sábado, 21 de novembro de 2009

Potugal está cada vez mais velho... porque será?!

A população portuguesa com mais de 65 anos aumentou substancialmente ao passar de 11,2 por cento, que se registava em 1980, para 17,4 por cento, dados divulgados agora e referentes ao ano de 2008.
Os dados divulgados agora e referentes a Portugal colocam o nosso país no topo entre os países da União Europeia, sendo desde logo seguido por Espanha com o documento a revelar ainda que uma em cada cinco pessoas tem mais de 65 anos em Portugal, Itália, Alemanha, Grécia e Suécia.

Já em relação ao país com a população mais jovem a Irlanda surge em primeiro lugar, com uma média de 35,1 anos, enquanto em Portugal a média é de 40,5 anos.

Outro dado avançado por este relatório tem a ver com a assistência às famílias com Portugal a surgir de novo entre os piores já que é o país que oferece menos assistência, com 1,2 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), estando a par da Espanha e da Itália, e abaixo da média europeia que é de 2,1 por cento do PIB.

Quanto ao nível de nascimentos o relatório do Instituto de Política da Família não coloca Portugal no pior lugar, essa posição é dada à Eslováquia, que tem o valor mais baixo da União Europeia com 1,25, enquanto ao nosso país é atribuído um "nível crítico" com uma taxa de nascimento de 1,34.

Europa numa encruzilhada
A Europa está "imersa num nunca visto Inverno Demográfico", refere o Instituto de Política Familiar, ao lembrar o défice anual de nascimentos, o aumento dos abortos e a "explosão" de divórcios.

O presidente da Federação Internacional do IPF considera mesmo que a Europa está "numa encruzilhada histórica" ao não ter apostado na família, na maternidade e na infância e mantendo auxílios insuficientes que imergiram a Europa num nunca visto Inverno demográfico com uma perspectiva devastadora e um futuro catastrófico.

O relatório refere na Europa um aumento de idosos em relação aos menores de 14 anos, o decréscimo de 775 mil nascimentos anuais numa comparação com dados de há 26 anos (menos 12,5 por cento), a realização de 1,2 milhões de abortos, a descida de mais de 725 mil casamentos por ano e um milhão de divórcios.

O IPF refere que se a pirâmide demográfica continuar a inverter-se, em 2050 a população europeia perderá 27,3 milhões de pessoas, caindo para 472 milhões, e a Alemanha será o país mais afectado.

Para inverter a situação, o IPF propõe alterações nas políticas e nas leis, reconhecimento e promoção de direitos, a criação de uma Comissão para a Família e o alargamento nos Estados-membros de ministros da Família.

Será que é com leis a favor dos abortos, e casamentos homossexuais que iremos inverter a situação? Ou apoiando os casamentos dentro dos princípios cristãos (homem e mulher) de onde virão crianças, para serem a força do país no futuro e assegurar a continuação da nação, entre outros factores?

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