terça-feira, 2 de abril de 2013

Quem Disse que o Dinheiro não Compra a Felicidade?


Quem Disse que o Dinheiro não Compra a Felicidade?
por Robert J. Tamasy
Todas as culturas têm os seus provérbios – ditados populares passados de geração em geração e aceites como verdadeiros.  Alguns, contudo, não expressam necessariamente a verdade.  Vejamos, por exemplo, esta afirmação repetida frequentemente:  “Os paus e as pedras podem quebrar os ossos, mas os insultos nunca poderão ferir”.  De facto, os insultos – referências ásperas e insensíveis feitas a outras pessoas – podem ferir sim, e geralmente os danos causados perduram por muito mais tempo do que as dores físicas causadas por algum objecto.
Um outro adágio questionável diz o seguinte:  “O dinheiro não compra a felicidade”.  Ora vamos lá pensar!  Não fica feliz quando recebe um aumento de salário?  E quando recebe dinheiro que não estava à espera, isso não faz com que sinta uma certa dose de felicidade?  Não fica feliz quando descobre que o objecto que quer vender vale mais do que pensava?  Até mesmo a Bíblia reconhece que, “Com riqueza multiplicam-se os amigos;  ao pobre até o único amigo o abandona...  todos são amigos de quem dá presentes”  (Provérbios 19:4 a 6).  É claro que diante da escolha entre ter ou não dinheiro, todos escolheríamos tê-lo, não é?
A questão é como é que definimos “felicidade”.  Certa vez ouvi um locutor de rádio fazer uma excelente distinção entre felicidade e alegria:  “A felicidade”, disse ele, “envolve acontecimentos, factores externos que podem afectar-nos positiva ou negativamente;  a alegria é a sensação interna de bem-estar, que não depende do que acontece à nossa volta”.
Quando compramos um carro novo, sentimos uma grande felicidade – o cheiro característico a novo, a última palavra em acessórios e avanços tecnológicos e até mesmo a novidade de conduzir um veículo diferente.  Entretanto, se no estacionamento acontece uma amolgadela no pára-choques ou alguém abrir a porta distraidamente e nos der um toque, a nossa felicidade dissipa-se de repente.  Com o tempo, a novidade dum carro novo acaba e a nossa felicidade também se desvanece.  Portanto, é mesmo verdade que o dinheiro pode comprar a felicidade, mas não a pode manter para sempre!
A alegria pode permanecer mesmo no meio das perdas, sofrimento ou grande adversidade.  Envolve um sentimento de satisfação, realização e propósito únicos que não são diminuídos por circunstâncias externas.  É, portanto, mais correcto afirmar que o dinheiro pode comprar a felicidade, mas não consegue comprar a alegria.  A Bíblia destaca os seguintes pontos:
Visar o alvo correcto.  O dinheiro é útil, mas tem as suas limitações.  Ele não exerce qualquer valor ou influência quando chegarmos ao fim da vida.  Nessa altura, tudo o que importa é a realidade da nossa relação com Deus, e a repercussão da forma como usámos aquilo que tivemos à nossa disposição.  “As riquezas de nada servem no dia de juízo.  Só a justiça livra da condenação eterna"  (Provérbios 11:4 – versão “O Livro”).
Manter o foco sobre as coisas duráveis.  Um outro ditado popular afirma que “o que nos chega às mãos com facilidade, facilmente desaparece”.  Seria sábio dedicar todo o nosso tempo e energia na busca incansável de riquezas, quando elas podem facilmente perder-se ou nos serem tiradas?  “Não corras atrás das riquezas;  evita pôr nisso a tua ambição.  Pões nelas os olhos e já desapareceram;  até parece que elas têm asas e fogem voando pelo céu como as águias”  (Provérbios 23:4 e 5).
Acumular a verdadeira riqueza.  Se a busca da nossa vida for a alegria – realização, satisfação e propósito – pouco importa se temos muito ou nenhum dinheiro.  “Não se preocupem em juntar riquezas neste mundo, onde a traça e a ferrugem destroem e onde os ladrões assaltam e roubam.  Preocupem-se antes em juntar riquezas no céu, onde não há traça nem ferrugem para as destruir, nem ladrões para assaltar e roubar”  (Mateus 6:19 e 20).


Texto de Robert J. Tamasy , vice-presidente de comunicações da Leaders Legacy, corporação beneficente com sede em Atlanta, Georgia, USA.  Com mais de 30 anos de trabalho como jornalista, é co-autor e editor de nove livros.  Tradução de Mércia Padovani.  A equipa de revisores desta publicação é constituída por Edite e FernandoAscensoEmanuel ResinaHeike GomesJoão Borges, entre outros.
Quando outra versão não é indicada, as citações da Bíblia Sagrada são retiradas da tradução em português corrente de “a BÍBLIA para Todos”, Tradução Interconfessional.  Copyright © 1993, 2009 edição da Sociedade Bíblica de Portugal.  Usado com permissão.  Informações e contacto:  info@sociedade-biblica.pt,  www.abibliaparatodos.pt.


Questões para Reflexão ou Discussão 
1.   Conhece o ditado, “O dinheiro não compra a felicidade”?  O que é que acha da afirmação do autor ao afirmar que sim, pode muito bem comprá-la, embora não a possa manter?
2.   Como é que o dinheiro o torna feliz?  Existe alguma maneira em que ele o faça infeliz?
3.   Comente as diferenças entre felicidade e alegria!  Concorda ou discorda dessa distinção?
4.   Como é que reage às observações da Bíblia aqui apresentadas, sobre o dinheiro e as riquezas?
Se desejar considerar outras passagens sobre o tema, consulte:  Provérbios 11:18 e 28;  15:16 e 27;  18:11;  27:24;  Mateus 7:24 a 27.  (Se ainda não possui um exemplar da Bíblia sugerimos o seguinte link para consulta:  www.abibliaparatodos.pt). 

O Senhorio de Jesus Cristo

O Senhorio de Jesus Cristo

Para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai. Filipenses 2:10-11.


O fundamento da revelação do Novo Testamento é o Senhorio de Jesus Cristo e a nossa submissão a Ele.
A realização das nossas vidas ocorre debaixo do Senhorio de Jesus Cristo; mas viver sem reconhecê-Lo como Senhor, faz com que a nossa existência tenha muito pouco significado. O cristão egocêntrico é geralmente uma pessoa infeliz, raramente apreciada pelos outros ou até por si mesmo. Você não foi criado para ser o centro do seu próprio universo. Você nasceu de novo pelo Espírito Santo para servir ao Senhor Jesus Cristo. Quando somos submissos e completamente entregues a Cristo, a perfeita vontade de Deus e os propósitos Dele se cumprem em nós e através de nós. A boa, agradável e perfeita vontade de Deus é alcançada por nos apresentarmos como um sacrifício vivo. Romanos 12:1-2. O primeiro sermão proclamado na Era da Igreja diz: A esse Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo. Atos 2:36. Ao nos rendermos ao domínio de Cristo, as nossas vidas passam a ter valor, essência, significado, e objetivo. Se você não O conhece como Senhor, você experimenta frustração, derrota e imaturidade prolongada. Submissão e dedicação eliminam a confusão e os bloqueios espirituais do indivíduo que crê, e iniciam uma vida dinâmica guiada pelo Espírito. Mas não é fácil alcançar esta submissão, e ninguém pode dizer: Jesus é Senhor! senão pelo Espírito Santo. I Coríntios 12:3.

Pois, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; mas quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á. Mateus 16:25.

Deus Pai nos tirou do poder das trevas, e nos transportou para o reino do seu Filho amado. Colossenses 1:13. A fórmula para a confissão do cristão dada pelo apóstolo Paulo é:Porque, se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Romanos 10:9. Salvação pessoal deveria significar não somente a absolvição dos nossos pecados, mas deveria marcar uma mudança de lealdade — um novo Senhor e Mestre.