quinta-feira, 10 de maio de 2012

MEDICAMENTOS


Agora já podemos não ficar sujeitos ao que as Farmácias, unicamente
atentas ao lucro, nos tentam impingir.

Já podem consultar nesta base de dados o que é que querem comprar e
quanto querem pagar.

Não se esqueçam que agora a comparticipação do SNS é feita com base NO PREÇO MAIS BAIXO DO MEDICAMENTO.

Com esta "ferramenta", podemos poupar bastante dinheiro nos medicamentos.

http://www.deco.proteste.pt/saude/medicamentos-genericos-e-de-marca-compare-o-preco-s631991.htm
  

A actual educação estraga as crianças


Texto interessante, que merece uma reflexão crítica de pais e educadores/professores...
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A atual educação estraga as crianças – Eduardo Sá

Foi assim que iniciou a sua palestra no Colégio de Nossa Senhora do Alto, em Faro, uma iniciativa promovida em colaboração por aquela instituição e pelo Centro de Formação Ria Formosa sobre o "Envolvimento Parental na Escola".  

Perante um auditório com cerca de 280 pessoas, o conferencista afirmou que "a estrutura tecnocrática, em que se transformou a educação, faz mal" e criticou o "furor da formação técnica e científica" que levou ao esquecimento de que "o melhor do mundo não é a escola mas as pessoas e, em particular, as relações familiares". Lamentando a ausência de uma lei de bases para a família e para a criança, Eduardo Sá lembrou que "há aspetos muito mais importantes do que a escola na vida das crianças", como a família. "Estamos a criar uma mole de licenciados e de mestres aos 23 anos que esperamos que sejam ídolos antes dos 30 e o fundamental não é isso", lastimou, lembrando que "estamos a exigir aos nossos filhos que sejam iguais a nós: que ponham o trabalho à frente de tudo o resto", esquecendo-nos de brincar com eles.

O conferencista considerou que "criámos uma ideia absurda de desenvolvimento" e lembrou que "a vida não acaba aos 17 anos com a entrada no ensino superior". "Só os alunos que tiveram pelo menos uma negativa no seu percurso educativo é que deviam entrar no ensino superior porque estamos a criar uma geração de pessoas imunodeprimidas", defendeu, sustentando que "errar é aprender".

Eduardo Sá disse achar "uma estupidez" crermos que tecnocratas sejam "sempre mais inteligentes porque dominam a estatística", "inacreditável" que "o mundo, hoje, privilegie o número à palavra" e um "escândalo" que, "nesta sociedade do conhecimento, não perguntemos até que ponto é que mais conhecimento representou mais humanidade". "Este mundo está felizmente a morrer de morte natural. O futuro vão voltar a ser as pessoas", congratulou-se, considerando a atual crise uma "oportunidade fantástica que temos a sorte de estar a viver". "Esta crise representa o fim de um ciclo que aplaudo de pé. Este furor positivista está felizmente a morrer", complementou, considerando que "o custo do positivismo foi a burocracia e a tecnocracia"."Acho ótimo que possamos reabilitar algumas noções que parecem ferir os tecnocratas e que são preciosas para a natureza humana. Acho inacreditável que, depois do positivismo, a fé tenha passado de moda porque a fé é uma experiência de comunhão entre as pessoas", acrescentou.

Eduardo Sá defendeu que as "educações tecnológicas" possam dar lugar à "educação para o amor" como "a questão mais importante das nossas vidas". "Acho fundamental que tenhamos a coragem, a ousadia e a verticalidade de dizer que a maior parte das pessoas se sente mal-amada e acho fundamental explicar aos nossos filhos que é mentira que acertemos no amor à primeira e que é notável aquilo que se passa dentro do nosso coração", afirmou.

Neste sentido afirmou que "devia ser proibido dizermos aos nossos filhos que se deve casar para sempre".

"Sempre que namoramos mais um bocadinho, casamo-nos mais um pouco e sempre que deixamos de namorar, divorciamo-nos em suaves prestações", concretizou a provocação, considerando o casamento tão sagrado como frágil. "É uma experiência sagrada, porque duas pessoas que decidem comungar-se é uma experiência tão preciosa que é sagrada, mas é frágil porque, às vezes, os pais estão tão preocupados com a educação dos filhos que se esquecem de namorar todos os dias", lamentou, lembrando que "pais mal-amados tornam-se piores pais". "É fundamental que a relação amorosa dos pais esteja em primeiro lugar, antes da relação dos pais com as crianças", sustentou.

Eduardo Sá defendeu que "as crianças devem sair o mais tarde possível de casa" e jardins-de-infância "tendencialmente gratuitos para todos". "Não se compreende como é que a educação infantil e o ensino obrigatório não são a mesma coisa", criticou, lamentando que os governantes, "nomeadamente a propósito da crise da natalidade", não perguntem: "quanto é que uma família da classe média (se é que isso ainda existe em Portugal) precisa de ganhar para ter dois ou três filhos num jardim-de-infância".

O psicólogo defendeu ainda jardins-de-infância onde as crianças "brinquem e ouçam e contem histórias", tenham educação física, educação musical e educação visual. "O ensino básico não é muito importante senão para que, para além de tudo isto, as crianças tenham português e matemática", disse, considerando ser "mentira que as crianças não tenham competências para a aprendizagem da matemática". "É ótimo brincar com a matemática mas a matemática sem o português torna-nos estúpidos. Não consigo entender que este país não acarinhe a língua materna", criticou.

Eduardo Sá disse ainda não achar que "mais escola seja melhor escola", criticando os blocos de aulas de 90 minutos porque aulas expositivas daquela duração são "amigas dos défices de atenção". "Acho um escândalo que as crianças comecem a trabalhar às 8h, terminem às 20h e que tenham, entre blocos de 90 minutos, 10 minutos de intervalo. Quanto mais as crianças puderem brincar, mais sucessos escolares têm", defendeu, acrescentando que "os pais estão autorizados a ser vaidosos com os filhos mas proibidos de querer a criarem jovens tecnocratas de fraldas". "Devia ser proibido que as crianças saíssem do jardim-de-infância a saber ler e escrever", advertiu.

A Insólita Inversão


João César das Neves
In DN


A relevância da homossexualidade na nossa sociedade é surpreendente. Um assunto do foro privado, igual ao que sempre foi, saltou para o centro da actualidade. Mais estranha ainda a inversão de atitude. De prática condenada e repudiada passou a algo que todos se esforçam por considerar normal. Aliás, qualquer outra avaliação é inaceitável.


É verdade que, apesar dos importantes avanços na tolerância, ainda se encontram aí casos graves de discriminação e violência que devem ser denunciados e resolvidos. Mas no meio de tantos problemas sociais, económicos e políticos, vivendo-se fortes conflitos de muitos tipos, é inusitada a atenção e a inversão.


Um paralelo resolve a estranheza. O horror nazi ensinou ao Ocidente a suprema injustiça do racismo. 


Alguém que é desprezado por ser judeu, mulher ou negro sofre por algo inevitável, que não depende da sua escolha. Mas isso é muito diferente da crítica contra atitudes pessoais, como cristão, comunista ou engenheiro. Em ambos os casos, a injustiça é comparável, mas no primeiro existe pura arbitrariedade, enquanto o segundo visa actos da responsabilidade da pessoa, que deve assumir as suas escolhas. Como diz o velho provérbio jurídico, "ninguém é preso por ser ladrão, mas por ser apanhado a roubar".


A chamada "ideologia do género" tem feito o impossível para conseguir que a opção sexual seja classificada como congénita, identificando assim a homofobia com o racismo. No entanto, nesse campo, a única coisa demonstrável é a existência de uma tendência. Todos temos múltiplas inclinações pessoais, que o nosso comportamento depois promove ou contraria. Não existe no acto sexual uma necessidade inelutável. Cada um continua senhor das suas escolhas e nunca pode atribuir o seu estilo de vida a uma predeterminação genética.


Aqui surge uma segunda confusão entre discriminação e opinião. Existe realmente o crime grave de homofobia, que consiste no tratamento injusto, ou pior a agressão, a alguém por opção sexual. Isso é muito diferente da opinião que cada um possa ter sobre essa actividade. Chamando "homófobo" a quem quer que, sem prejudicar ninguém, considere a prática uma perversão, confundem-se as coisas e comete-se uma outra discriminação, aqui por delito de opinião. Também existem no mundo graves perseguições contra católicos, que não podem ser confundidas com o repúdio particular por essa religião, manifestado de forma civilizada. A fúria actual contra qualquer pessoa que não alinhe com a visão dominante da naturalidade e equivalência de todas as opções sexuais é, ela sim, uma forma grave de totalitarismo cultural.


Ultimamente, esta ideologia tornou-se institucional. Aquilo de que tratam os jornais não é sexualidade, mas decretos. O problema não é erótico, é jurídico. Esta terceira confusão vem de deduzir do repúdio da homofobia a exigência de leis que concedam a esses casais uma paridade com as famílias. O erro abandona o campo especulativo e torna-se político.


O Estado não regula amor e paixão. Se assim fosse, teria de criar muitos contratos para além do casamento. O motivo por que instituiu apenas este tem razões político-sociais, não sentimentais. De facto, a família é a célula base da sociedade, e convém que a lei a estatua, regulamentando os direitos básicos. Fora disso há múltiplas formas de amizade e relação que seguem as partes genéricas do Código Civil.


A razão do interesse jurídico está na paternidade, nascimento e educação de futuros cidadãos, que apenas a família estável realiza com qualidade. Isso não significa que o casamento só se aplique a casais férteis; também o contrato de sociedade é dirigido à produção e lucros, mas uma empresa não deixa de o ser se estiver inactiva. Estas considerações são óbvias, mas a lógica cede num tempo em que as questões da sexualidade têm impetuosidade doentia. O prazer venéreo adquiriu estatuto absoluto, e a regra suprema é "vida sexual e reprodutiva saudável, gratificante e responsável". Que significa gozo sem regras. Esta é a verdadeira causa das confusões.


CTT enviado por Luis Lopes

O Valor do Seu Trabalho

Todos os anos os Governos gastam milhões para subsidiar as pessoas que não estão a trabalhar. Muitos dos que recebem estes subsídios prefeririam estar a trabalhar. Não conseguem encontrar um emprego para o qual estão preparados. Outros não têm possibilidades de trabalhar por doença ou falta de preparação. Mas também há pessoas recebendo estes subsídios que simplesmente não querem trabalhar! O seu raciocínio é: Porquê trabalhar quando posso ficar na cama e receber o subsídio do Governo?


Algumas vezes parou para pensar PORQUÊ é que trabalha? Poderá pensar que a resposta é óbvia: para que haja comida na sua mesa! Mas o seu trabalho é muito mais. O trabalho faz parte do plano e do propósito de Deus para a sua vida. Se compreender o valor do seu trabalho, receberá muitos mais benefícios do que apenas um ganho financeiro.


Você foi criado por Deus para fazer algum tipo de trabalho. Deus trabalha... e Ele criou-O à Sua imagem... por isso Ele quer que o trabalho seja uma parte da sua vida. Mesmo no paraíso (no Jardim do Éden) Deus tinha um trabalho para Adão. (A propósito, ao contrário da opinião popular, o ajardinamento paisagístico é a profissão mais antiga).


Qual é, pois, o valor do seu trabalho?


1. O trabalho permite-me dar expressão à minha criatividade (Gn 1.26-28). Dá-me a oportunidade de pôr em prática os talentos que Deus me deu.


2. O trabalho desenvolve a minha confiança (Ec 10.10). Proporciona-me um lugar para adquirir novos conhecimentos e actualizar os antigos.


3. O trabalho forma o meu carácter (Lc 16.10-12). À medida que vou trabalhando, desenvolvo qualidades e valores do meu carácter que de outra forma não teria a oportunidade de desenvolver. Qualidades como integridade, justiça, lealdade, paciência, perdão, alegria, pontualidade, entusiasmo e colaboração.


4. O trabalho dá-me confiança (Pv 22.29). Quando trabalho, ganho um sentido de auto-respeito, honra e dignidade que resultam de um trabalho legítimo. Quando completo uma tarefa, fico com uma sensação de realização e de satisfação em relação a um trabalho bem feito, a qual não poderei ganhar de outra forma.


5. O trabalho permite-me ser caridoso (Ef 4.28). Dá-me a possibilidade de ajudar a outros menos favorecidos, com o ganho obtido.


Conclusão fundamental:


O MAIS IMPORTANTE QUE SE PODERÁ LEVAR PARA CASA QUANDO SE VEM DO TRABALHO NÃO É O VENCIMENTO (ORDENADO) - SÃO AS MODIFICAÇÕES QUE O SEU TRABALHO OPERARAM EM SI!

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Alunos filmam abuso sexual

«Alunos filmam abuso sexual a criança de 12 anos» - Correio da Manhã

Um menino de 12 anos foi forçado a praticar sexo oral a um colega da mesma idade, no interior de um escola básica do 2.º e 3.º ciclos, no concelho do Seixal. O ato sexual foi presenciado por um grupo de alunos, tendo um deles filmado tudo com o telemóvel, que foi entretanto apreendido pelas autoridades. Segundo apurou o Correio da Manhã, esta não foi a primeira vez que tal aconteceu.
 
Fonte: http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=329500

Perguntas me pairam pela cabeça:

1 - Que será depois de tudo isso dessa criança?
2 - Que traumas esta criança terá que vencer?
3 - Os culpados foram castigados? Espero que não fique somente pelo apoio psicológico à criança agredida, nem pela apreensão do telemóvel.
4 - Onde estavam os/as funcionários/as da Escola?
5 - "Presenciado por um grupo de alunos". Viram e nada fizeram. Que andam a ensinar às crianças?
6 - Ao presenciarem tal acto, não pesou na consciência de ninguém que aquilo não se faria?
7 - Será que, se fosse com algum dos "presenciadores", não gostaria de ser socorridos? Ou não se importariam que lhes acontecesse tal acto?
8 - Porque telemóveis circulam na Escola? Já deixou de haver PBX (secretaria com telefone).