segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

PIERCINGS E TATUAGEM (1)


Vivemos um tempo em que há uma série de novidades e de novos hábitos e costumes que estão sendo impostos a toda hora pelo contacto de culturas, pela mídia, pelos famosos. Diante de tantas inovações, é natural que as pessoas que estão no mundo, mas que do mundo não são (Jo 17:16), ou seja, os que estão servindo a Jesus, fiquem atónitos e duvidosos sobre qual comportamento devem tomar para que prossigam agradando ao seu Senhor.

Muitos jovens cristãos têm se deixando influenciar pelo modismo do mundo. Alguns dizem que é necessário para evangelizar as pessoas, outros dizem que a igreja precisa mostrar que não é radical e ainda escutamos diversos absurdos.

1 – Piercings

Esse texto traz como tema principal o Piercing. Esta indumentária para o corpo surgiu na Índia há bastante tempo. Sua função é trazer mais um adorno, uma diferenciação, uma certa forma de beleza estética. Porém eles têm um significado diferente para cada parte do corpo.

Está relacionado com a religião hinduísta, com seus milhares de deuses. O piercing, para os hindus, é um objecto segundo o qual a pessoa dedica parte do seu corpo a uma determinada divindade, como que uma permissão de entrada e de domínio por parte da divindade desta parte do organismo. Portanto, a colocação de um piercing está vinculada a esta ideia de contacto espiritual com uma divindade, a uma abertura a uma determinada divindade.

É interessante observar que a palavra “to pierce/piercing” é da língua inglesa e quer dizer aquilo que penetra, que fura, que abre um buraco em alguma coisa. Assim, até mesmo a denominação deste objecto em inglês dá-nos a ideia de abertura, de retirada de obstáculo, de estabelecimento de uma comunicação, de um contacto.

Como o uso do piercing foi lançado e se disseminou entre artistas e grupos de cultura alternativa, pessoas que são confessadamente admiradoras ou vinculadas à cultura oriental, a principal fonte de inspiração para tais movimentos, notadamente a cultura indiana (que o digam os hippies e os primeiros conjuntos musicais de rock e assemelhados a partir da década de 1950), vemos que o uso do piercing entre os lançadores desta moda possui esta concepção hinduísta.

Portanto, todos os Piercings são dedicados a deuses e/ou ídolos regionais e territoriais. A partir do momento que coloca um Piercing em seu corpo está aberta a porta para actuação demoníaca, mesmo que você não queira ou não saiba que isso vai acontecer. O diabo não está nem um pouco interessado em saber qual é a sua intenção, ele não quer saber se sabe ou não o significado do que está a fazer; ele apenas usa suas artimanhas para se apoderar da sua vida.

Portanto, vou explicar um pouco dos significados dos Piercings nas partes do corpo mais comumente utilizadas para sua colocação.

O Piercing colocado no nariz significa DOMÍNIO e seu sentido no mundo espiritual é uma distorção do carácter e um direccionamento que causam rebeldia e uma autoconfiança muito exacerbada.

O Piercing nas sobrancelhas dá vazão para um APRISIONAMENTO DA MENTE, causando um bloqueio na mente de quem os usa. Para essas pessoas nada tem grande importância principalmente na vida espiritual.

O Piercing nas orelhas, muito comum, significa APRISIONAMENTOS EM ÁREAS ESPECÍFICAS do corpo, podendo ser bloqueio do sistema nervoso, sistema simpático e sistema parassimpático. As pessoas que os usam podem sofrer de problemas na coluna, útero, alterações de libido e personalidade e, também, alterações genitais.

Um dos piercings que estão mais na "moda" é colocado no umbigo. Este está na área destinada a ALIMENTAÇÃO. Serve como um local de canalização de espíritos satânicos no corpo de quem os usa. Ele representa a exposição do corpo, visto que as pessoas que os usam gostam de deixá-los à mostra.

O Piercing nos lábios significa um DOMÍNIO NA FALA; assim como o que é colocado na gengiva. As pessoas que os usam estão propensas a ter insegurança nessa área, dificuldades para uma boa comunicação, etc. Seu significado na vida dessas pessoas é como de um cabresto e pode ser representado na forma de gagueira. A diferença entre o colocado nos lábios e o que é colocado na gengiva, é que o segundo representa a LUXÚRIA.

O Piercing nos órgãos genitais traz como significa principal a PROSTITUIÇÃO. Ele pode causar um estímulo intra-uterino para actuação de espíritos nessa área causando esterilidade e outros problemas nas mulheres e, também, nos homens. Ele trás uma actuação na área da prostituição na vida das pessoas que o utilizam.

Bem, significa que todas as pessoas que você vir com esses tipos de piercings estarão manifestando esses sintomas que foram ditos? Não, nem sempre. Mas digo que, com certeza, no mundo espiritual elas estão aprisionadas de alguma forma por essas marcas que elas carregam no corpo.

O uso do piercing está relacionado com o exibicionismo corporal, ou seja, a utilização do piercing, dizem os seus próprios usuários, tem como objectivo fazer uma exaltação do corpo, favorecer a sua exibição, inclusive com finalidades de atracção física, frequentemente relacionadas ao erotismo.

Ora, toda e qualquer atitude que tenha por objecto fazer com que o corpo seja um instrumento de lascívia, de sensualismo, é totalmente contrário ao propósito bíblico do corpo como instrumento de santificação (I Ts 5:23). A Bíblia é expressa ao afirmar que nosso corpo não é um meio de favorecimento da impureza sexual (I Co 6:13,18).

Observemos, por importante, que não somos nós que estamos dando uma conotação maldosa ao uso do piercing, mas são seus próprios usuários que dão este significado para a prática. Tanto assim é que alguns dos locais de maior utilização de piercing tem sido o umbigo, as genitálias e a gengiva, locais que levam a uma exibição corporal e a uma conotação erótica evidente (alguém poderá perguntar que tem a ver a gengiva com esta conotação sensual. Segundo os hindus, a gengiva é um centro de energia, um piercing ligado directamente à libido).


O uso do piercing também, segundo especialistas, está relacionado com uma atitude de agressividade e de revolta. O objecto tem tido uma conotação de independência frente ao núcleo familiar e aos pais, uma identificação com a turma, uma demonstração de rebeldia e de auto-suficiência.


Desnecessário seria afirmar que todos estes sentimentos são contrários à sã doutrina. Jesus, enquanto jovem e adolescente, em tudo foi sujeito a sua mãe e a seu pai social (Lc 2:51), crescendo em sabedoria, em estatura e em graça para com Deus e com os homens (Lc 2:52), sendo, sobretudo, obediente a Deus em tudo, mesmo que isto significasse a morte de cruz (Fp 2:8; Jo 17:4).

Devemos ser mansos e humildes de coração, como foi nosso Senhor (Mt 11:29), procurando, sempre, ser dependentes de Deus, pedindo a Ele que sempre a Sua vontade seja realizada em nossas vidas (Mt 6:10), conscientes de que, sem Ele, nada poderemos fazer (Jo 15:5).


Mais ainda! Usar piercing é símbolo de insubmissão a pais e mães. Ora, como bem lembrou o apóstolo Paulo, o único mandamento com promessa do decálogo mosaico é, exactamente, o que determina a obediência aos pais (Ef.6:2). Assim, tem-se uma atitude de explícito desafio a um princípio ético elementar estabelecido por Deus.


Se usar piercing é transmitir aos outros ideias totalmente adversas às reveladas por Deus em Sua Palavra, nunca poderemos usar o nosso corpo como propaganda para algo que é totalmente contrário ao que cremos.

Por fim, alguns vêem no piercing uma tentativa de realce da marginalidade, ou seja, uma demonstração de desejo de uma vida alternativa, marginal, contrária à ordem estabelecida, que nada mais é do que um sentimento de revolta, é querer dizer que está contra tudo que está aí, pensamento que perpetua os movimentos de cultura alternativa ou de contra-cultura, surgidos a partir da década de 1950 no Ocidente.


Não há quem se sinta descontente com a injustiça e a iniquidade que grassa este mundo, mundo que aborrece o crente (Jo 15:18,19).


Entretanto, estes movimentos que se dizem contrários a este mundo, mas seguem o seu curso desobedecendo a Deus e mantendo a prática da iniquidade, que é a razão de ser de todos os males que denunciam.


Deste modo, querem se manter marginalizados do mundo, mas, na verdade, mantêm-se distantes e marginais de Deus, a quem, loucamente, atribuem as mazelas que resultam do pecado, que por eles não é deixado, mas adoptado e praticado em meio a seu discurso revolucionário. São pessoas que estão cegas pelo deus deste século e que se mantêm afastados de Deus (Ef 2:2,3; II Co 4:4).

Ao invés de usarmos piercing e defender uma marginalização de Deus com esta prática, busquemos pregar Jesus, a verdade que liberta do pecado (Jo 8:32-36), vivendo em comunhão com o Senhor, sendo luz do mundo e sal da terra, para que, através das nossas boas obras, os homens glorifiquem a Deus que está nos céus (Mt 5:13-16) e, pelo sangue de Cristo, derrubar toda e qualquer parede de separação entre Deus e os homens (Ef 2:16).

Diante de todos estes argumentos e fatos, podemos concluir que não há qualquer compatibilidade entre o uso de piercing e a nossa vida cristã.

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