quarta-feira, 29 de abril de 2009

Pedindo uma Pizza

Pedindo uma Pizza em 2009 após o implementação do novo Cartão Único

- Telefonista: Pizza Hut, boa noite!
-Cliente: Boa noite, quero encomendar pizzas...
-Telefonista: Pode-me dar o seu NIN?
- Cliente: Sim, o meu número de identificação nacional é
- 6102-1993-8456-546321
-Telefonista: Obrigada, Sr. Lacerda. Seu endereço é Av. Paes deBarros 1988 ap. 52 B, e o número de seu telefone é 5494-2366, certo?O telefone do seu escritório da Lincoln Seguros é o 5745-2302 e o seu telemóvel é 962 662566.
- Cliente: Como é que você conseguiu essas informações todas?
- Telefonista: Nós estamos ligados em rede ao Grande Sistema Central.
- Cliente: Ah, sim, é verdade! Eu queria encomendar duas pizzas umaquatro queijos e outra calabresa...
- Telefonista: Talvez não seja uma boa ideia...
- Cliente: O quê!...
- Telefonista: Consta na sua ficha médica que o Sr. sofre dehipertensão e tem a taxa de colesterol muito alta. Além disso, o seuseguro de vida proíbe categoricamente escolhas perigosas para a sua saúde.
- Cliente: É. tem razão! O que você sugere?
- Telefonista: Por que é que o Sr. não experimenta a nossa pizzaSuperlight, com tofu e rabanetes? O Sr. vai adorar!
- Cliente: Como é que você sabe que vou adorar?
- Telefonista: O Sr. consultou o site Recettes Gourmandes au Soja daBiblioteca Municipal, dia 15 de janeiro, às 14:27h, onde permaneceu ligado à rede durante 39 minutos. Daí a minha sugestão...
- Cliente: OK, está bem! Mande-me duas pizzas tamanho familiar!
- Telefonista: É a escolha certa para o Sr., sua esposa e seus 4filhos, pode ter certeza.
- Cliente: Quanto é?
- Telefonista: São 49,99.
- Cliente: Você quer o número do meu cartão de crédito?
- Telefonista: Lamento, mas o Sr. vai ter que pagar em dinheiro. O limite do seu cartão de crédito foi ultrapassado.
- Cliente: Tudo bem, eu posso ir ao Multibanco levantar dinheiroantes que chegue a pizza.
- Telefonista: Duvido que consiga, o Sr. está com o saldo negativo nobanco.
- Cliente: Meta-se na sua vida! Mande-me as pizzas que eu arranjo odinheiro. Quando é que entregam?
- Telefonista: Estamos um pouco atrasados, serão entregues em 45minutos. Se o Sr. estiver com muita pressa pode vir buscá-las, se bemque transportar duas pizzas na moto não é aconselhável, além de serperigoso...
- Cliente: Mas que história é essa, como é que você sabe que eu voude moto?
- Telefonista: Peço desculpas, mas reparei aqui que o Sr. não pagouas últimas prestações do carro e ele foi penhorado. Mas a sua motoestá paga, e então pensei que fosse utilizá-la.
- Cliente: @#%/§@&?#§/%#!!!!!!!!!!!!!
- Telefonista: Gostaria de pedir ao Sr. para não me insultar... Não se esqueça de que o Sr. já foi condenado em Julho de 2006 por desacato em público a um Agente Regional.
- Cliente: (Silêncio).
- Telefonista: Mais alguma coisa?
- Cliente: Não, é só isso... Não, espere... Não se esqueça dos 2litros de Coca-Cola que constam na promoção.
- Telefonista: Senhor, o regulamento da nossa promoção,conforme citado no artigo 095423/12, proíbe a venda de bebidas com açúcar a pessoas diabéticas...
- Cliente: Aaaaaaaahhhhhhhh!!!!!!!!!!! Vou-me atirar pela janela!!!!!
- Telefonista: E torcer um pé? O Sr. mora no rés-do-chão!

terça-feira, 7 de abril de 2009

A ÚNICA SOLUÇÃO POSSÍVEL

Faz alguns dias que o Papa Ratzinger proferiu em África algumas palavras que mexeram com algumas pessoas. Ele apelou à abstinência - com o qual concordo -, e falou contra o uso do preservativo - com o qual não concordo inteiramente.

Está provado que o preservativo é importantíssimo para uma prevenção de gravidez indesejada e proliferação das DSTs. Da maneira como está a sociedade, com toda a sua promiscuidade, é impossível não concordar com o uso do preservativo.

Contudo, ainda acredito que o único método 100% seguro é a abstinência até ao casamento, e ter um único parceiro sexual na vida, conforme princípios bíblicos... Ora vejamos algumas considerações:

Adiar a actividade sexual até o casamento com um cônjuge incontaminado é a única forma que uma pessoa pode ter a certeza absoluta de que não vai contrair uma DST. De acordo com um estudo sobre a saúde dos adolescentes, a oposição dos pais à actividade sexual e ao uso de anticoncepcionais é factor significativo na decisão de um adolescente de adiar a actividade sexual. Na verdade, essa era a norma até à “revolução sexual” da década de 60. Da mesma forma, adultos solteiros, incluindo os que tiveram experiências sexuais, devem ser encorajados a reservar o sexo para um relacionamento seguro monógamo. Adiar a actividade sexual até o casamento é o único conselho, apoiado pela pesquisa médica, que oferece protecção segura contra as DSTs e gravidez indesejável.

É importante promover uma mudança de atitude perante a sexualidade na nossa sociedade. É um crime “preservatizar” as relações sexuais. O correcto é transmutar o sexo passional em sexo dignificante, sexo com amor. Conforme já informado, o preservativo não é 100% seguro: cientistas têm denunciado a falha dos preservativos em evitar a SIDA e a gravidez, e segundo os quais o preservativo comum falha numa taxa de 40% na prevenção da gravidez e na prevenção da SIDA, já que o vírus da SIDA (HIV) é 1000* vezes mais pequeno do que um espermatozóide. Experiências científicas realizadas, e posteriormente informadas através da Imprensa Internacional, têm demonstrado que efectivamente atravessa o preservativo quer esteja em bom ou mau estado. (www.anael.org/portugues/anticonceptivos/index.html#front.htm e www.anael.org/portugues/ sexo/versey.htm)

Informação científica:
- Dimensão do espermatozóide = 10-6 metros (Os espermatozóides são as menores células humanas. Medem algo em torno de 0,0002117 cm (que é o mesmo que 1/12000 de polegada ou ainda 2,117 μm) de diâmetro.)
- Dimensão do vírus de HIV = 10-9 metros.

ALGUNS FACTOS IMPORTANTES ACERCA DO PRESERVATIVO:

- Os preservativos podem reduzir mas não eliminam os riscos de contrair DSTs. Eles reduzem o risco de contrair gonorreia em 40 a 60% (deVincenzi, I., “A Longitudinal Study of Human Immunodefiency Virus Transmission by Heterosexual Partners”, N Engi J Med, 1994; 331; pp. 341-7; Saracco, Alberto, e tal, “Man-to-Woman Sexual Transmission of HIV; Longitudinal Study of 343 Numeric Steady Partners of Infected Men”, Journal of Acquired immunodeficiency Syndrome, vol. 6, n.º 5, 1993, pp 497-502; Deschamps, M. et al (1996), Heterosexual Transmission of HIV in Haiti. Annual of Internal Medicine, 125(4), pp. 324-330).

- Os resultados mais positivos no que toca à eficácia do preservativo para prevenir a contaminação do HIV é de 90% (Cates, W. & K. M. Stone. (Março/Abril 1992) Family Planning, Sexually Transmitted Diseeases and Choice: A Literature Update – Part 1. Family Planning Perspectives. 24(2) pp. 75-84).

- O preservativo parece oferecer pouca ou nenhuma protecção contra Papilomavirus humano, uma das DSTs mais comuns e a causa de mais de 90% dos casos de cancro cervical. (Eng. T., W.T. Butler (eds) (1996) The Hidden Epidemic: Confronting Sexually Transmitted Diseases. Washington, DC; National Academy Press, pp. 2-5; Binns, B., T. Williams, J. McDowell, & R.C. Brunham (1988) Screening for Chlamydia Trachomatis Infection in a Pregnancy Counseling Clinic. American Journal of Obstetrics and Gynecology, vol. 159(5), pp. 1144-1149; blithe, M.J., B.P. Katz, B.E. Batteiger, J.A. Ganser & R.B. Jones. (1992) Recurrent Genitourinary Chlamydial Infections on Sexually Active Female Adolescents. Journal of Pedriatrics, vol 121(3), pp. 487-493 Press, pp 2-5. Binns, B., T. Williams, J. Dowell, & R.C. Brunham. (1988). Screnning for Chlamydia Trachomatis Infection in a Pregnancy Counselling Clinic. American Journal of Obstetrics and Gynecology, vol 159(5), pp 1144-1149.)

- As informações disponíveis mostram que o preservativo oferece protecção mínima contra clamídia. (Jones, E.F., and F.D. Forrest (Jan./Fev. 1992). Contraceptive Failure Rates Based on the 1998 NSFG. Family Planning Perspectives, vol. 24(1), pp. 12-19; Hatcher, R.A. et al (1998) Contraceptive techonology (17th edition), New York; Irvington).

- Cerca de 15% dos casais que usam o preservativo como anticoncepcional engravidarão no primeiro ano de uso. (deVincenzi, I., “A Longitudinal Study of Human Immunodefiency Virus Transmission by Heterosexual Partners”, N Engi J Med, 1994; 331; pp. 341-7; Saracco, Alberto, e tal, “Man-to-Woman Sexual Transmission of HIV; Longitudinal Study of 343 Numeric Steady Partners of Infected Men”, Journal of Acquired immunodeficiency Syndrome, vol. 6, n.º 5, 1993, pp 497-502).

- Pesquisas revelam que o uso mais consistente e regular do preservativo é entre casais em que um dos parceiros é seropositivo e outro não é. A pessoa que não é seropositiva corre um risco muito grande de contrair esse vírus fatal; e até mesmo entre esses casais, a pesquisa revelou que só cerca de 50% sempre usa o preservativo. (Oakley, Deborah, Ph. D. “Quality of Condom Use as Reported by Female Clients toa a Family Planning Clinic”, American Journal of Public Health, Nov. 1995, vol. 85, n.º 11, 1526-1530).

- Outra pesquisa de âmbito nacional (E.U.A.) revelou que só 5 a 17% das pessoas contactadas declararam usar o preservativo em cada encontro sexual. (Oakley, Deborah, Ph. D. “Quality of Condom Use as Reported by Female Clients toa a Family Planning Clinic”, American Journal of Public Health, Nov. 1995, vol. 85, n.º 11, 1526-1530).

- Todavia, a protecção imperfeita do preservativo contra as DSTs só é obtida com o que é chamado “uso perfeito”. “Uso perfeito” significa uso consistente (todas as vezes) e uso correcto (o que envolve um processo detalhado de colocar e usar o preservativo – imagem abaixo). Mas o facto é que os jovens que são sexualmente activos admitem que usam o preservativo só de 5 a 40% das vezes, e o usam correctamente menos da metade do tempo. (“Condom Sense: Is It Enought?” The Medical Institute. RO. Box 162306, Austin, TX 78716-2306, USA).

A evidência científica demonstra que, fora do laboratório, os preservativos não são de confiança para proteger contra o contágio da maioria das DSTs. Eles não são eficazes para reduzir o risco de infecções das trompas, ou da esterilidade, que pode resultar dessas infecções. Todavia, quando o preservativo é usado correctamente e com regularidade, ele pode reduzir o risco de se contrair HIV em 90% dos casos. Mas o Centro de Controlo de Doenças de Atlanta (EUA), observou que “se não for usado regularmente (ou seja, 100% das vezes), o preservativo não oferece muito mais protecção do que se nunca for usado”.

Vários estudos mostraram diferentes índices de fracasso do preservativo. Peritos concordam que o preservativo oferece pouca ou nenhuma protecção no caso de algumas doenças.
Convém ainda ressalvar, antes de terminar esta parte do preservativo, que segundo o Dr. F. J. MacCann, ginecologista inglês, “todos os métodos contraceptivos [inclui o preservativo] são prejudiciais para a mulher.”

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quarta-feira, 1 de abril de 2009

Dois casais especiais...

Prs. Ana e Paulo Batista - CCR Luxemburgo
Prs. Teresa e António Páscoa - CCVA Aveiro
Vos amo!