terça-feira, 28 de maio de 2013

Estudo revela que cristão que dizimam têm finanças saudáveis

Aqueles que indicaram que dizimam tinham as melhores pontuações em todos os indicadores, 80% deles não têm contas pendentes com seus cartões de crédito, 74% não devem nada do seu carro, 48% são donos de suas próprias casas e 28% não têm dívidas.United States | terça-feira 21 maio, 2013 | Por Nínro Ruiz Peña |
Um estudo realizado nos Estados Unidos, mostra que os cristãos dão 10% de seus lucros para instituições de caridade ou religiosas têm uma vida financeira saudável que aqueles que não dizimam.
Nove indicadores foram utilizados pela Generosidade máxima (Maximum Kindness) em dados de pesquisa, incluindo a saúde financeira, espiritual e doação prática dos entrevistados.
O resultado foi que aqueles que indicaram que dizimam tiveram as melhores pontuações em todos os indicadores, 80% deles não têm contas pendentes com seus cartões de crédito, 74% não devem nada de seu carro, 48% possuem seu próprias casas e 28% não têm dívidas.
O coordenador do estudo, Brian Kluth, disse que os cristãos norte-americanos precisam de re-abraçar generosidade como um valor espiritual.
Há uma estimativa de 10 milhões de cristãos nos EUA dizimando mais de 50 bilhões de dólares por ano, de cordo com um relatório anual State of the Plate. O relatório abrange 4.413 respostas de todos os 50 estados e uma variedade de igrejas diferentes e níveis de renda.
O estudo sobre o dízimo, começou a ser feito há cinco anos e os dados coletados são parte de um relatório de 27 páginas com o título: "20 Verdades Sobre o Dízimo", publicado no site do State of the Plate.
A pesquisa foi conduzida pela Generosidade máxima, ECFA, Christianity Today e Evangélica União Cristã de crédito.
Traduzido e adaptado por NoticiaCristiana.com Christian Post


Mais informações: 
 http://www.stateoftheplate.info/index.htm

sábado, 25 de maio de 2013

A Verdadeira Conspiração

por 

João César das Neves

In DN 
 
Se alguém pretender destruir a sociedade, como deve proceder? Multiplicam-se essas acusações e os réus são múltiplos, do Governo aos bancos, do euro aos corruptos. Tomemos então a sério tais denúncias. Se se quiser mesmo a aniquilação de Portugal, qual a forma mais eficiente de o conseguir?

Curiosamente as dificuldades recentes provam o oposto do que muitos alegam: o tecido social de um povo é sempre muito resistente, o que torna a sua destruição extremamente difícil. Uma crise económica, por grave que seja, nunca gera efeitos duradouros numa nação, quanto mais definitivos. Mesmo que a dose fosse muito maior, como na Grécia ou em Chipre, ao fim de uns anos tudo normaliza. Até o caso extremo da "grande depressão" dos anos 1930 não chegou para destruir os EUA, que aliás pouco depois dominavam o mundo.

Se o nosso inimigo radical passasse para métodos políticos ou militares, não teria melhor sorte. A França de 1792 ou a Alemanha de 1945 são casos extremos de pressão revolucionária ou demolição bélica. Mas nem essas gerações se perderam, quando mais a respectiva cultura e nação. A única conclusão razoável é que a sociedade é uma das realidades mais resistentes do universo. As contínuas referências a demolição nacional não passam, portanto, de exageros vácuos. Sabemos bem como as dificuldades levam muitos a carregar no acelerador retórico, disparando a grande velocidade para a asneira. Mas, apesar do que dizem, é muito difícil destruir Portugal.

Quer isto dizer que um malévolo não teria forma de conseguir os seus perversos intentos? Não. Há uma maneira, e é simples. Para matar um homem cortando-lhe os braços, é precisa uma espada; para o atingir no coração, basta uma agulha. A maneira mais eficiente de dar cabo de um povo é ferir o seu núcleo mais central. E é isso exactamente que nos está a acontecer.

Não existe nenhuma conversa sobre a família em que não se oiça que ela é a célula base da sociedade. Que poderemos então concluir da sua dramática crise contemporânea, senão que ela põe em risco a sobrevivência nacional? A única dedução possível é que está bastante adiantada uma degradação de todo o tecido cultural, de onde só recuperaremos com muita dificuldade. Um povo com dúvidas sobre o sentido de "cidadão" sofreria graves consequências. Que dizer de um que degrade o conceito de casamento?

A queda demográfica chega, só por si, para justificar enorme preocupação. Sem filhos não há futuro e a inversão da pirâmide etária cria vastas consequências. Como pretender crescimento económico numa população em regressão? Mesmo assumindo que a tacanhez actual só liga a questões económicas, fiscais e políticas, já teria aí muito com que se entreter.

A isto juntam-se as brutais consequências humanas, psicológicas, educativas, culturais e sociais que nascem de famílias em desagregação. Conflitualidade conjugal, explosão de divórcios, desequilíbrio emocional, precarização de relações, penetração do egoísmo, são sintomas evidentes e ameaçadores. O resultado é solidão, desespero ou embriaguez.

Tudo nasce de uma ideologia lasciva que impõe o postulado de que no sexo todos os prazeres são equivalentes e devem ser excitados. Esta mentira evidente e clamorosa consegue passar por razoável na propaganda libertina. O tempo que teme tabaco e obesidade promove divórcio, aborto, promiscuidade e depravação.

O que mais espanta é a apatia generalizada da população perante a podridão, enquanto se enfurece e assusta com questões económicas, secundárias e passageiras. As elites de poder, do CDS, PSD e PS, aplaudidas por PCP e BE, são parte activa do problema, não da solução. As leis recentes sobre o tema envergonhar-nos-ão durante séculos.

Portugal está doente, muito doente. Não pelo défice e dívida, nem sequer pelo desemprego e recessão. Tudo isso resolve-se em anos. A verdadeira doença que, mesmo não fatal, deixará mazelas por gerações, é a incompreensível, boçal e brutal dissolução familiar. Assim este período ficará marcado na nossa história. Se houver história.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Quando Deus parece Distante

"Por que, ó Senhor, que estais longe? Por que te escondes em tempos de angústia?" - Salmo 10:01

Um dos grandes mistérios de Deus é Seus caminhos. Alguns de seus caminhos quase parecem nos levar aos lugares mais difíceis, como se Ele fosse indiferente às nossas circunstâncias. Parece que ele está virando a cabeça às nossas tristezas. Estes acontecimentos em nossas vidas tem um objetivo específico para realizar para nós. Esse objectivo é levar-nos ao fim de nós mesmos para que possamos descobrir o tesouro das trevas. "No entanto, quando eu esperava o bem, veio o mal, e quando eu olhei para a luz, e depois veio a escuridão" (Jó 30:26).

Quando somos levados a esses períodos de escuridão, nós começamos a ver a luz que nunca soube que existia. Nossa sensibilidade elevada se torna a nossa capacidade de ver através dos olhos espirituais. A menos que sejam tomadas nestes tempos, nossas almas nunca desenvolverão qualquer profundidade de caráter. Nós não ganhamos sabedoria, apenas conhecimento. O conhecimento é adquirido através da compreensão, a sabedoria é adquirida através da experiência da escuridão.

Depois de passar por esses períodos, descobrimos que Deus era, de fato, com a gente durante todo o tempo. Ele não se sente ou parece que Ele está lá quando estamos no meio dos períodos escuros. No entanto, ele está lá andando com a gente. Ele nos disse inúmeras vezes que Ele nunca nos deixará. No entanto, quando estamos nesses períodos escuros, ela não se sente como se Ele existe, porque Ele não nos resgata das circunstâncias. Ele faz isso para o nosso benefício, a fim de que possamos nos tornar mais parecidos com Jesus. Jesus aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu (veja Hb 5:08.). O que isso diz sobre como você e eu vamos aprender a obediência? Abrace os tempos sombrios e ganhe a sabedoria que Deus quer para si.

Sacerdócio de todos os crente

A Reforma Protestante expôs a enorme parede artificial que existia entre o cristão comum e o clero. Naquela época, o cristão normal era proibido de ler a Bíblia e teve que se submeter em obediência cega aos ditames da hierarquia da igreja.
Lutero levantou-se contra os abusos e revelou a verdade através do ensino bíblico sistemático. Ele traduziu a Bíblia para a língua alemã, para que cada crente pudesse ler a Bíblia, compreender o significado simples das Escrituras, e ministra-se como um sacerdote do Deus vivo (que ficou conhecido como o sacerdócio de todos os crentes).
   
Lutero, Zwinglio e outros reformadores, porém, só poderiam aplicar o sacerdócio de todos os crentes, de forma limitada. Afinal de contas, os reformadores dependiam da proteção do governo e da estabilidade de todo o Estado a abraçar as suas reformas. Os reformadores não queriam reuniões cristãs em igrejas e praticando o batismo do crente (na época, todas as crianças eram baptizadas como parte da igreja do estado).
 
Mas muitos crentes naquela época seguiam suas convicções e praticavam o sacerdócio de todos os crentes fazendo reuniões de igreja em casa, o batismo do crente, etc Eles foram chamados de "irmãos radicais" e foram perseguidos pelos reformadores protestantes!
A reforma radical está mais perto de Cristianismo do Novo Testamento e do ministério celular da igreja hoje. A igreja de células (grupos pequenos), como a igreja primitiva, prioriza o sacerdócio de todos os crentes. Mas o que isso parece? Sabemos que significa participação ativa na célula, a descoberta dos dons espirituais, e estar preparados para participar em uma equipa de liderança. Mas de que outra forma podemos praticar o sacerdócio de todos os crentes na igreja de hoje?

Evangélicos não conhecem as doutrinas básicas da Igreja

Um estudo realizado pela LifeWay Research sobre "posições doutrinárias" mostra que, enquanto a maioria dos evangélicos têm uma boa compreensão dos ensinamentos doutrinários de suas igrejas, muitas delas têm dificuldade em explicar a sua fé.
Questões básicas como a salvação, a Bíblia e a natureza de Deus pode confundir os fiéis. Quando perguntado: "Quando você morrer, você vai para o céu porque você confessou seus pecados e aceitou Jesus Cristo como seu Salvador?". 19% disseram que não tenho certeza. Cerca de 26% dos entrevistados (todos os membros baptizados em suas igrejas) acreditam que "se uma pessoa está sinceramente buscando a Deus, a vida eterna pode ser obtida através de religiões não-cristãs."
Ed Stetzer, pastor batista e presidente da LifeWay, acredita que hoje as pessoas estão acostumadas a ter todos os tipos de opinião anunciadas pela mídia. "A verdade bíblica é radical porque ensina que a vida eterna é um relacionamento com Deus através de Jesus Cristo", lembra ele.
Entre as respostas dadas sobre a crença na vida após a morte são:
... "Quando você morrer, você vai para o céu porque ele fez todo o possível para que você seja uma pessoa boa e viveu uma boa vida?" - De 7 por cento dos crentes disse que sim.... "Você não sabe para onde vai depois da morte" - cinco por cento concordaram com isso.... "Quando você morrer, ir para o céu, porque Deus é amor e todo mundo vai estar no céu com Ele" - de 4 por cento acreditar.
...
"Quando você morrer, você vai para o céu, porque você lê a Bíblia, envolveu-se na igreja e tentou viver como Deus quer que você viva" - 2 por cento responderam positivamente.
... 
"Não existe vida após a morte" - um por cento disseram que sim.
A pesquisa também questionou a unicidade de Deus na Bíblia. No entanto, 12% dos entrevistados não sabia se havia diferenças entre ele e os deuses descritos por outras religiões. Quando perguntado sobre o pecado, 13% dos evangélicos não poderia dizer se ele precisa punir os pecadores.
"Se as igrejas fazer uma avaliação do que seus membros pensam sobre estas verdades bíblicas, muitos ficariam surpresos ao descobrir como eles são ignorados ou questionado as doutrinas básicas", disse Stetzer. "Cada igreja tem uma combinação diferente de o número de discípulos maduros e bebês espirituais que ainda precisam entender a mensagem básica do Evangelho."
LifeWay fez esse tipo de pesquisa, pois acredita que o discipulado é um processo que deve ajudar cada pessoa a crescer em sua jornada espiritual. Mesmo assim, a maioria das igrejas têm negligenciado Escola Bíblica chamados "cultos doutrinas", preferindo se concentrar em "culto familiar" ou eventos.
Esta pesquisa entrevistou 2.930 adultos membros de igrejas evangélicas que freqüentam serviços religiosos pelo menos uma vez por mês. A margem de erro é de mais ou menos 1,8 por cento.


Fonte:  http://www.noticiacristiana.com/ciencia_tecnologia/estudios/2013/05/evangelicos-no-conocen-las-doctrinas-basicas-de-la-iglesia-revela-estudio.html

ESCANDALOSOS E SEUS ESCÂNDALOS

Mas, qualquer que escandalizar um destes pequeninos, que crêem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma mó de azenha, e se submergisse na profundeza do mar. Ai do mundo, por causa dos escândalos; porque é mister que venham escândalos, mas ai daquele homem por quem o escândalo vem! (Mt 18.6,7)

O termo escândalo vem do lat. sacandàlum,i "pedra de escândalo, obstáculo, ocasião de queda, laço, armadilha", do gr.ecl. skándalon, ou "pedra, obstáculo que faz tropeçar, tombar; escândalo." O que é escândalo? Segundo o dicionário Houaiss, o termo pode ter os seguintes significados:

1. fato ou acontecimento que contraria e ofende sentimentos, crenças ou convenções morais, sociais ou religiosas estabelecidas
2. indignação, perplexidade ou sentimento de revolta provocados por ato que viola convenções morais e regras de decoro
3. aquilo que pode levar a erro, a mau procedimento ou a pecado
4. ato que envolve desordem, tumulto, quebra de uma ordem estabelecida
5. fato revoltante, inaceitável pela consciência civilizada

É interessante notar que a palavra skándalon, derivada skandaléthron, significa “a vareta com isca na armadilha”. O skandaléthron era o braço ou a vareta em que a isca era fixada. O animal para o qual a armadilha era armada era levado pela isca a tocar ou pisar na vareta; a vareta acionava uma mola, e assim o animal era conduzido à sua captura ou destruição.

Escândalo pode ser entendido, desse modo, como a ação cometida por alguém que conduz ao erro, mau procedimento ou pecado por parte de outras pessoas. O escândalo seria uma espécie de indução ao erro noutrem por uma má atitude pessoal, atitude essa que contraria uma determinado código de conduta ou convenção. Quando se refere a fé cristã, o escândalo pode ser definido como a ação, por parte de um crente ou líder cristão, que é radicalmente contrária aos princípios basilares dessa fé, nomeadamente, contra o que ensina a Bíblia Sagrada. O problema reside no fato do antagonismo total entre profissão de fé e prática de fé, ou seja, o sujeito age de forma totalmente oposta àquilo que ele defende como sendo verdadeiro, tanto para sua vida pessoal quanto para outras pessoas. Essa pessoa, que comete escândalo, recebe o adjetivo "escandalosa", ou seja, "aquele que comente escândalo, ou em quem há escândalo; que conduz ao erro, ao pecado; que serve de mau exemplo".

A pessoa que contempla ou toma conhecimento de um escândalo vê-se, se não tiver a devida cautela, apanhada numa armadilha espiritual, armada por quem comete o escândalo. Por isso, em Mateus 18, Nosso Senhor condenou com muita severidade os escândalos e, consequentemente, aqueles que cometem escândalo. Ele disse que seria melhor, para quem comete o escândalo, "que se lhe pendurasse ao pescoço uma mó de azenha, e se submergisse na profundeza do mar". Mó de azenha é a pedra utilizada num moinho movido a água. Era uma pedra grande e dura, circular, de altura pequena, com que se trituram os grãos nos moinhos, girando-a sobre outra pedra, ou se espreme a azeitona no lagar para extrair o azeite. Os moinhos faziam uso dessas pedras para triturar o trigo, produzindo farinha, bem como outros vegetais. Perceba que segundo o Mestre de Nazaré, entre duas péssimas opções - o escândalo e a morte por afogamento nas profundezas do mar - a segunda opção seria melhor. A conclusão lógica é que quem produz escândalos há de sofrer terrivelmente no Dia do Juízo por conta disso. Por quê? É simples: porque essa pessoa, por quem o escândalo vem, pode fazer perder a fé de até mesmo uma simples criança em Cristo Jesus ("um destes
pequeninos").    
   
Escândalos causam deboches e blasfêmias. Diz Paulo, o apóstolo: "Porque, como está escrito, o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de vós" (Rm 2.24). Uma simples análise do contexto revela o porquê do nome de Deus ser blasfemado: "Eis que tu que tens por sobrenome judeu, e repousas na lei, e te glorias em Deus; E sabes a sua vontade e aprovas as coisas excelentes, sendo instruído por lei; E confias que és guia dos cegos, luz dos que estão em trevas, Instrutor dos néscios, mestre de crianças, que tens a forma da ciência e da verdade na lei; Tu, pois, que ensinas a outro, não te ensinas a ti mesmo? Tu, que pregas que não se deve furtar, furtas? Tu, que dizes que não se deve adulterar, adulteras? Tu, que abominas os ídolos, cometes sacrilégio? Tu, que te glorias na lei, desonras a Deus pela transgressão da lei?" (Rm 2.17-23) Que atitudes causam essas blasfêmias? É simples: os escândalos, aqui embasados e exemplificados de forma claríssima por Paulo. Dá até para ouvir o santo apóstolo falando nos dias de hoje:

"Você, que tem por sobrenome o nome de Cristo, que repousas na Bíblia e que te glorias em Deus; e sabes e aprovas a vontade de Deus, sendo instruído pela Palavra de Deus; e confias que és guia dos cegos, luz do mundo, Instrutor dos néscios, mestre de novos-convertidos, que tem a forma do conhecimento e da Palavra: Tu, pois, que ensinas a outro, NÃO TE ENSINAS A TI MESMO?  Tu, que pregas que não se deve fornicar, fornicas? Tu, que dizes que não se deve adulterar, adulteras? Tu, que dizes que não se deve roubar, roubas? Tu, que dizes que o diabo é inimigo, associa-te com ele? Tu, que dizes que os estupradores, assassinos, adúlteros, sodomitas, traficantes de drogas, violentos, idólatras, picaretas e meliantes vão para o inferno se não se converterem, torna-te coomo eles, errando nas mesmas coisas? Tu, que te glorias na Bíblia, desonras a Deus pela transgressão da Bíblia?"

Segundo ainda o apóstolo São Paulo, quem age desse modo, INDEPENDENTE DE QUEM QUER QUE SEJA, é indesculpável, porque ele condenas a si mesmo naquilo em que ele julga a outro; pois ele, que julgas, faz o mesmo (Rm 2.1). Para os que assim se comportam, o juízo de Deus é segundo a verdade. Paulo pergunta: "E tu, ó homem, que julgas os que fazem tais coisas, cuidas que, fazendo-as tu, escaparás ao juízo de Deus?" (v.3). Ou seja, quem assim age - fala uma coisa e faz outra - não deve pensar que escapará do juízo de Deus por apenas conhecer o certo ou por julgar ser isso-ou-aquilo, visto que o conhecimento da Vontade de Deus acerca de tais coisas não veio acompanhado da prática dessa Verdade. Quem assim age, deve aguardar as consequências, pois "segundo a tua dureza e teu coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus, o qual recompensará cada um segundo as suas obras; a saber: A vida eterna aos que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, honra e incorrupção; mas a indignação e a ira aos que são contenciosos, desobedientes à verdade e obedientes à iniqüidade" (vv.4-9). Para com Deus, não há acepção de pessoas: independente de estar em igrejas ou em púlpitos, ou em qualquer outro lugar; independente de classe social, nível educacional, título social ou eclesiástico, ou não ter nada disso, o juízo de Deus há de alcançar o homem ou mulher que assim age.

O Senhor Jesus disse que é mister, ou seja, é necessário, é inevitável que venham os escândalos. Ou seja, independente do que se faça para impedi-los, eles surgirão. Contra isso, não adiantam usos e costumes, não adiantam medidas coercitivas e moralizadoras. Com a proximidade do fim, mais e mais escândalos hão de surgir, tendo-se em vista que mais e mais o homem abandona Deus e mergulha de cabeça na fossa poluída do pecado. Cada vez mais a humanidade chafurda-se no lamaçal do pecado, entregando-se nas mãos do porqueiro de almas. O inferno é cada vez mais visível em suas manifestações violentas e imorais no meio da raça humana. E, portanto, o pecado domina cada vez mais e mais o homem, tornando-o um filho do diabo por identificação com o caráter de seu pai. Os governos cada vez mais aprovarão leis imorais, legalizando o ilegal e imoral e criminalizando o que é moral. E do seio daqueles que deveriam ser o sal da terra e a luz do mundo - a Igreja - surgirão cada vez mais escandalosos com seus escândalos. Por quê? Por várias razões, como promiscuidade nas relações entre a Igreja e o mundo, gerada pelo falso ensino do dominionismo cristão; pela sedução do mundo, com seus prazeres pecaminosos imediatos, ensinados como corretos e desejáveis pelos teólogos e mestres da bufunfa (teologia da falsa prosperidade), enfatizando o material em detrimento do espiritual e do secular em detrimento do eterno; do falso ensino sobre o que é sucesso pastoral - grandes igrejas, grandes negócios -, vulgarizando e inferiorizando a mensagem do Evangelho para não ferir suscetibilidades dos contribuintes; da consequente minimização de critérios para aceitação de pessoas como membros de Igrejas e como ministros evangélicos; dentre muitas outras. A lista é interminável.  

Assim, o problema dos escândalos não está na Bíblia. Não é ela a causa dos tropeços. Tampouco o problema é a existência da Igreja. Há em tudo o que existe o verdadeiro, que é uno e o falso, que é múltiplo: há o verdadeiro pastor e os falsos pastores, há o verdadeiro Cristo e os falsos cristos, há a verdadeira Igreja e as falsas igrejas. No mundo também é assim: há, por exemplo, o verdadeiro médico e os falsos médicos, que se intitulam médicos sem terem sido diplomados para tal.   Porém, é sempre possível analisarmos as atitudes de uma pessoa e a partir dessas atitudes escolhermos a nossa forma de agir.  Nosso Senhor nos ensina: "Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores. Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons. Toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo. Portanto, pelos seus frutos os conhecereis. Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade." (Mt 7.15-23)

 Falsos profetas - geradores de inúmeros escândalos - são reconhecidos por suas atitudes, INDEPENDENTEMENTE DE SUA PERFORMANCE ESPIRITUAL (profecia, expulsão de demônios, curas divinas, maravilhas, etc). O que precisa ser analisado é sempre o CARÁTER do sujeito, não seus supostos dons, poder, realizações e títulos!

Cada vez mais e mais pessoas são pegas na armadilha dos escândalos. Cresce o número de perdidos ao passo que aumentam as barreiras para conversão de pecadores. Hoje, cada crente verdadeiro corre grande perigo de que, caso venha a se desviar, nunca mais encontre o caminho de retorno a fé cristã. O mundo está cada vez mais acelerado, o diabo cada vez mais diabólico e homem cada vez mais endiabrado. Temo a dizer que talvez nunca, em toda a história, o laço do passarinheiro revelou-se tão eficaz quanto nos nossos dias! O escândalo faz cada vez mais seus prisioneiros, trazendo censura ao genuíno ministério cristão na face da Terra (II Co 6.3) por aqueles que acabam julgando tudo e todos pela atitude de alguns.    

Graça a Deus, existem ainda pessoas sérias em sua fé. Tratam-se de pessoas comprometidas com Deus e não com o sistema que aí está, que gemem e choram diante de Deus por suas vidas e pelas vidas de outras pessoas, todo o dia. Gente que não tem rabo preso com o diabo e por isso mesmo não tem o que esconder ou temer; antes são temidas no inferno pelo diabo e por suas hostes.  Aqueles que se achegam a Deus com sinceridade de propósito e humildade acabam por encontrá-Lo; sim, aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente tem descansado sua alma no Seu Senhor e Deus, no seu refúgio, a sua fortaleza (Sl 91.1-3). Aquele que Nele - e somente Nele - confia tem a sua alma livrada do laço do passarinheiro. O Senhor quebra o laço do inimigo, e nós escapamos (Sl 124.7).

 Nossos olhos precisam urgentemente estar firmes em Cristo, o Autor e Consumador da nossa fé, e não em homens ou no pecado que tenazmente nos assedia (Hb 12.1,2). Nosso Senhor está voltando e quando Ele chegar, não haverá tempo para mais nada. O que tiver sido feito, feito estará, sem chance de conserto ou reparação de última hora! Atenção com a pedra no Caminho! Atenção com falsos profetas, com falsos pastores e líderes e com falsas ovelhas!

Diz assim o antigo hino "Olhai Para O Cordeiro de Deus" (HC 20):

Livres de pecado vós quereis ficar?
Olhai p'ra o Cordeiro de Deus!
Ele morto foi na cruz, p'ra vos salvar;
Olhai p'ra o Cordeiro de Deus!

Olhai p'ra o Cordeiro de Deus,
Olhai p'ra o cordeiro de Deus,
Porque só Ele vos pode salvar.
Olhal p'ra o Cordeiro de Deus!

Se estais tentados, em hesitação,
Olhai p'ra o Cordeiro de Deus!
Ele encherá o vosso coração.
Olhai p'ra o Cordeiro de Deus!

Se estais cansados e sem mais vigor,
Olhai pra o Cordeiro de Deus!
Ele vos quer dar Seu divina! amor, Olhai p'ra o Cordeiro de Deus!

Se na vossa senda sombras vêm cair,
Olhai pra o Cordeiro de Deus!
Ele, com Sua graça, tudo quer suprir.
Olhai p'ra o Cordeiro de Deus!

A Shadow Fleeting

A Shadow Fleeting

"O homem é como um sopro, os seus dias são como a sombra que passa." - Salmo 144:4

O incrível tamanho do oceano em comparação com uma pequena chávena de café é o que a nossa vida, é como a comparação com a eternidade. Por que então investir tanto em atividades temporais, quando sabemos que o nosso investimento aqui pode ter tanto impacto sobre a nossa eternidade? É o grande paradoxo do comportamento humano, especialmente para os cristãos.

A sua vida de negócios tem um ministério objetivo global? Isso não significa que devemos estar constantemente envolvido em "actividade cristã". Significa apenas que devemos estar sobre o que Deus nos chamou para fazer com o motivo de ser obediente a esta missão. Não deixe que as preocupações e os cuidados da vida impeçam-no de ter um impacto eterno sobre as vidas daqueles que você encontra todos os dias. Satanás tem uma maneira de manter o nosso foco sobre os problemas de hoje, em vez de as oportunidades espirituais. Ele é o mestre do urgente.

"Portanto, meus amados irmãos, sede firmes. Que nada os abale. Sempre dedicados à obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho no Senhor não é em vão" (1 Coríntios 15:58).

domingo, 12 de maio de 2013

Construir e Manter a Credibilidade

Construir e Manter a Credibilidade
por Rick Boxx
Dois professores fizeram um estudo sobre os riscos empresariais para determinar as melhores estratégias a desenvolver e como manter a confiança dos mercados.  Um artigo do Wall Street Journal resumiu esta pesquisa, dividindo-a em quatro categorias:  (1) credibilidade pessoal;  (2) profissionalismo da empresa;  (3) histórico do sucesso;  (4) ênfase e construção de laços.  Gostaria de analisar brevemente cada uma dessas categorias e sugerir os princípios bíblicos que as envolvem. 

Os pesquisadores descobriram dois factores críticos na construção da credibilidade pessoal:  comunicação da capacidade pessoal e do grau de compromisso com o empreendimento.
Os investidores e potenciais clientes querem saber se têm as capacidades necessárias para realizar o que é preciso, além de um compromisso sério perante as circunstâncias difíceis, assim como os imprevistos que sempre acontecem.

O Rei Salomão ensinou no Livro de Eclesiastes 10:10:  “Se o machado está mal afiado e ninguém o afia, é preciso fazer muito mais esforço.  Consegue-se melhor resultado quando se age com sabedoria”.  Se quiser que os seus companheiros de negócios confiem em si, assegure-se que eles compreendem a extensão das suas capacidades e a profundidade do seu compromisso.  Mantenha o seu machado afiado e esteja preparado para perseverar. 

O segundo factor é o profissionalismo da empresaO ambiente que o cerca e a atenção aos detalhes dizem muito a respeito da empresa.  Ao observar milhares de empresas, identifiquei uma correlação entre instalações bem organizadas e a boa administração nos negócios.  Se procurar fazer o melhor com o que tem à sua disposição, provavelmente, mais tarde será abençoado com mais recursos.  Na parábola dos talentos Jesus ensinou o princípio da administração sábia:  “Disse-lhe o seu senhor:  ‘Muito bem!  És um servo bom e fiel.  Já que foste fiel nas coisas pequenas, eu te confiarei as grandes.  Vem tomar parte na felicidade do teu senhor!’”  (Mateus 25:21).  Prestar atenção aos detalhes não custa muito e rende dividendos substanciais.

O terceiro elemento da pesquisa é o histórico de sucesso da empresa.  Muitas organizações jovens lutam para atrair clientes ou investidores que lhes dêem uma oportunidade, até que possam apresentar resultados significativos.  Procurar vitórias na área da especialidade da organização e comunicar estes sucessos ao público são pontos críticos na construção de uma credibilidade duradoura.  Uma das melhores maneiras de se fazer isso é criar um arquivo de depoimentos e comunicá-los através duma página web ou pessoalmente.  Provérbios 27:2 ensina:  “Seja outro a louvar-te e não tu próprio;  que o louvor venha de um estranho e não de ti”.  Para realçar a sua reputação, peça aos seus clientes os seus testemunhos pessoais e use-os para transmitir o seu profissionalismo.

O último ponto salientado é a ênfase e a construção de laçosA reputação da sua empresa também pode ser realçada através da credibilidade de outras organizaçõesHá alguns anos atrás, tive contactos com uma organização que nos encaminhou milhares de clientes.  A nossa reputação foi elevada porque estes clientes confiavam na fonte que os enviou.  Em Êxodo 33:16, Moisés perguntou a Deus:  “De que outra maneira podemos saber que o teu povo e eu somos do teu agrado, se tu não nos acompanhares?  Só assim o teu povo e eu podemos distinguir-nos de todos os outros povos da terra”.

A recomendação de Deus é o melhor que o homem pode ter, mas os relacionamentos com outros parceiros dignos de confiança também têm um grande valor!

Rick Boxx é presidente e fundador da "Integrity Resource Center", escritor internacionalmente reconhecido, conferencista, consultor empresarial, ex-executivo bancário e empresário.  Adaptado, sob permissão, de "Momentos de Integridade com Rick Boxx", um comentário semanal acerca da integridade no mundo dos negócios, a partir da perspectiva cristã. 


Questões para Reflexão ou Discussão 
1.  Quando pensa em avaliar a credibilidade das empresas e organizações com quem trabalha, que qualidades lhe vêm à mente?
2.  Alguma das quatro estratégias apresentadas lhe parece particularmente mais importante?
3.  Quer seja em termos de credibilidade pessoal ou empresarial, de que maneira está a esforçar-se por transmitir o seu profissionalismo e o nível do seu compromisso?
4.  Acha que a sua credibilidade pode ser melhorada através do seu relacionamento com outros?  Considera que um relacionamento com Deus tem um papel activo nessa credibilidade?
Se desejar considerar outras passagens sobre o tema, consulte:  Provérbios 10:9;  11:3;  15:33;  20:14;  29:4;  Filipenses 2:28 a 30;  I Timóteo 3:1 a 10;  III João 12.  (Se ainda não possui um exemplar da Bíblia sugerimos o seguinte link para consulta:  www.abibliaparatodos.pt). 
Se desejar adquirir uma Bíblia, pode fazê-lo através da Sociedade Bíblica de Portugal.  Para mais informações e contacto:  info@sociedade-biblica.pt.