sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Pastor Mark Driscoll condena cristãos que vêem Twilight (Crepúsculo)


O pastor Mark Driscoll (Mars Hill Church), expressou duras críticas à saga Crepúsculo, e advertiu que os pais cristãos que deixam seus filhos assistir a saga de vampiros, em breve, podem tomar posse deles nos próximo anos.

Em um texto publicado em seu blog, Driscoll, diz que o novo filme, que abriu recentemente, não é inofensiva para as meninas.

Milhões de pessoas foram ver Crepúsculo: Amanhecer: Parte 2 ', e depois de seu lançamento foi obtido cerca de 340,9 milhões de dólares em bilheteira mundial, um recorde para a franquia de semana de estréia no fim de semana , deixando-o em primeiro lugar não só EUA mas também em muitos países.

Lamentando as reacções de fãs enlouquecidos nas filas de cinema, Driscoll, que tem uma filha de 15, escreveu: "Tragicamente, muitos serão levados a ver os filmes por seus pais, até mesmo algumas mães incentivam a obsessão de suas filhas por homens jovens e bonitos".

Para ele, a popularidade destes "romance sobrenatural" mostra algumas tendências demoníacas. "Pensam morder, cortar, às vezes beber sangue durante o sexo ... o que os afunda mais no ocultismo", disse ele.

O pastor acredita que este tipo de história, é um dos métodos mais eficazes usados ​​por Satanás "para atrair pessoas para o ocultismo." "O interesse de alguns adolescentes em se tornar um doador de sangue para os vampiros é totalmente pagã. Essas histórias oferecem uma eternidade sem Deus e da salvação. Não há lugar para o sangue de Jesus. Meninas e meninos derramam seu sangue para ser despertada para sua própria salvação, uma nova forma de vida espiritual, cheio de comportamento sexual e oculto ".

Driscoll diz que não é simplesmente proibir seus filhos, mas deve aproveitar a oportunidade para educá-los. Falando de sua própria família, ele explica: "Nós não tratamos de filmes, livros e programas de televisão voltados para a juventude como uma diversão inofensiva, mas uma ameaça potencial para o bem-estar espiritual de nossos filhos."

Ele conclui: "Como um pastor e pai, estou particularmente preocupado com os pais cristãos que ingenuamente permitem essa sujeira de entrar na vida de seus filhos. Os pais não devem comprar estes livros ou levar seus filhos para ver esses filmes. Minha oração é para que os pais estejam cheios de conhecimento e discernimento, para aprovar as coisas excelentes, cheios de frutos de justiça, que são por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus " Filipenses 1:9-11.

Traduzido pelo Google Tradutor

Fonte: http://www.noticiacristiana.com/entretenimiento/peliculas/2012/11/pastor-mark-driscoll-condena-a-los-cristianos-que-ven-crepusculo-twilight.html

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Remindo o Tempo

"Filipe, porém, apareceu em Azoto e viajou por ali, pregando o evangelho em todas as cidades, até que chegou a Cesaréia." Actos 8:40

Deus chamou cada um de nós para sermos bons mordomos do nosso tempo e nossos recursos. É tão importante aprender a dizer sim, mas também a dizer não. Nós temos de ser fiéis aos nossos empregadores.
Felipe foi um dos primeiros homens de negócios que foi dada uma comissão de pregar o evangelho. Ele estava na cidade de Samaria pregando quando muitos milagres começaram a acontecer e as multidões vieram ver o que estava acontecendo. Então, em meio a esse grande mover de Deus, o anjo de Deus falou a Filipe e disse-lhe para deixar Samaria e ir para uma estrada deserta que levou de Jerusalém a Gaza.

Imagine como Filipe deve ter questionado a lógica desta decisão, quando ele estava vendo esses resultados em Samaria. Mas Filipe foi obediente ao anjo. Ao longo do caminho, ele encontrou um eunuco etíope que queria perceber as Escrituras, e Filipe explicou a ele. Filipe explicava as Escrituras Sagradas ao etíope, que era o tesoureiro da Etiópia, sob a rainha Candace, e conduziu-o ao Senhor, então o batizou em um lago próximo. Alguns momentos depois, Felipe foi transportado sobrenaturalmente a noroeste, muitos quilômetros de sua localização, para Azoto, onde ele pregou a Cristo ao longo do caminho em direção ao seu destino final de Cesaréia.Muitas vezes achamos que se dermos o nosso tempo fora da nossa vida profissional, nosso trabalho será prejudicado. Deus redimiu o tempo para Filipe sobrenaturalmente ao transportá-lo para o próximo lugar.  Deus sempre abençoa aqueles que O servem. Ele pode resgatar o tempo perdido para aqueles que voluntariamente dão de si para Seus propósitos. Não caia na armadilha de acreditar que Deus não pode remir o tempo que você dá para ele. Se Ele te chama para dar fora de sua vida normal de trabalho, faça-o.
Deus deseja que nós respondemos como Filipe fez, a fim de ser usado por Ele na vida de outra pessoa. Ouça a voz do Espírito Santo, de modo que você pode ir e falar quando Ele diz para ir e falar. Não tema as conseqüências de que isso pode significar, se exige deixar seus interesses de trabalho por um tempo. Deus vai apoiá-lo. Ele sempre cuida daqueles que são obedientes. Ele está mais preocupado com a obediência.

(Tradução de original inglês por Google)

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Cumprindo Votos


Quando você faz uma promessa a Deus, não tardes em cumpri-la. Ele não tem prazer em tolos; cumpra o seu voto. - Eclesiastes 5:04

Você já teve um relacionamento comercial com alguém que fez um compromisso, mas depois disse: "Bem, as coisas mudaram, por isso não posso honrar nosso acordo original". Às vezes, isso pode ser o caso, mas muitas vezes é simplesmente uma oportunidade para evitar o cumprimento de um acordo. Deus é grande no cumprimento de promessas. A natureza de Deus é justiça e verdade. Você sempre vai ver Deus honrar sua palavra. Ele espera o mesmo de Seu povo.

Deus diz que há conseqüências quando não cumprimos os nossos votos. Versículos seguintes revelam o seguinte:

É melhor não fazer voto do que fazer uma promessa e não cumprir. Não deixe sua boca levar você em pecado. E não protestes ao mensageiro do templo, "Meu voto foi um erro." Por que Deus deveria estar zangado com o que você diz e destruir a obra de suas mãos? Muito sonhar e muitas palavras não fazem sentido. Portanto permane no temor de Deus! (Eclesiastes 5:5-7).

Deus nos diz que Ele vai destruir a obra de nossas mãos por incumprimento de votos. Essa é uma linguagem bastante forte. Isso nos dá uma indicação de quão importante é cumprir os votos a Deus. Ele não vai prosperar nosso trabalho se estiver insatisfeito com nossos votos.

Há algum votos não cumprido em sua vida que pode estar prejudicando seus projetos? Fazemos votos em muitas áreas de nossas vidas - casamentos, empresas, amizades pessoais. Votos não cumpridos em qualquer um deles poderia ser a razão do seu trabalho pode ser prejudicado.

Peça a Deus, hoje, se houver algum voto não cumprido em sua vida. Se assim for, comece hoje a fazer-los bem para que você possa ser bem sucedido em tudo o que Deus te chama para fazer.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Crise Alemã

Interessante! Lembrando?


Em 1953, há menos de 60 anos - apenas uma geração - a Alemanha de Konrad Adenauer entrou em default, falência, ficou kaput, ou seja, ficou sem dinheiro para fazer mover a actividade económica do país. Tal qual como a Grécia actualmente.
A Alemanha negociou 16 mil milhões de marcos em dívidas de 1920 que entraram em incumprimento na década de 30 após o colapso da bolsa em Wall Street. O dinheiro tinha-lhe sido emprestado pelos EUA, pela França e pelo Reino Unido.
Outros 16 mil milhões de marcos diziam respeito a empréstimos dos EUA no pós-guerra, no âmbito do Acordo de Londres sobre as Dívidas Alemãs (LDA), de 1953. O total a pagar foi reduzido 50%, para cerca de 15 mil milhões de marcos, por um período de 30 anos, o que não teve quase impacto na crescente economia alemã.
O resgate alemão foi feito por um conjunto de países que incluíam a Grécia, a Bélgica, o Canadá, Ceilão, a Dinamarca, França, o Irão, a Irlanda, a Itália, o Liechtenstein, o Luxemburgo, a Noruega, o Paquistão, a Espanha, a Suécia, a Suíça, a África do Sul, o Reino Unido, a Irlanda do Norte, os EUA e a Jugoslávia.
As dívidas alemãs eram do período anterior e posterior à Segunda Guerra Mundial. Algumas decorriam do esforço de reparações de guerra e outras de empréstimos gigantescos norte-americanos ao governo e às empresas. Durante 20 anos, como recorda esse acordo, Berlim não honrou qualquer pagamento da dívida (!).
Por incrível que pareça, apenas oito anos depois de a Grécia ter sido invadida e brutalmente ocupada pelas tropas nazis, Atenas aceitou participar no esforço internacional para tirar a Alemanha da terrível bancarrota em que se encontrava. Ora os custos monetários da ocupação alemã da Grécia foram estimados em 162 mil milhões de euros sem juros. Após a guerra, a Alemanha ficou de compensar a Grécia por perdas de navios bombardeados ou capturados, durante o período de neutralidade, pelos danos causados à economia grega, e pagar compensações às vítimas do exército alemão de ocupação. As vítimas gregas foram mais de um milhão de pessoas (38960 executadas, 12 mil abatidas, 70 mil mortas no campo de batalha, 105 mil em campos de concentração na Alemanha, e 600 mil que pereceram de fome). Além disso, as hordas nazis roubaram tesouros arqueológicos gregos de valor incalculável.
Qual foi a reacção da direita parlamentar alemã aos actuais problemas financeiros da Grécia? Segundo esta, a Grécia devia considerar vender terras, edifícios históricos e objectos de arte para reduzir a sua dívida.
Além de tomar as medidas de austeridade impostas, como cortes no sector público e congelamento de pensões, os gregos deviam vender algumas ilhas, defenderam dois destacados elementos da CDU, Josef Schlarmann e Frank Schaeffler, do partido da chanceler Merkel. Os dois responsáveis chegaram a alvitrar que o Partenon, e algumas ilhas gregas no Egeu, fossem vendidas para evitar a bancarrota. "Os que estão insolventes devem vender o que possuem para pagar aos seus credores", disseram ao jornal "Bild".
Depois disso, surgiu no seio do executivo a ideia peregrina de pôr um comissário europeu a fiscalizar permanentemente as contas gregas em Atenas.
O historiador Albrecht Ritschl, da London School of Economics, recordou recentemente à "Spiegel" que a Alemanha foi o pior país devedor do século XX. O economista destaca que a insolvência germânica dos anos 30 faz a dívida grega de hoje parecer insignificante. "No século xx, a Alemanha foi responsável pela maior bancarrota de que há memória", afirmou. "Foi apenas graças aos Estados Unidos, que injectaram quantias enormes de dinheiro após a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, que a Alemanha se tornou financeiramente estável e hoje detém o estatuto de locomotiva da Europa. Esse facto, lamentavelmente, parece esquecido", sublinha Ritsch.
O historiador sublinha que a Alemanha desencadeou duas guerras mundiais, a segunda de aniquilação e extermínio, e depois os seus inimigos perdoaram-lhe totalmente o pagamento das reparações ou adiaram-nas. A Grécia não esquece que a Alemanha deve a sua prosperidade económica a outros países. Por isso, alguns parlamentares gregos sugerem que seja feita a contabilidade das dívidas alemãs à Grécia para que destas se desconte o que a Grécia deve actualmente.
A ingratidão dos países, tal como a das pessoas, é acompanhada quase sempre pela falta de memória.

Verdades com 12 anos


Menina de 12 anos numa conferência da ONU no Brasil

Vale a pena perder algum tempo para ver este vídeo…
Vale realmente a pena!...
"Severn Suzuki" da Organização das Crianças em Defesa do Meio Ambiente, durante a ECO 92 - Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente eo Desenvolvimento.
http://www.youtube.com/watch?v=5g8cmWZOX8Q

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

HALLOWEEN


 A origem do Halloween 

O calendário da bruxaria resume-se no relacionamento da “Grande Deusa” (representada pela Lua e que nunca morre) com seu filho, o “Deus Chifrudo” (representado pelo Sol e que a cada ano nasce no dia 22 de dezembro e morre no dia 31 de outubro). Na roda do ano Wicca (bruxaria moderna), o dia 31 de outubro é o grande sabá (festa) de Samhain (pronuncia-se “sou-en”).  Nessa época tudo já floresceu e está perecendo ou adormecendo (no Hemisfério Norte): “O sol se debilita e o deus está à morte. Oportunamente, chega o ano novo da wicca, corporificando a fé de que toda morte traz o renascimento através da deusa.”

O que é Samhain?  É uma palavra de origem celta para designar “O Senhor da Morte”.  Os celtas dedicavam esse último dia de outubro para celebrar a “Festa dos Mortos”.  Alto aí!  Então as pessoas ao desejarem um “Happy Halloween!”, estão, na verdade, desejando um “feliz” Samhain?  Ou seja, uma “feliz” festa dos mortos?  Um “feliz” ano novo da bruxaria?  Um “feliz” dia da morte do “Deus Chifrudo”?  Se todo esse pacote é oriundo da religião celta e foi incorporado às doutrinas da bruxaria moderna, então precisamos conhecer mais sobre os celtas.

Os celtas e o culto aos mortos

O que hoje chamamos de Halloween era o festival celta de Samhain, o “Deus dos Mortos”. É possível rastrear as origens das tribos celtas até a cultura de Túmulos da Idade do Bronze, que atingiu o seu apogeu por volta de 1200 a.C.  Contudo, os celtas não figuram como povo distinto e identificável até a época do período de Hallstatt (dos séculos VII a VI a.C.). Durante o período de Hallstatt, os celtas espalharam-se pela Grã-Bretanha, Espanha e França. O ano novo deles começava no dia 1 de novembro.

O festival iniciado na noite anterior homenageava Samhain, “O Senhor da Morte”.  Essa celebração marcava o início da estação de frio (no Hemisfério Norte), com menos períodos de sol e mais períodos de escuridão.  Os celtas acreditavam que durante as festividades de Samhain, os espíritos dos seus ancestrais sairiam dos campos gelados e dos túmulos para visitar suas casas e cabanas aquecidas.

Os celtas criam que teriam de ser muito receptivos e agradáveis para com os espíritos, pois os bons espíritos supostamente protegeriam suas casas contra os maus espíritos durante aqueles meses de inverno. Os celtas tinham medo do Samhain.  Para agradar-lhe, os druidas, que eram os sacerdotes celtas, realizavam rituais macabros. Fogueiras (feitas de carvalhos por acreditarem ser essa uma árvore sagrada) eram acessas e sacrifícios eram feitos em homenagem aos deuses. Criminosos, prisioneiros e animais eram queimados vivos em oferenda às divindades. Os druidas criam que essa era a noite mais propícia para fazer previsões e adivinhações sobre o futuro. Essa era a única noite do ano onde a ajuda do “Senhor da Morte” era invocada para tais propósitos. Um dos rituais para desvendar o futuro consistia da observação dos restos mortais dos animais e das pessoas sacrificadas.

O formato do fígado do morto, em especial, era estudado para se fazer prognósticos acerca do novo ano que se iniciava.  Essa prática ocultista aparece no Antigo Testamento sendo realizada pelo rei da Babilônia: “Porque o rei da Babilônia pára na encruzilhada, na entrada dos dois caminhos, para consultar os oráculos: sacode as flechas, interroga os ídolos do lar, examina o fígado” (Ezequiel 21.21). Oh!  Então, quando as pessoas desejam “Happy Halloween!” (feliz Dia das Bruxas), estão indiretamente desejando aos outros que façam negociatas com espíritos do mundo sobrenatural que supostamente controlam os processos da natureza.  E mais: que seus amigos apaziguem e acalmem os espíritos maus, pedindo proteção aos espíritos bons durante aquele novo ano.

Os principais símbolos do Halloween

Com a migração dos ingleses, e especialmente dos irlandeses, para os Estados Unidos, no século XIX, Halloween foi pouco a pouco tornando-se popular na América.

a) “The Jack O’Lantern” (A Lanterna de Jack) Esse é o nome daquela abóbora (jerimum, no Norte e Nordeste) esculpida com uma face demoníaca e iluminada por dentro. Conta-se uma história de que Jack era um irlandês todo errado, que gostava de aprontar com todo mundo e chegou a enganar até o próprio Satanás.  Quando Jack morreu, não foi permitida sua entrada no céu, nem no inferno.  Satanás jogou para ele uma vela para iluminar seu caminho pela terra.  Jack acendeu a vela e a colocou dentro de um nabo, fazendo uma lanterna para si.  Quando os irlandeses chegaram aos Estados Unidos, encontram uma carência de nabos e uma abundância de abóboras.  Para manter a tradição durante o Halloween, passaram a utilizar abóboras no lugar de nabos.

b) “Apple-ducking [bobbing for apples]” (maçãs boiando) Esse é o nome de um ritual que foi incorporado às celebrações de Halloween depois que os celtas foram dominados pelos romanos.  É uma homenagem a Pomona, a deusa dos frutos e das árvores, que era louvada na época da colheita (novembro).  Os antigos geralmente a desenhavam sentada em uma cesta com frutos e flores.  A maçã era uma fruta sagrada para a deusa.  Maçãs ficavam boiando em um barril com água, enquanto as pessoas mergulhavam seu rosto nela tentando segurá-las com os dentes.  Depois faziam adivinhações sobre o futuro, com base no formato da mordida.

 c) “Trick or Treat” (Travessura ou Trato) Nessa noite é normal as crianças fantasiadas de vários monstros, batam à porta e, ao abrirmos, elas nos indagavam: – “Doce ou travessura?”.  Se respondermos travessura, elas iniciavam uma série de travessuras como sujar a relva, carro, em frente da casa com papéis e lixo, jogar ovos no terraço, além de sairem gritando ofensas ingénuas.  O que normalmente as pessoas não sabem é que as criancinhas simbolizam os espíritos dos mortos que supostamente vagueam na noite procurando realizar maldades (travessuras) ou em busca de bom acolhimento (bons tratos).

Os celtas deixavam comidas do lado de fora das casas para agradar os espíritos que passavam.  Ao recebermos aquelas criancinhas ingênuas nas nossas casas, estávamos simbolicamente realizando negociatas com principados e potestades do mundo tenebroso, da mesma forma que os celtas faziam na Antigüidade.

Algumas pessoas afirmam que a tradição de “trick or treat” não retrocede aos celtas, sendo mais recente, introduzida pela Igreja Católica européia no século IX.  Na noite anterior ao “Dia de Todos os Santos” (1 de novembro) alguns mendigos iam de porta em porta solicitando “soul cakes” (bolos das almas) em troca de rezas pelas almas dos finados daquela família.  Quanto mais bolos recebiam, mais rezas faziam.  A Igreja Católica passa a chamar a festa de Hallowe’en. Como uma festividade pagã em honra ao “Senhor da Morte” e celebrada em memória à morte do “Deus Chifrudo” foi se infiltrar na Igreja Católica Romana?

Em 43 d.C., os romanos dominaram os celtas e governaram sobre a Grã-Bretanha por cerca de 400 anos. Assim, os conquistadores passaram a conviver com os rituais dos celtas.  Durante séculos, a Igreja Católica Romana celebrava “O Dia de Todos os Mártires” em 13 de maio.  O papa Gregório III (papado de 731-741), porém, dedicou a Capela de São Pedro, em Roma, a “todos os santos” no dia 1 de novembro.

Assim, em 837, o papa Gregório IV introduziu a festa de “Todos os Santos” no calendário romano, tornando universal a sua celebração em 1 de novembro.  A partir de então deixou-se de celebrar o “Dia dos Mártires” em maio.  Na Inglaterra medieval esse festival católico ficou conhecido como “All Hallows Day” (“Dia de Todos os Santos”).  A noite anterior ao 1º de novembro era chamada “Hallows Evening”, abreviada “Hallows’ Eve” e, posteriormente, “Hallowe’en”.  Mais de um século após instituir o “Dia de Todos os Santos”, a Igreja Católica, através da sua Abadia de Cluny, na França, determinou que o melhor dia para se comemorar o “Dia dos Mortos” era logo após o “Dia de Todos os Santos”.  Assim, ficou estabelecido o “Dia de Finados” no dia 2 de novembro.

Para a Igreja Católica, a noite de “Hallowe’en”, o “Dia de Todos os Santos” e o “Dia de Finados” são uma só seqüência e celebram coisas parecidas – a honra e a alma dos mortos!  O catolicismo tenta fazer o “cristianismo” e o paganismo andarem de mãos dadas!  Conclusão Meus queridos professores de inglês, o que há de tão “happy” no Halloween?  Onde está a suposta felicidade transmitida pela festa de Samhain?  Pessoalmente, não consigo enxergar nada além de trevas espirituais.  Para quem não sente prazer com o sofrimento, “divertida” é uma palavra pouco apropriada para descrever a festa de Samhain, marcada pela angústia, pelo medo, pela depressão, além das piores crueldades e contatos com um mundo espiritualmente tenebroso.  Nem os celtas simpatizavam com a festa de Samhain.  O Halloween é uma algolagnia que leva as crianças a se familiarizarem com o sadismo cândido da infância e desperta o que existe de pior dentro de cada adolescente.  É o avesso das relações sociais equilibradas!  É a fusão com a distorção de valores do mundo cão, onde seus participantes tornam-se vítimas espiritualmente impotentes!

O profeta Isaías nos adverte: “Quando vos disserem: Consultai os necromantes e os adivinhos, que chilreiam e murmuram, acaso, não consultará o povo ao seu Deus?  A favor dos vivos se consultarão os mortos?  À lei e ao testemunho!  Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva” (Isaías 8.19-20).  A opção é sua: consultar aqueles que tagarelam e consultam mortos e adivinhos ou confiar no que diz a Lei do Senhor.

A Bíblia é clara na opção que devemos seguir: “Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR, teu Deus, os lança de diante de ti.  Perfeito serás para com o SENHOR, teu Deus” (Deuteronômio 18.10-13).

Estamos vivendo em tempos de perversão coletiva, onde a face enganosa de Satanás se manifesta algumas vezes de forma descarada, mas muitas vezes sutilmente e camuflada por trás de um ingênuo “Happy Halloween!”.  Que Deus nos livre do mal.  Amém.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

A agressão dirigida a pessoas no poder pode aumentar, tal como os suicídios

Pedro Afonso Médico, psiquiatra diz que os governantes não transmitem segurança nem esperança e que isso tem um efeito desmoralizador sobre as pessoas.

O "grande sofrimento colectivo" que Portugal enfrenta neste momento, sem um fim à vista, conduz a situações mais dramáticas. E as respostas podem passar pela agressão auto-infligida (suicídio) ou a hetero-agressão (dirigida a pessoas no poder), avisa o médico psiquiatra Pedro Afonso. "Isso já se nota, as manifestações pululam por todo o lado, e [o fenómeno] vai aumentar", diz.

Recentemente escreveu, num artigo de opinião, que Portugal é um país deprimido e com medo. Não está a exagerar?

Não me parece, porque temos indicadores que apontam para um aumento dos casos de depressão relacionados com a actual crise e porque, neste momento, existe um clima de muito pouca esperança e de um grande sofrimento colectivo. Há vários casos individuais trágicos, de grande provação. E, acima de tudo, porque não se vislumbra um fim para esta situação. Essa é a grande questão. Todos nós suportamos durante algum tempo o sofrimento, mas é importante sabermos que este tem um fim.

Este sofrimento não tem um fim à vista?

Não só não há um fim como, pelo contrário, os anúncios de novas medidas se sucedem. Estas medidas avulsas restritivas, como o aumento consecutivo de impostos, acabam por ter um efeito desmoralizador nas pessoas. É preciso ir dando sinais às pessoas de que estamos a fazer progressos. A maior tortura que se pode fazer a uma pessoa é pô-la a fazer um trabalho sem sentido. Isto é um bocadinho, obviamente com algum distanciamento, aquilo que pode vir a acontecer entre nós - as pessoas sentirem que estão a trabalhar para pagar uma dívida, ficando cada vez mais com a percepção de que o esforço não servirá para nada.

É por isso que fala em falhas de comunicação do actual Governo?

O que há é, acima de tudo, uma incapacidade de transmitir segurança e de transmitir esperança. E dão-se sinais contraditórios às pessoas, o que é impensável nesta fase.

O que quer dizer com isso?

Os nossos líderes políticos não podem estar a exigir sacrifícios às pessoas e, por outro lado, a deixar outras de fora. Há privilégios e há determinados sinais que criam um sentimento de injustiça. Tem que haver algum recato, algum respeito.

Diz também que a sociedade portuguesa é uma sociedade moribunda, aludindo à baixa taxa de taxa de natalidade...

Segundo os dados da Organização Mundial da Saúde, temos a segunda taxa de natalidade pior do mundo - só estamos atrás da Bósnia (1,3 filhos por casal). Há outro dado também interessante e que nunca é falado - nos últimos 15 anos, a percentagem de divórcios em Portugal quintuplicou. Sabendo nós que o divórcio é uma das principais causas da depressão, a par do desemprego, este fenómeno também está relacionado com o aumento das doenças psiquiátricas, nomeadamente das perturbações de ansiedade.

Portanto, o estudo de 2010 que falava de uma prevalência de 23% de problemas de saúde mental no país não o surpreendeu...

Penso que esse estudo não chegou a ser publicado. Precisávamos de ter acesso a resultados mais minuciosos. Outro fenómeno que devia ser estudado é o do aumento do suicídio. Dados de 2010 indicam que [a taxa de suicídio] já ultrapassou as mortes por acidentes na estrada (mais 86). O INEM também alertou para o aumento do número de chamadas por tentativas de suicídio [este ano]. Sabemos, de resto, que há uma correlação entre a crise económica e o aumento do suicídio.

Essa correlação não é assim tão directa...

Portugal participou num estudo publicado em 2009, na União Europeia, que prova que cada aumento de 1% na taxa de desemprego está associado a uma subida de 0,8% nos suicídios. E um aumento superior a 3% na taxa de desemprego encontra-se associado a um acréscimo de 4,5% de suicídios.

É possível fazer alguma coisa para evitar que isto aconteça?
Sim. Há dois casos históricos de países da União Europeia que conseguiram inverter este fenómeno: na Suécia, o desemprego subiu de 2,1% para 5,7% entre 1991 e 1992 e, apesar disso, a taxa de suicídio diminuiu. Outro caso é o da Finlândia, onde o desemprego passou de 3,2% para 16,6% em três anos (entre 1990-1993) e as taxas de suicídio diminuíram. Este fenómeno pode ser, em parte, explicado porque as autoridades destes países tomaram consciência do problema e implementaram modelos fortes de protecção social e programas de estímulo à procura e à criação de emprego.Mas já existe um plano de prevenção da depressão e do suicídio e o seu coordenador disse esta semana, aliás, que este é o momento certo para investir...

Eu acho que mais vale tarde do que nunca. O que me parece que não existe é uma linha de apoio, verdadeiramente nacional, SOS Suicídio. Ao que julgo saber, não tem pessoas profissionalizadas a colaborar, o trabalho é voluntário. Esta linha nacional devia ter ligação ao INEM. É também necessário acompanhar, no terreno, os casos mais dramáticos, das pessoas que vivem em grande isolamento e têm doença psiquiátrica grave prévia. Tem que haver uma conjugação de esforços entre os Ministérios da Saúde e da Segurança Social. Devem emanar directrizes, recorrer às equipas, a assistentes sociais, psicólogos, psiquiatras que já existem. Outros casos a ter em atenção: quando ambos os membros de um casal ficam desempregados, é necessário prolongar a ajuda. É importante que o Estado não crie situações que humilhem as pessoas. Até porque, perante situações dramáticas, há duas respostas possíveis: ou a pessoa comete uma agressão autodirigida (o suicídio) ou uma hetero-agressão (dirigida a pessoas no poder). Isso já se nota, as manifestações pululam por todo o lado, e [o fenómeno] vai aumentar.

Poderemos chegar à situação que se vive na Grécia?

Se não houver medidas, vai ser uma questão de tempo. E não é a Psiquiatria que vai resolver o problema.

O que podem as pessoas fazer?

Recorrer a todos os apoios que têm, recuperar laços familiares e de amizade e o espírito comunitário que se tem perdido, fruto da migração das pessoas para os centros urbanos. Há outra questão que pode ser perigosa: a lei da mobilidade dos funcionários públicos. É preciso aprender com os erros da France Telecom, onde este foi um dos factores que causaram uma onda de suicídios. Tem que se ter muito cuidado porque estamos a falar de pessoas e não de números.

Fonte: http://www.publico.pt/Sociedade/a-agressao-dirigida-a-pessoas-no-poder-pode-aumentar-tal-como-os-suicidios-1566799?p=2

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Comportamento sexual na adolescência

O vídeo que menciono em baixo, é de dois adolescentes que filmaram cena de sexo em sala de aula numa Escola pública. A reportagem do DOMINGO ESPETACULAR (Brasil) tem cenas de sexo pouco níticas (óptimo!!!), mas o que gostaria de chamar a atenção de adolescentes, jovens e pais com a colocação deste vídeo, é a precocidade cada vez maior em que os adolescentes começam suas vidas sexuais, e a forma como se expôem, e expõem os outros.

Tirem vossas conclusões e compartilhem comigo.

Link: http://www.youtube.com/watch?v=t0Mgy-saZKU&feature=fvwrel


sexta-feira, 28 de setembro de 2012

PERDÃO PARA ALÉM DA LÓGICA

PERDÃO PARA ALÉM DA LÓGICA

"A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor..." (Rm 13.8)

As relações humanas são um grande desafio. Há pessoas mais fáceis de amar do que outras, pelos laços que nos unem ou por aquilo que consideramos certo e errado na sua actuação. Provavelmente um dos inimigos mais comuns do desenvolvimento do amor é a falta de perdão. É que perdoar exige disposição, paciência, determinação e aceitação do outro tal como é.

Lucas relata-nos um episódio que demonstrou o exercício do perdão como elemento chave para manter e suster qualquer relacionamento. O texto enfatiza uma mulher pecadora, de conduta imoral, conhecida de todos e um fariseu vestido de justiça própria, leal cumpridor da sua religião.

Aí se destacam duas grandes realidades. O pecado da mulher e a graça de Deus. O fariseu não tinha capacidade nem disposição para perdoar e o pecado que se desfez perante a graça de Jesus. A fim de o fazer reflectir sobre o que acabara de ver, Jesus propôs-lhe o caso do credor que ilibou igualmente devedores de diferentes valores. Qual deles o amará mais? A resposta foi lógica - "Aquele a quem mais perdoou". A pergunta ainda é a mesma. Será que também nós encontraremos uma resposta lógica? A lógica não alcança a dimensão do perdão.

Jesus não pretendia contabilizar pecados mas antes mostrar a profunda revelação que esta mulher adquirira do perdão de Deus. Essa é uma obra do Espírito Santo que "converte do pecado, da justiça e do juízo" e "Aquele que começou em nós a boa obra, a aperfeiçoará...". Uma obra que pode passar despercebida a toda a mentalidade carnal.

Foi o que aconteceu em duas situações com Pedro. Quando Jesus revelou que o seu destino era a cruz, ele opôs-se dizendo: "Senhor, não te faças tal coisa!" Pensamento lógico, a que Jesus respondeu: "Para trás de mim satanás, que não conheces os desígnios de Deus...". De outra vez, confrontado com o significado espiritual do perdão, questiona Jesus quanto aos limites da vontade de perdoar. Até sete? Pedro usa a lógica, Jesus responde com a revelação do amor incondicional... perdão sem limites.

A resposta de Jesus à mulher não consistiu apenas em livrá-la da vergonha do seu comportamento imoral mas em revelar-lhe amor que perdoa, renova e causa uma nova vida. A falha em compreender a dimensão do perdão de Deus para connosco, limita a nossa capacidade de perdoar os outros, e consequentemente o amor que nos identifica como discípulos de Jesus. Não permita que a lógica limite o seu perdão.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

PARCERIA PARA O SUCESSO




Desde o início, Deus disse que não era bom para o homem ficar sozinho. É a vontade de Deus para você esteja conectado a outras pessoas, não só em termos de seu cônjuge ao longo da vida, mas também nas relações em diferentes níveis, tais como negócios ou na vida da igreja.

Parceria envolve sua afinidade - aqueles que você se apega e aqueles que você alinha com. A Bíblia diz que "melhor é serem dois do que um" e você pode alcançar muito mais como uma equipa. Você não pode viver em isolamento e esperar a bênção de Deus em sua vida.

Você precisa estabelecer quais parcerias em sua vida são santas e quais são profanas. O inimigo gostaria de conectá-lo a algo pecaminoso, e construir uma aliança destrutiva para mantê-lo longe do cumprimento do o seu destino divino.

Primeiro de tudo, é a vontade de Deus que você esteja conectado ou ligado ao Corpo de Cristo. Deve ser uma de suas alianças permanentes na vida. Embora a sua parceria com Deus e com a igreja sejam alianças positivas, você precisa ter cuidado quando se trata de tomar decisões sobre outras parcerias que irá entrar.

As pessoas fazem alguns erros terríveis, através de más alianças. O ponto é que mesmo as pessoas tementes a Deus sem querer entram em alianças destrutivas e colhem as consequências.

1 - Casamento

A Bíblia nos adverte a não estarmos em jugo desigual com os incrédulos. O casamento que você decidiu servir ao Deus vivo, com quem você vai serví-lO? O casamento envolve a escolha de um parceiro em uma união espiritual poderosa.

2 - Batalha

Fazer batalha representa a sua caminhada espiritual na vida: o que você representa, acredita e faz com que você persiga. Evite o envolvimento com alguém com amargura, mágoas ou espírito negativo. Ela certamente trará consequências destrutivas para si. Você precisa saber que tipo de pessoa está em pé ao seu lado na batalha. Escolha cuidadosamente os parceiros de batalha e alinhe-se com aliados tementes a Deus.

3 - Negócios

A terceira área onde as parcerias são fundamentais envolve o seu negócio, o seu trabalho ou seu ministério. Seu propósito dado por Deus e seu destino serão afectados pelas parcerias que você constrói. Você pode estar em uma parceria de negócios com um incrédulo, e Deus ainda pode abençoá-lo, mas tem que tomar uma posição que  NÃO vai ser parte de qualquer maldade.

Se cometeu um erro na formação de umaaliança, Deus nunca vai abandoná-lo, mas irá colher o que foi semeado. Mesmo que uma pessoa piedosa possa cometer um erro em termos de uma aliança destrutiva, poderá ser sábio sobre decisões que fará no futuro, aprendendo com figuras bíblicas que formaram parcerias.

Brian Houston
(traduzido por mim)

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

OUTROS TEMPOS, OUTROS HÁBITOS


O ser humano é de hábitos. Assim, por normal, quando se acostuma a fazer algo de determinada maneira, tem muitas dificuldades em alterar esse hábito adquirido. Tanto hábitos saudáveis, como hábitos não saudáveis.

Desde que tivemos um encontro com Jesus, em que se deu o nosso novo nascimento, somos incentivados diariamente, pela Palavra de Deus, que espelha a vontade de Deus para o homem, a mudarmos de hábitos anteriormente adquiridos que fazem parte do “velho homem”, para que diariamente possam crescer, até chegar ao alvo que é sermos semelhantes ao nosso irmão mais velho – Jesus Cristo, o “varão perfeito”, à “estatura de Cristo”.

Sem dúvida que para isso, precisamos de “morrer” diariamente para nos hábitos que fazem parte do homem sem Jesus, bem como também os nossos pensamentos, vontades, sentimentos.

No princípio da nossa vida cristã foi-nos ensinados novos hábitos, que facilmente recebemos, pois estávamos vivendo o nosso “primeiro amor”. Como apaixonados que estávamos, fizemos tudo o que nos foi ensinado: assiduidade nos cultos, estudo da Palavra, oração, etc. (At 2) Contudo, aos poucos muitos cristãos têm-se deixado contaminar novamente por maus hábitos, que têm roubado o “primeiro amor” dos seus corações, conduzindo-os a viverem longe da vontade de Deus para as suas vidas, e assim têm vivido vidas sem “fervor” e “paixão”, sem sentido, de mornidão espiritual. Para eles ir à igreja, para louvar a Deus juntamente com os seus irmãos na fé, somente ao Domingo é-lhes suficiente. “Beijos ao domingo de manhã” não são suficientes para manter um relacionamento amoroso saudável com Deus. É preciso despertar a paixão novamente, o zelo, o ardor, que outrora houve nos nossos corações.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Desporto por Desporto


por João César das Neves

In DN 

A sociedade moderna, cortando as relações com o transcendente, teve de arranjar mitologias, cultos, teologias para se inspirar. O desporto, como a ciência, música e heroísmo, é um elemento central dessa espiritualidade. Os atletas alegadamente mostram o melhor do ser humano, esquecendo misérias, desgraças e maldades, promovendo a auto-superação, camaradagem, colaboração e paz. Os Jogos Olímpicos são a grande celebração mundial da mística, proclamando bem alto este evangelho.

Mas existe um abismo entre desporto e a alta competição dos certames mundiais que bate recordes. Aí a situação aproxima-se do que a sociedade moderna mais se orgulha de erradicar: a escravatura. O facto de ser voluntária e rodeada de fama não a redime. Torna-a paradoxal.

A vida dos atletas manifesta bem este paralelo. Treinos, dietas, disciplina, lesões, exaustão e sofrimento são coisas que, se fossem impostos a alguém, seriam consideradas campo de concentração. Além disso, há a rivalidade, obsessão pelas marcas, pressão psicológica, humilhações, violência moral, isolamento, exclusividade que são brutais. Até o mandamento central desta fé, levar-se a si próprio ao extremo, é vicioso, pois a virtude está no equilíbrio e moderação. A vida de atleta é, realmente, bastante miserável, destruindo a humanidade, em vez de a ampliar, como garante a mística.

O dogma oculta a verdade com um truque. Não nega a violência e angústia, mas, centrando a atenção nos vencedores, garante que tudo vale a pena perante a alegria do sucesso e a glória da vitória. Mas, ao contrário dos filmes de aventuras, os adversários vencidos não são vilões malvados. São outros atletas, que também pagaram os custos altíssimos, também forçaram e esfrangalharam a sua humanidade, tendo como única recompensa vergonha e fiasco.

A isto junta-se extrema injustiça e impiedade, oculta debaixo do rigor dos resultados. Com os níveis a que chegaram os recordes, o fracasso acontece por milésimos de segundo, centímetros, queda na pirueta, pequeno deslize, ligeira indisposição. Esse nada deita a perder anos de trabalho brutal, que valem zero. E o injustiçado, que se escravizou voluntariamente, nem sequer pode protestar contra o cronómetro, a fita métrica e evidência dos árbitros. Só tem de desaparecer e tentar outra vez, se ainda tiver idade.

Isto aponta outra evidente falha da mística: desporto é para jovens saudáveis. Uma fé que apenas dá sentido à vida a alguns durante uns anos, não presta. Os apóstolos defendem-se dizendo que desporto é para toda a vida, sendo a alta competição apenas dos mestres, como os mosteiros e eremitérios na religião. Mas no desporto, ao contrário da religião, vitória e fama fazem parte da mística. A falsidade da tese vê-se na vida posterior dos grandes atletas.

Tirando o pequeno punhado de superestrelas que vive da celebridade, à esmagadora maioria dos desportistas, mesmo grandes campeões, espera-os anos de nostalgia, anonimato, até miséria, pois muitos desperdiçaram a juventude sem aprender uma profissão útil. A mística tenta esconder a verdade, celebrando glórias passadas, mas ela por vezes emerge, como no filme Belarmino (Fernando Lopes, 1964) ou nas notícias recorrentes de ex-campeões que vendem as medalhas para comer.

É verdade que estes são precisamente os pontos em que toca o espírito olímpico. Ao contrário dos campeonatos, os Jogos dirigem-se a amadores, pessoas que praticam desporto por desporto, não por obrigação. Participar é mais importante do que vencer ou bater recordes. Esta é a teoria, muito longe da realidade. Repetidamente se ouvem os sumo sacerdotes lamentar a perda do espírito olímpico. Em grande medida, os Jogos são apenas mais um campeonato, para os mesmos profissionais que batem o circuito. Mas o mal estava na origem: se apenas interessa a prática, porquê criar medalhas e podium?

O desporto é uma excelente actividade humana, como a arte ou ciência, mas, como elas, não suporta ser erigida em finalidade de vida. O desporto só é desporto se for praticado por desporto.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

FUNDAMENTOS


Vivemos tempos em que a Igreja acrescentou tantas coisas ao Evangelho genuíno de Cristo, que vive sufocada, pesada, sem conseguir respirar… É precisamos urgentemente voltar ao início, e retirar a roupagem dos acréscimos que aos poucos – consciente ou inconscientemente – nos foram anexados.

Hoje as pessoas procuram espectáculos… Conheço onde se faz, e já presenciei, onde alguém “ora” e as pessoas caiem “empurradas”, ou até contratadas para o caso… Milagres contratados… marketing religioso! 

Satanás tem sido astuto, e tem introduzido na Igreja, sem que os cristãos se apercebam, de formas de pensar diferentes das de Jesus. Hoje nos chocamos com alguns ensinos da Bíblia, e não os aceitamos, porque nossa mente foi moldada a não aceitar… e a não ser confrontada.

A Igreja precisa ser como um “Desafio Jovem”, onde vamos para sermos confrontados, e haver mudança de vida… para melhor! E porque muitos não querem mudanças, continuam a viver no pecado… e Deus não pode abençoar!

Deus quer-nos confrontar com o nosso pecado! Confrontar-nos com os nossos hábitos adquiridos que deixaram de ser os desejáveis. Mesmo que nos doa… mesmo que nos fira… precisamos deixar Deus levar-nos outra vez à base da fé… sem anexos que ao longo de anos têm sido “maldosamente” introduzidos, a fim de que a Igreja de Cristo passe a ser uma noiva “santa, pura, sem mácula, nem ruga, imaculada”.

Precisamos voltar ao primeiro amor, onde tudo era simples, e prático. Onde podemos chorar com o que chora, sorrir com o que sorri… abraçar aquele que precisa de um abraço… dar apoio àquele que precisa de um apoio… fazendo tudo de coração… e não fabricado ou para “inglês ver”.

Hoje quero deixar algumas perguntas para analisarmos a nossa vida... Porque hoje é dia de mudança, dia de voltar aos fundamentos.

- Temos tirado tempo para ler a Bíblia?
- Somos obedientes à Palavra lida / ministrada?
- Temos tirado tempo para orar diariamente? 
- Tiramos tempo para conviver com os nossos irmãos na fé? 
- Chegamos atrasados à igreja, mas ao médico não! E por vezes faltamos sem razão, e sem dar satisfação... deixamos a liderança preocupada: "Será que está tudo bem com...?" ... sem motivo de força maior (trabalho, doença) 
- Será que é pedir muito tirar pelo menos 2 horas semanais para estar na casa de Deus?
- Tomamos a ceia do Senhor, por vezes sem pedir perdão àqueles que ofendemos, ou sem haver reconciliação com aqueles com quem estamos magoados! – “Por causa disso há muitos que estão doentes”
- Não damos valor ao dia de ceia, e faltamos…
- Honramos os “anjos” (pastores) que Deus colocou à frente da Igreja, que nos ministram a Palvra? Onde não há honra, há ruina!
- Honramos a nossa congregação? – Por vezes procuram-se outras congregações onde fazem “espectáculo” ou “marketing religioso”.  
- Temos roubado ao Senhor? Nos dízimos e ofertas… Ml 3.10
- Temos deixado que o ensino do divórcio e namoro fora dos padrões da Palavra sejam aceites?
- Temos deixado que a falta de submissão uns aos outros, no temor do Senhor, seja uma prática entre nós?
- Quantas vezes dizemos “eu sempre pensei desta forma”… e não submetemos nossos pensamentos à Palavra?

Voltemo-nos hoje para o Senhor! Arrependamo-nos dos nossos maus caminhos… e Ele endireitará a nossa vida!

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Anedotas


curtas  e  rapidinhas:
 
No hospital, diz o médico:
- O senhor é o dador de sangue?
- Não, eu sou o da dor de dentes!

Uma mulher entra numa loja de roupa e pergunta:
- Vendem camisas de noite?
- Não, de noite estamos fechados...
Vai um velhote na auto-estrada quando a mulher lhe liga.
- Sim?
- Olha, querido, tem cuidado! Deu agora nas notícias que na auto-estrada vai um carro em sentido contrário!
- Um? Eles são às dezenas!

Dois miúdos estão a conversar:
- O que é que o teu pai faz?
- É advogado.
- Sério?
- Não, um dos normais.
Numa estrada, alguns metros antes duma curva, dois frades seguravam um cartaz que dizia: " O Fim Está Próximo! Arrepende-te e Volta Para Trás!"
Nisto, passa um carro e eles mostram-lhe o cartaz.
O condutor do automóvel dá uma gargalhada, insulta-os e segue em frente.
Instantes depois ouve-se um grande estrondo para lá da curva.
Diz um dos frades para o outro:
- Olha lá... Se calhar já devíamos mudar o cartaz e escrever mesmo "A Ponte Caiu" , não?

Vai um casal a passar por um poço dos desejos.
O homem atira uma moeda lá para baixo e pede um desejo.
A mulher atira uma moeda lá para baixo, mas debruça-se demais, perde o equilíbrio e cai lá abaixo.
Diz o homem:
- Ena, e não é que resulta mesmo?

O avião contacta a torre:
- Torre, aqui Cessna 1325, piloto estudante, estou sem combustível.
Na torre, todos os mecanismos de emergência são accionados, todas as pessoas ficam atentas e já ninguém tem sequer uma chávena de café na mão.
O suor corre nalgumas faces e o controlador responde ao piloto:
- Roger, Cessna 1325. Reduza velocidade para planar. Tem contacto visual com a pista?
- Er... quer dizer... eu estou na pista... estou à espera que me venham atestar o depósito...

quinta-feira, 10 de maio de 2012

MEDICAMENTOS


Agora já podemos não ficar sujeitos ao que as Farmácias, unicamente
atentas ao lucro, nos tentam impingir.

Já podem consultar nesta base de dados o que é que querem comprar e
quanto querem pagar.

Não se esqueçam que agora a comparticipação do SNS é feita com base NO PREÇO MAIS BAIXO DO MEDICAMENTO.

Com esta "ferramenta", podemos poupar bastante dinheiro nos medicamentos.

http://www.deco.proteste.pt/saude/medicamentos-genericos-e-de-marca-compare-o-preco-s631991.htm
  

A actual educação estraga as crianças


Texto interessante, que merece uma reflexão crítica de pais e educadores/professores...
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A atual educação estraga as crianças – Eduardo Sá

Foi assim que iniciou a sua palestra no Colégio de Nossa Senhora do Alto, em Faro, uma iniciativa promovida em colaboração por aquela instituição e pelo Centro de Formação Ria Formosa sobre o "Envolvimento Parental na Escola".  

Perante um auditório com cerca de 280 pessoas, o conferencista afirmou que "a estrutura tecnocrática, em que se transformou a educação, faz mal" e criticou o "furor da formação técnica e científica" que levou ao esquecimento de que "o melhor do mundo não é a escola mas as pessoas e, em particular, as relações familiares". Lamentando a ausência de uma lei de bases para a família e para a criança, Eduardo Sá lembrou que "há aspetos muito mais importantes do que a escola na vida das crianças", como a família. "Estamos a criar uma mole de licenciados e de mestres aos 23 anos que esperamos que sejam ídolos antes dos 30 e o fundamental não é isso", lastimou, lembrando que "estamos a exigir aos nossos filhos que sejam iguais a nós: que ponham o trabalho à frente de tudo o resto", esquecendo-nos de brincar com eles.

O conferencista considerou que "criámos uma ideia absurda de desenvolvimento" e lembrou que "a vida não acaba aos 17 anos com a entrada no ensino superior". "Só os alunos que tiveram pelo menos uma negativa no seu percurso educativo é que deviam entrar no ensino superior porque estamos a criar uma geração de pessoas imunodeprimidas", defendeu, sustentando que "errar é aprender".

Eduardo Sá disse achar "uma estupidez" crermos que tecnocratas sejam "sempre mais inteligentes porque dominam a estatística", "inacreditável" que "o mundo, hoje, privilegie o número à palavra" e um "escândalo" que, "nesta sociedade do conhecimento, não perguntemos até que ponto é que mais conhecimento representou mais humanidade". "Este mundo está felizmente a morrer de morte natural. O futuro vão voltar a ser as pessoas", congratulou-se, considerando a atual crise uma "oportunidade fantástica que temos a sorte de estar a viver". "Esta crise representa o fim de um ciclo que aplaudo de pé. Este furor positivista está felizmente a morrer", complementou, considerando que "o custo do positivismo foi a burocracia e a tecnocracia"."Acho ótimo que possamos reabilitar algumas noções que parecem ferir os tecnocratas e que são preciosas para a natureza humana. Acho inacreditável que, depois do positivismo, a fé tenha passado de moda porque a fé é uma experiência de comunhão entre as pessoas", acrescentou.

Eduardo Sá defendeu que as "educações tecnológicas" possam dar lugar à "educação para o amor" como "a questão mais importante das nossas vidas". "Acho fundamental que tenhamos a coragem, a ousadia e a verticalidade de dizer que a maior parte das pessoas se sente mal-amada e acho fundamental explicar aos nossos filhos que é mentira que acertemos no amor à primeira e que é notável aquilo que se passa dentro do nosso coração", afirmou.

Neste sentido afirmou que "devia ser proibido dizermos aos nossos filhos que se deve casar para sempre".

"Sempre que namoramos mais um bocadinho, casamo-nos mais um pouco e sempre que deixamos de namorar, divorciamo-nos em suaves prestações", concretizou a provocação, considerando o casamento tão sagrado como frágil. "É uma experiência sagrada, porque duas pessoas que decidem comungar-se é uma experiência tão preciosa que é sagrada, mas é frágil porque, às vezes, os pais estão tão preocupados com a educação dos filhos que se esquecem de namorar todos os dias", lamentou, lembrando que "pais mal-amados tornam-se piores pais". "É fundamental que a relação amorosa dos pais esteja em primeiro lugar, antes da relação dos pais com as crianças", sustentou.

Eduardo Sá defendeu que "as crianças devem sair o mais tarde possível de casa" e jardins-de-infância "tendencialmente gratuitos para todos". "Não se compreende como é que a educação infantil e o ensino obrigatório não são a mesma coisa", criticou, lamentando que os governantes, "nomeadamente a propósito da crise da natalidade", não perguntem: "quanto é que uma família da classe média (se é que isso ainda existe em Portugal) precisa de ganhar para ter dois ou três filhos num jardim-de-infância".

O psicólogo defendeu ainda jardins-de-infância onde as crianças "brinquem e ouçam e contem histórias", tenham educação física, educação musical e educação visual. "O ensino básico não é muito importante senão para que, para além de tudo isto, as crianças tenham português e matemática", disse, considerando ser "mentira que as crianças não tenham competências para a aprendizagem da matemática". "É ótimo brincar com a matemática mas a matemática sem o português torna-nos estúpidos. Não consigo entender que este país não acarinhe a língua materna", criticou.

Eduardo Sá disse ainda não achar que "mais escola seja melhor escola", criticando os blocos de aulas de 90 minutos porque aulas expositivas daquela duração são "amigas dos défices de atenção". "Acho um escândalo que as crianças comecem a trabalhar às 8h, terminem às 20h e que tenham, entre blocos de 90 minutos, 10 minutos de intervalo. Quanto mais as crianças puderem brincar, mais sucessos escolares têm", defendeu, acrescentando que "os pais estão autorizados a ser vaidosos com os filhos mas proibidos de querer a criarem jovens tecnocratas de fraldas". "Devia ser proibido que as crianças saíssem do jardim-de-infância a saber ler e escrever", advertiu.

A Insólita Inversão


João César das Neves
In DN


A relevância da homossexualidade na nossa sociedade é surpreendente. Um assunto do foro privado, igual ao que sempre foi, saltou para o centro da actualidade. Mais estranha ainda a inversão de atitude. De prática condenada e repudiada passou a algo que todos se esforçam por considerar normal. Aliás, qualquer outra avaliação é inaceitável.


É verdade que, apesar dos importantes avanços na tolerância, ainda se encontram aí casos graves de discriminação e violência que devem ser denunciados e resolvidos. Mas no meio de tantos problemas sociais, económicos e políticos, vivendo-se fortes conflitos de muitos tipos, é inusitada a atenção e a inversão.


Um paralelo resolve a estranheza. O horror nazi ensinou ao Ocidente a suprema injustiça do racismo. 


Alguém que é desprezado por ser judeu, mulher ou negro sofre por algo inevitável, que não depende da sua escolha. Mas isso é muito diferente da crítica contra atitudes pessoais, como cristão, comunista ou engenheiro. Em ambos os casos, a injustiça é comparável, mas no primeiro existe pura arbitrariedade, enquanto o segundo visa actos da responsabilidade da pessoa, que deve assumir as suas escolhas. Como diz o velho provérbio jurídico, "ninguém é preso por ser ladrão, mas por ser apanhado a roubar".


A chamada "ideologia do género" tem feito o impossível para conseguir que a opção sexual seja classificada como congénita, identificando assim a homofobia com o racismo. No entanto, nesse campo, a única coisa demonstrável é a existência de uma tendência. Todos temos múltiplas inclinações pessoais, que o nosso comportamento depois promove ou contraria. Não existe no acto sexual uma necessidade inelutável. Cada um continua senhor das suas escolhas e nunca pode atribuir o seu estilo de vida a uma predeterminação genética.


Aqui surge uma segunda confusão entre discriminação e opinião. Existe realmente o crime grave de homofobia, que consiste no tratamento injusto, ou pior a agressão, a alguém por opção sexual. Isso é muito diferente da opinião que cada um possa ter sobre essa actividade. Chamando "homófobo" a quem quer que, sem prejudicar ninguém, considere a prática uma perversão, confundem-se as coisas e comete-se uma outra discriminação, aqui por delito de opinião. Também existem no mundo graves perseguições contra católicos, que não podem ser confundidas com o repúdio particular por essa religião, manifestado de forma civilizada. A fúria actual contra qualquer pessoa que não alinhe com a visão dominante da naturalidade e equivalência de todas as opções sexuais é, ela sim, uma forma grave de totalitarismo cultural.


Ultimamente, esta ideologia tornou-se institucional. Aquilo de que tratam os jornais não é sexualidade, mas decretos. O problema não é erótico, é jurídico. Esta terceira confusão vem de deduzir do repúdio da homofobia a exigência de leis que concedam a esses casais uma paridade com as famílias. O erro abandona o campo especulativo e torna-se político.


O Estado não regula amor e paixão. Se assim fosse, teria de criar muitos contratos para além do casamento. O motivo por que instituiu apenas este tem razões político-sociais, não sentimentais. De facto, a família é a célula base da sociedade, e convém que a lei a estatua, regulamentando os direitos básicos. Fora disso há múltiplas formas de amizade e relação que seguem as partes genéricas do Código Civil.


A razão do interesse jurídico está na paternidade, nascimento e educação de futuros cidadãos, que apenas a família estável realiza com qualidade. Isso não significa que o casamento só se aplique a casais férteis; também o contrato de sociedade é dirigido à produção e lucros, mas uma empresa não deixa de o ser se estiver inactiva. Estas considerações são óbvias, mas a lógica cede num tempo em que as questões da sexualidade têm impetuosidade doentia. O prazer venéreo adquiriu estatuto absoluto, e a regra suprema é "vida sexual e reprodutiva saudável, gratificante e responsável". Que significa gozo sem regras. Esta é a verdadeira causa das confusões.


CTT enviado por Luis Lopes