que anjos e homens são dotados lhes confere potencialidade de se inclinarem para o mal. Essa potencialidade deu margem ao facto, e este é assim atribuído à queda.

9 - Se as pessoas querem viver em pecado, elas podem. Se querem ser livres, podem ser livres. Mas, enquanto elas mesmas não quiserem ser livres, nem Jesus nem ninguém mais pode livrá-las.

10 - Vivendo num planeta de livre arbítrio e de rebeldia, Jesus não poucas vezes deve ter-se sentido “pouco à vontade”. (Phillip Yancey - "O Jesus que Nunca Conheci")

SEJA LIVRE! MAS ESCOLHA SEMPRE BEM!

Eclesiástes 11:9 - "Alegra-te jovem, na tua mocidade, e recreie-se o teu coração nos teus da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração, e pela vista dos teus olhos; sabe, PORÉM, que por todas estas coisas te trará Deus a juízo."

TEM UMA BOA CONSCIÊNCIA (3.ª autoridade máxima) FUNDAMENTADA PELA BÍBLIA E QUE AGRADA O CORAÇÃO DE DEUS, ASSIM TOMARÁS DECISÕES SÁBIAS PARA A TUA VIDA.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

IGREJA RESTAURADA - parte 2


IGREJA SOLIDÁRIA

Base bíblica: Apocalipse 2:1-7; I Coríntios 13:8,13.

A Bíblia nos ensina que tudo deve ser feito por amor. É o amor que nos leva a servir, e é o amor que nos deve conduzir como igreja.

A Igreja de Éfeso estava a cair no erro, como muitos de nós, de fazer as coisas (servir) sem amor. Perdendo a sua genuína e pura motivação para realizar a obra. Muitas vezes fazemos na “amarra”, porque nos mandaram, porque nos foi imposto e poderão haver consequências por parte da liderança. Liderança que se impõe, que manda, não está a agir correctamente. Liderança segundo o coração de Deus, pede [p.f. ver estudo sobre “Submissão e Obediência”, último parágrafo].

Muitas Igrejas esquecem-se aquilo que Jesus ensinou, que o mundo nos conheceria se nos amássemos uns aos outros (João 13:35). Assim é que o mundo nos reconheceria como verdadeiros filhos de Deus. Mas o amor tem ficado esquecido! Com a ânsia de fazer crescer ministérios, muitos seminários se têm realizado sobre o crescimento de igrejas. Gastam imenso tempo e recursos preciosos a ensinar outros como fazer crescer a sua igreja, estratégias, actividades a realizar, como criar ondas, etc. Somente Deus pode fazer a Igreja crescer. A nós nos compete amar. Amar todos aqueles que Deus ama, sem olhar para raça, cor, condição social, etc. Amar os outros como a nós mesmos! (Mateus 22:37-40)

A igreja actual tem abandonado o essencial e ficado com o periférico. Facilmente abandonamos os princípios e valores imutáveis pela glória transitória deste mundo.

Éfeso é exemplo de igreja pois teve atitudes e posicionamentos louváveis, cuidou do seu comportamento ético, trabalhou arduamente, foi perseverante e não desanimou, teve forças espirituais para suportar os impostores da fé, os falsos mestres, prevalencendo numa doutrina equilibrada e sadia, leal ao Evangelho. Contudo, o grande erro foi deixar o AMOR.

Doutrina sem amor corre o risco de assumir uma rigidez dogmática. Pessoas são descartadas em nome da doutrina. O contrário também é possível: desprezar os princípios e valores imutáveis do Evangelho para acalmar ou acomodar pessoas que estão em pecado. Isso ainda se vê hoje.

Se doutrina sem amor é legalismo, amor sem doutrina é frouxidão e relaxo.

Quando damos prioridade a algo na igreja e esse algo é feito sem a perspectiva do amor, isso significa que, claramente, fizemos uma opção pelo periférico, e não pelo essencial que é “fazer tudo [mesmo tudo] com amor” (I Coríntios 16:14).

Quando fazemos as coisas na igreja, ou fora dela, na base do amor, é porque já crescemos espiritualmente o suficiente a ponto de Jesus continuar a ser nosso primeiro amor.

A IGREJA QUE TEM O PROPÓSITO DE SERVIR EM AMOR “CRESCE E EDIFICA-SE A SI MESMO EM AMOR, NA MEDIDA EM QUE CADA UM REALIZA A SUA FUNÇÃO” (Efésios 4:16). Esse esforço de cada parte e de toda a igreja deve ser “motivado pelo amor” (I Ts 1:3).

A igreja cresce se houver amor. Os seus fiéis permanecem se houver amor. Se não houver amor, os infiéis não entrarão nela, ou não permanecerão nela. Os seus membros procurarão outra igreja, outra liderança que viva em amor.

Se a igreja não pratica o amor, Cristo tirará o “candelabro”. Persistir em tal estrada equivale a deixar de ser Sua Igreja, mesmo que mantenha o placar de igreja.

É possível uma igreja ser igreja sem ser Igreja de Cristo? É perfeitamente possível! Se não existe solidariedade (amor), não existe comunhão com Jesus nem com as demais comunidades.

[Tema a ser desenvolvido em seminário].
Esta meditação não pode ser copiada ou usada sem autorização do autor.

IGREJA RESTAURADA - parte 1

INTRODUÇÃO

Desde o início o homem só tem feito asneiras atrás de asneiras, estragando os planos de Deus. Em Génesis relata o pecado de Adão e Eva, os quais contaminaram a raça humana, afastando-os do relacionamento que Deus desejava ter com o homem. Foi necessária a vinda de Jesus para reconciliar o homem para com Deus. Jesus criou a Sua Igreja, pois o Seu povo escolhido O rejeitou. Desde então, os apóstolos ficaram com a tarefa de propagar o Evangelho e criar uma comunidade de pessoas que se regessem pelos padrões de Deus.

Contudo, ao estudarmos a História da Igreja Cristã, vemos inúmeras situações acontecerem que nos envergonham como cristãos. As lideranças conduziram a Igreja trazendo modismos doutrinários que não eram concordantes com os princípios relatados na Bíblia. A contaminação iniciou-se logo ao início.

Mas, graças a Deus, por aqueles que apesar de todas as dificuldades, e remando contra as marés doutrinárias erradas, mantiveram-se firmes aos princípios inabaláveis de Deus.

Não quero falar do passado, mas abordar alguns problemas que a igreja actual precisa examinar para que ela seja uma IGREJA RESTAURADA PARA CUMPRIR O PROPÓSITO PARA A QUAL ELA FOI CRIADA por Jesus.

Costuma-se a dizer que a igreja é o que a sua liderança é. Pois bem, a igreja, que é o conjunto dos seguidores de Cristo, seguem uma liderança. Se ela é uma boa liderança, segundo o coração de Deus, então essa igreja está no bom caminho. Contudo, sabemos que existem más lideranças à frente de igrejas as quais não estão a dar princípios correctos aos seus fiéis. Nos tempos em que vivemos, cada vez mais lideres se levantam com toda a sorte de doutrina. A própria Bíblia alerta para esse pormenor!

Alguns líderes cristãos vêm os seus colegas de ministério como concorrentes, gerindo as igrejas como se fosse uma empresa, transformando suas igrejas em espectáculos com melhores atracções que os seus pares, passando a tratar os que ali assistem como clientes. “Que iremos fazer para manter as pessoas a virem à nossa igreja? Temos que ter isto e aquilo!”

É urgente igrejas, em que a liderança seja amorosa, que se interesse verdadeiramente pelas pessoas tal e qual como elas são, transmitindo a vida abundante que Jesus prometeu. Contudo, vemos amargura, indiferença, materialismo, soberba e alienação social entre os cristãos de uma mesma comunidade.

A Igreja Cristão, que Jesus levantou, não está a conseguir responder às necessidades actuais da nossa geração. Por isso é urgente meditar um pouco, parar, silenciarmo-nos e examinar, para que a Igreja seja restaurada ao propósito para a qual foi criada.

Se a Igreja perde o seu propósito, perde a sua missão, e sem missão para nada presta, senão para ser pisada pelos homens.

Este estudo não pode ser copiado ou usado sem autorização do seu autor.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

TRANSFORMANDO O FRACASSO EM TRIUNFO

A maior parte das versões da Bíblia em português usa como epígrafe da primeira narrativa de Lucas 5, “A Pesca Maravilhosa”. Trata-se de um grande milagre. Tentemos considerar as seis lições gerais do milagre:

1.º De qualquer lugar em que Jesus esteja, Ele sempre nos contempla (vers. 2). Jesus estava rodeado de uma grande multidão, mas Seu olhar observavam todos os passos e gestos de Simão Pedro. Ele olhava Simão Pedro lavando as suas redes, sinal de finalização de uma tarefa. Contudo, Jesus não queria que ele terminasse a sua tarefa, e sim que a recomeçasse; e que a fizesse com sucesso.

2.º O milagre não aconteceu, até que Jesus entrou no barco (vers. 3 a). Esse barco pode significar a nossa vida, nossa família, negócios, igreja, célula, mas especialmente o nosso coração. Nada de miraculoso acontecerá connosco, se o Senhor nãoe estiver connosco no barco. Jesus quer operar no nosso barco. Isto nos encaminha directamente ao reino das experiências pessoais.

3.º Existem certos gestos e palavras de Jesus que a princípio nos parecem de difícil compreensão (vers. 4). Vejamos alguns exemplos: Ninguém entendeu quando Jesus cuspiu nos olhos do cego, e, Marta e Maria não entenderam quando Jesus aparentemente atrasou sua ida até Betânia, quando seu irmão tinha falecido. Como dizer, também, para Simão Pedro para regressar ao local dos seus fracassos?

4.º A verdadeira vitória não vem quando acusamos, mas quando confessamos (vers. 5 a). Os anos de experiência como pescador não foram suficientes para evitar um grande desapontamento em Simão. Podemos correr o perigo de estarmos fazendo coisas inúteis. Podemos correr o perigo de estarmos com o anzol e não estarmos apanhando nada, ou estarmos com o machado, sem o cabo. Mesmo os pescadores mais amadurecidos podem experimentar um desapontamento. Mas desaponta-mento não é a última estação da vida. Veja, por exemplo, isto na vida de Paulo.

5.º A palavra de Cristo muda todas as situações (vers. 5 b). A palavra de Cristo transformou um homem desapontamento num homem triunfante; levou uma multidão de peixes para o lugar da pesca; etc. A palavra de Cristo é a chave eterna para o nosso sucesso.

6.º O grande segredo do milagre da pesca milagrosa (vers 3 b). O grande segredo é afastar-nos (santidade). Afastar um pouco da terra significa evitar a influência do mundo. Significa não nos misturarmos com a lama (resultado de terra + água). Significa elevarmos o nível de nossas palavras, de nossa mente. Significa orarmos mais e buscarmos mais da presença, do poder e da glória de Deus. Afastar-se um pouco da terra significa aproximar-se um pouco do Céu.

Concluindo... Todos os desapontamentos têm um fim. O seu também virá!

O VERDADEIRO DISCIPULADO

Como cristãos nosso alvo deve ser em tudo imitar a Deus, pois ser cristão é ser seguidor ou discípulo de Cristo.

Hoje em muitas igrejas fala-se de discipulado. Ainda bem que assim é. Infelizmente para algumas a ideia de discipulado está incorrecto. Irei explicar.

Fazer discípulos é ordem de Deus. Mateus 28:19, segundo algumas versões, “Portanto, ide, fazei discípulos…”; outras dizem, “Portanto, ide, ensinai…” Fazer discipulado é ensinar. Ensinar o quê? Ensinar a ser igual a Cristo, ou seja, ser discípulo, ou seguidor, de Cristo.

Mas devemos ser “discípulos de A ou B”? A Bíblia nos ensina que devemos ser discípulos de Cristo. No início da igreja cristã, havia quem queria ser discípulo deste ou daquele, contudo a Bíblia somente ensina que somente devemos imitar, em tudo, “aquele que nos chamou das trevas para a Sua maravilhosa Luz”, ou seja, Jesus.

O próprio apóstolo Paulo, a quem deveras admiro imenso, ele disse para serem imitadores dele, assim como ele era imitador de Cristo. Paulo era um exemplo de pessoa a seguir, porque visivelmente ele era um verdadeiro discípulo de Cristo. Ele era um líder que tinha que ter a sua vida de acordo com os ensinos de Cristo. Ele era um exemplo a seguir. Assim como ele conseguia imitar a Cristo, todos que olhassem para ele, poderiam ver que era possível imitar Cristo, por isso ele disse: “Sede meus imitadores, como eu sou de Cristo” (Fp 3:17).

Todos os cristãos são chamados a serem discípulos de Cristo, e não de homens que são falíveis. Se você for imitar um homem, ele irá falhar. Cristo jamais falhará. Seus pensamentos são dignos de serem seguidos, seus ensinos são dignos de serem praticados.

Acredito em DISCIPULADORES/orientadores, que nos ajudam no nosso crescimento espiritual. Eles são os nossos pais na fé, que nos dão alimento, que nos aconselham (Atenção que aconselhar não é dar ordens. Cada um tem livre arbítrio dado por Deus para decidir por si mesmo.), que nos ajudam nas nossas necessidades, etc… que são como se fossem quase pais naturais.

“Mas os pais naturais dão disciplina!” Pois, os pais espirituais, discipuladores, também dão disciplina! O verdadeiro significado de disciplina é ensino, é compartilhar o Evangelho, os princípios contidos na Palavra, para os fazer prosperar. São eles os responsáveis por ensinar o ABC do Cristianismo e ajudá-los a crescer nele.

Os bons discipuladores/orientadores (pais) dão o exemplo; sabem que, para liderar é preciso ganhar o respeito das pessoas. Orientam o discipulado de acordo com os pontos fortes e as fraquezas que detectam em si - e sabem se é uma pessoa mais criativa ou mais analítica. Também sabem se aprende melhor visualmente ou através da oralidade. Sabem quando precisa de uma palmadinha nas costas ou de um "pontapé no traseiro". Quem tem um discipulador/orientador assim, pode considerar-se afortunado.

Muito mais ficará por dizer, mas o essencial fica aqui.

SUBMISSÃO E OBEDIÊNCIA

Existe no meio cristão, e não só, uma ideia deturpada por algumas pessoas mal intencionadas do significado profundo do que é submissão e obediência. Jamais se poderá falar sobre este assunto sem ter noção dos princípios de autoridade que existem.

Existem três princípios de autoridade superiores, que são: Deus, a Sua Palavra (Bíblia) e a nossa consciência. A seguir a estas três autoridades vêm as outras todas.

Lá porque está escrito em Hebreus 13:17 “obedecei a vossos pastores e submetei-vos a eles, não quer dizer que tudo que nos for dito por esses pastores, teremos que fazer. Temos que analisar o que nos foi dito pela nossa consciência, pelos princípios da Palavra e também se não vai contra o coração de Deus. Digo isto porque há muitos pastores por aí liderando igrejas. Muitos deles não sabemos que tipo de pastores são, de onde vieram, quem os consagrou para servir a Deus, o que fazem, o que ensinam, etc. A própria Bíblia alerta para falsos pastores que parecendo pastores, são “lobos vestidos de ovelhas”.

É extremamente importante nos tempos em que vivemos, sabermos quem é o nosso pastor, como é a sua vida, analisar bem o que nos é ensinado, analisando todos os pormenores para então submetermo-nos a eles, depois de verificada a sua “pureza” de pastorado.

Temos observado nos últimos anos uma proliferação enorme de igrejas, muitas oriundas do Brasil, trazendo consigo seus ensinos visivelmente ou não misturados com misticismo, espiritismo e outros “ismos”.

Há pouco tempo atrás ouvi dizer que um dito pastor tinha pregado que Jesus era inferior a Deus, contudo ao analisarmos a Bíblia, vemos que Jesus é Deus encarnado, na forma de homem (João 1:1 – Jesus é o “Verbo”).

1 – SUBMISSÃO

Ser submisso não é ser tapete. Para Deus e a Sua Palavra temos que ser 100% submissos sem jamais questionar. Quanto aos homens, que são falíveis, e muitas vezes com intenções erradas, precisamos de saber muito bem a quem nos submetemos. Muitas vezes até chegar a este nível de submissão a uma pessoa leva anos. Ninguém conhece o outro de um dia para o outro. Que tipo de pessoa é ele? O que diz corresponde com a realidade? Que motivação tem? È uma pessoa bem influenciada ou influenciável? Tudo deve ser analisado antes de qualquer submissão, principalmente, submissão espiritual.

Não seja submisso a “lobos disfarçados de ovelhas”! Conheça bem sua liderança!

A Bíblia ensina-nos que devemos ser submissos a nossos pastores. Esta submissão deve ser feita quando ela produz o bem.

Se a liderança produz medo, então ela não vem de Deus. Se você faz algo porque lhe mandaram, mas por medo, então é bom saber que “o medo não é de Deus.” Algo estará errado! Se agir com medo, é melhor dizer que não cumprirá. Se deturpar a Palavra, não cumpra, pois se formos obedientes à Palavra e a Deus (autoridades superiores), Deus sempre nos abençoará.

Portanto, SUBMISSÃO É A DECISÃO VOLUNTÁRIA DE SEGUIR A LIDERANÇA, ENQUANTO ELA NÃO VIOLAR A PALAVRA DE DEUS.

2 – OBEDIÊNCIA

Não devemos obedecer a tudo o que nos dizem, pois a CONSCIÊNCIA É UMA AUTORIDADE SUPERIOR QUE PODERÁ LEVANTAR-SE EM OPOSIÇÃO A UMA AUTORIDADE INFERIOR.

Actos 4:18-21 mostra-nos que os discípulos receberam ordem para que deixassem de evangelizar. Eles cumpriram? Não! Uma autoridade superior lhes tinha dado ordem para pregar (Marcos 16:15-18).

Mais importa obedecer a Deus do que aos homens (Actos 5:21-29). Se qualquer pessoa em autoridade nos dá uma ordem que vá contra a nossa consciência e/ou a Palavra de Deus, e/ou Deus, então não devemos obedecer.

Obedecemos sim quando essa ordem é dada e há paz na nossa consciência, está de acordo com os princípios relatados na Palavra (Bíblia) e não vai contra Deus. E melhor falando, um bom líder não ordena, mas pede, assim evitar-se-ão problemas organizacionais que provocariam resistência à sua autoridade.